Meio Ambiente
Maior reserva ambiental da Fronteira faz aniversário
A Área de Proteção Ambiental (APA) do rio Ibirapuitã completou 29 anos de história. A unidade de conservação federal e de uso sustentável conta com uma área de 316.882,75 hectares, distribuídos entre os municípios de Alegrete, Quaraí, Rosário do Sul e Santana do Livramento. Foi criada em 20 de maio de 1992, através do Decreto Federal nº 529, protegendo uma significativa amostra do bioma pampa e parte da bacia do rio Ibirapuitã, onde vivem espécies ameaçadas.
A APA do Ibirapuitã abriga 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de extinção e 22 espécies de aves nesta mesma situação. “Hoje, mais do que nunca, é dia de parabenizar a todos que têm buscado preservar o nosso meio ambiente, tão fundamental para nossas vidas”, ressalta um post da página da Prefeitura de Alegrete.
SAIBA MAIS
Seguindo o contexto de preservação em 1992 , através do Decreto n.º 529 de 20.05.1992, foi criado o APA Ibirapuitã(Área de Proteção Ambiental Ibirapuitã), com uma área de 316.882,75 ha, atinge os seguinte municípios:
- Alegrete (15,22%)
- Quaraí (12,22%)
- Santana do Livramento (56,81%)
- Rosário do Sul (15,75%)
O desenho dos limites da APA do Ibirapuitã foi pensado de forma a abrigar a porção superior da Bacia Hidrográfica do Rio Ibirapuitã. Ela está localizada na fronteira internacional Brasil-Uruguai, na região conhecida como Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, e seu limite sul coincide com o limite internacional, não havendo acidentes geográficos (rios, vales, etc) e nem muros ou barreiras físicas separando-a do território Uruguaio.
Muitos dos aspectos da paisagem, contidas na APA são valorizados como lugares históricos, e belas paisagens. Em Alegrete o Rio Ibirapuitã, Lagoa do Parobé, Balneário do Caverá e Ruina dos Cambraias; Quaraí o Cerro do Tarumã e o Morro das Caveiras; Santana do Livramento o Parque Municipal Lago do Batuva, marcos da Divisão de Fronteira entre Brasil e Argentina. Caracterizada como estepe gramíneo-lenhosa (campo nativo) e floresta estacional decidual aluvial (mata ciliar). A fisionomia é de extensas planícies de campo limpo.
Importância
Inserida na Campanha Gaúcha,contém áreas ornitologicamente importantes, como o Parque Espinilho, os arredores do rio Ibirapuitã e o banhado São Donato. A Campanha Gaúcha conta atualmente com quatro unidades de conservação: a Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã (APAI), a Reserva Biológica do Ibirapuitã, o Parque Estadual do Espinilho e a Reserva Biológica de São Donato.
Fotos: Apa do Ibirapuitã, SEMA e arquivo digital
Meio Ambiente
Clima ameno previsto para esta sexta-feira
Apesar de temperaturas agradáveis durante o dia, espera-se frio à noite, especialmente na Serra
O Rio Grande do Sul se prepara para uma sexta-feira (08 de novembro de 2024) de tempo variável. A maior parte das cidades terá sol entre nuvens. No entanto, algumas regiões enfrentarão instabilidade. A MetSul Meteorologia informa que a nebulosidade persistirá no Norte e Nordeste do estado. Isso inclui a Grande Porto Alegre, os vales, a Serra e o Litoral Norte. Nessas áreas, espera-se garoa e chuva em partes do dia. A causa é a circulação de umidade de um ciclone na costa.
O sistema no Atlântico trará ar mais ameno para o território gaúcho. Promete um dia agradável na maior parte dos municípios. Ainda assim, prevê-se um pouco de frio à noite. Isso é especialmente verdadeiro em cidades serranas, onde as temperaturas tendem a cair mais.
A previsão do tempo afeta a rotina dos gaúchos. Influencia desde a agricultura até o planejamento de atividades ao ar livre. A instabilidade climática, característica da região, exige preparo para mudanças rápidas no tempo.
“A MetSul Meteorologia desempenha um papel vital na comunidade,” afirmou um especialista. Ajuda a minimizar os impactos dessas variações climáticas no dia a dia das pessoas.
