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Rótula bagunça todo fluxo da Zona Leste neste início de noite

 

Até buzinaço em protesto pôde ser ouvido no final da tarde e início de noite, e não era pra menos. Teve motorista que levou 20 minutos para percorrer 500m; entre o portão do Parque de Exposição até em frente à rotatória, que é a grande obra, desta semana, pela Prefeitura de Alegrete.

A assinatura desta obra tem a griffe da Secretaria de Segurança e Mobilidade. O que seria para assegurar um melhor fluxo do trânsito; entre quem sai do centro em direção à Zona Leste, se transformou num caos anunciado.

A rotatória estrangulou o trânsito e recebe enxurrada de críticas nas redes sociais. Além disso trouxe erros básicos da engenharia de tráfego. Ao impor a preferencial para quem está na rótula e criar faixas de PARE na via expressa, agora, uma rua secundária como a Justo França, no sentido centro/ bairro tem prioridade sobre à avenida Tiaraju.

Nesta semana, ao atender uma ocorrência de incêndio no bairro Honório Lemes, o caminhão do Corpo de Bombeiros ficou retido por mais de 2minutos no sentido ponte/zona leste.

 

Para piorar, ainda há um quebra molas com faixa para pedestres, a seis metros deste novo funil criado na avenifa Tiaraju.

Motoristas profissionais, que são funcionários públicos em serviços essenciais, observam à sequência de erros naquela obra. Pediram sigilo no nome.

“Então lá vai minha observação, de um profissional da direção há mais de 25 anos. Opinião de quem entende um pouco das regras de trânsito.
NÃO TEM LÓGICA .
AS rótulas, por regra, dão preferencial ao veículo que primeiro acessar seu perímetro. Sendo assim, naquele caso, quem vier da rua Justo França, nos horários de pico, estes vão mofar esperando.
Outro ponto que não justifica tal rótula é o fato de que as duas travessas ( Justo França e a rua do posto Takito)  não têm fluxo necessário que justifique à obra, para priorizar o acesso dos veículos que acessam na Av Tiaraju”, observou o motorista.

Outro profissional observa que ” as rótulas, por regra, são usadas no cruzamento de vias cujos fluxos sejam similares. Substituem aos semáforos.
Não se observa tal caso no referido cruzamento”, dispara.

A coleção de erros neste ponto da avenida Tiaraju recebeu muitas críticas em três dias de funcionamento.

“Tal rotatória, do modo como foi posta, acaba por obrigar os veículos a um desvio para a direita ( no caso de quem circula pela Av Tiaraju), e esse desvio a direita leva ao encontro dos veículos que querem acessar via Justo França ou posto Takito. Então para evitar tal erro, surge outro. Colocaram uma placa de pare e faixa de pedestre na Av Tiaraju ( sentido bairro/ centro). Isto para aliviar as futuras colisões com os carros que devem acessar vindos do posto, já que eles deverão avançar sobre uma via de maior movimento e com o trânsito mais rápido”, observa o funcionário público.

Outro entrevistado foi nais contundente:

“Foi a estúpida solução. Colocar placa de parada e faixa de pedestre naquela esquina. Que baita M… fizeram”.

Outra coisa óbvia que foi inobservado pelo engenheiro de trânsito é o fato de que os veículos de emergência (SAMU, Polícia, Bombeiros) estes perdem a preferência (por lei de trânsito) ao acessarem rotatórias.

Nas rotatórias a preferência é de quem primeiro acessar, daquele que já está circulando em seu perímetro. E nos casos de urgência, os Bombeiros, Polícia, SAMU serão prejudicados, pois a via da av. TIaraju é de fluxo rápido e de maior volume.

Mas chegando- se na famigerada rotatória perde-se a preferência nos deslocamentos de emergência, isso para dar prioridade a um fluxo de acesso lateral insignificante.

Foi o que aconteceu na terça-feira, durante o deslocamento para atendimento do incêndio no bairro Honório Lemes.

Sem contar que os veículos que deslocam sentido centro / bairros, estes devem reduzir para acessar a rótula e logo adiante reduzir novamente para transpor a lombada que tem defronte a padaria.

“Isso para deslocamentos de emergência é muito restritivo. Para na rótula, arranca, sobe o giro do motor do caminhão e quando vc pensa em deslanchar na via, aí tem uma lombada logo a frente”, explicou um dos motoristas entrevistado pelo EQ.

A vida dos condutores da SAMU, também foi dificultada. Eles estão vendo uma placa de parada, mais faixa de pedestre em plena via de trânsito rápido.

“Vai ter o momento do atropelamento, da colisão devido ao regramento imposto naquele ponta da av Tiaraju”, diz um internauta durante a live Pagina 2, no facebook do EQ.

“Obstaculizar as vias de trânsito rápido para os veículos de emergência é tirar eficiência aos atendimentos. Isso o ( Eng. Trânsito) não observou.  Vai dar M… naquele ponto envolvendo um veículo de emergência. Pode apostar”, antecipa um dos condutotes de serviço emergencial.

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Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento

 Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.

 DENÚNCIA

O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.

A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.

 JULGAMENTO

De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).

“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).

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Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS

Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.

Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.

Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.

Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.

Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.

O que é a cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.

A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.

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PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo

O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_

Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE

 

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De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.

 

Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.

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