A influência de sistemas no Atlântico sobre o clima do Rio Grande do Sul não é novidade. Esses sistemas podem trazer tanto alívio em períodos de calor intenso quanto causar instabilidades climáticas.
As condições climáticas também afetam o setor agrícola, um dos pilares da economia do estado. A previsão de chuvas, mesmo que leves, pode ser uma boa notícia para os agricultores, especialmente em períodos de seca. Por outro lado, a instabilidade e o frio noturno exigem atenção e planejamento. É necessário proteger as culturas sensíveis às baixas temperaturas.
Meio Ambiente
Rio Grande do Sul se prepara para ciclone extra-tropical
Fenômeno previsto para esta semana promete chuvas volumosas e ventos intensos em várias partes do estado, incluindo Porto Alegre
A Sala de Situação da Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu, nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), um alerta atualizado sobre a previsão do tempo para o estado. O aviso destaca a chegada de um ciclone extratropical, previsto para os dias 23 e 24 de outubro. Este fenômeno meteorológico deve trazer chuvas intensas e ventos fortes, com velocidades que podem superar 100 km/h em algumas áreas.
O ciclone é esperado para afetar diversas regiões com chuvas que podem variar de 30 a 60 mm, especialmente na campanha, oeste, missões, noroeste, norte e na região metropolitana de Porto Alegre (RMPOA). Outras áreas do estado podem ter volumes de chuva inferiores a 30 mm.
A origem deste evento climático é um sistema de baixa pressão que, ao passar pela Argentina no dia 23 de outubro, provocará chuvas moderadas a fortes, descargas elétricas, queda de granizo e temporais isolados, impactando principalmente as regiões oeste, campanha, centro, norte, nordeste, serra, Vales e RMPOA.
Para o dia 23 de outubro, os acumulados de chuva podem alcançar entre 20 e 40 mm por dia em locais como campanha, oeste, norte e Vales. Em contraste, outras regiões podem esperar volumes abaixo de 15 mm. As rajadas de vento, que representam um dos maiores riscos deste ciclone, podem chegar a 90 km/h.
A intensificação do fenômeno está prevista para o dia 24 de outubro, com a formação do ciclone extratropical ao sul do estado, juntamente com uma frente fria. Este evento trará chuvas mais intensas e ventos de 60 a 80 km/h, com tempestades em todo o Rio Grande do Sul. Em certas áreas, as rajadas de vento podem ultrapassar 100 km/h, e os acumulados de chuva podem atingir 50 mm por dia, especialmente em regiões como campanha, oeste, centro, RMPOA e norte.
No dia 25 de outubro, espera-se que o ciclone se mova para o oceano, mas os ventos ainda serão fortes no litoral, com rajadas de até 80 km/h, diminuindo ao longo do dia. A previsão também indica nebulosidade e chuva fraca na metade leste do estado.
Diante dessas condições, a Defesa Civil aconselha a população a tomar medidas de precaução durante as tempestades, como desligar aparelhos eletrônicos, fechar portas e janelas, buscar abrigo seguro e evitar áreas alagadas. Em caso de emergência, os números 190 e 193 estão disponíveis para contato.
Meio Ambiente
Céu ainda encoberto pela fumaça das queimadas na Amazônia antecipa “chuva preta”
A previsão de chuva para a região da Fronteira Oeste é para a madrugada desta quinta-feira. Enquanto isso, há um nevoeiro de partículas de fuligem que se misturam com a umidade nas nuvens deixando o ar seco e cheiro de queimada.
O céu cinza já dura três dias em Alegrete. Estas fuligens segundo os metereologistas da Metsul podem agir como núcleos de condensação, em torno dos quais as gotas de água se formam.
Isso resulta em uma chuva contaminada com poluentes, que ao cair no solo pode afetar corpos d’água, solos e vegetação. A chuva preta tem impactos visíveis no ambiente urbano.
Ela pode deixar uma camada de sujeira nas superfícies, como prédios, veículos e infraestrutura, o que pode levar à degradação dos materiais e aumentar os custos de manutenção. A relação entre fuligem e chuva preta é um indicador preocupante dos níveis de poluição atmosférica em muitas partes do mundo.
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