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Menino de 12 anos doa seu cabelo para ajudar no combate ao Câncer

É um gesto raro, mas aconteceu. Murilo Moreira Mendes, é um menino de 12 anos que sempre gostou de usar o cabelo longo e,nascido no Alegrete, nunca teve problemas em exibir sua enorme cabeleira, sendo esta muitas vezes elogiado pelo cuidado e tamanho.

Em 2013, o pai de Murilo, enviou um currículo de trabalho, para uma Usina Termoelétrica no estado do Ceará, sua qualificação garantiu a vaga de trabalho e a família partiu em direção a uma nova vida distante da terra do baita chão.

Chegando lá, oque era para ser um sonho para família, terminou se tornando um pesadelo psicológico para Murilo. Por ter o cabelo grande, muitas vezes sofria Bullying, por parte de outros meninos e até mesmo adultos, questionando sua orientação sexual e fazendo piadinhas a respeito de que todo Gaúcho seria Denorex, parece mas não é.

“Moramos alguns anos no Ceará onde de fato ele sofreu discriminação e foi humilhado em sala de aula por uma professora que inclusive chegou a falar que por ele ter a franja somente que na época era grande iria levar uma “Xuxinha” de prender cabelo de menina pra ele usar na aula, a partir disso ele se recusava a deixar o cabelo um pouco grandinho” comentou Liziane Moreira, mãe de Murilo.

Devido a pressão psicológica que vinha sofrendo, Murilo decidiu então que cortaria o cabelo e manteve seu cabelo curto até 2018, quando a família retornou ao estado, decidindo no momento que colocou os pés em solo gaúcho, que deixaria novamente seu cabelo crescer. Na escola Demétrio Ribeiro tem uma boa aceitação por parte dos colegas que dizem não imaginar ele de cabelo curto.

Dois anos se passaram e o cabelo cresceu, Murilo decidiu, então, que cortaria novamente seu cabelo, não para vender, pois algumas propostas em dinheiro já teria recebido de empresas que fabricam perucas comprando cabelos, mas cortaria para ajudar em uma nobre causa ou alguém que estivesse precisando do valor arrecadado com a venda, no tratamento de saúde.

A Aapecan (Associação de apoio a pessoas com câncer) frente a fragilidade social, econômica e emocional que a doença provoca a usuários com diagnóstico de câncer e em toda a família oferece acompanhamento com assistentes sociais e psicólogos, os quais acolhem, orientam e identificam as necessidades dos que buscam apoio em suas unidades, foi a escolhida para doação do cabelo de Murilo.

Na manhã desta Terça feira (08) Murilo foi até o Salão Terapia da Beleza, localizado na Rua Vasco Alves, onde a equipe formada por Jo Cabeleireira, Amanda e o Barbeiro Marlo, realizaram o procedimento de corte, e logo após um tratamento no novo corte do garoto.

Confira este momento no vídeo abaixo:

Murilo entregou o cabelo ao Mensageiro representante da Aapecan  Fabricio Rezer.

 

 

 

 

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Bailarina de Alegrete brilha em concurso internacional

Luísa Silveira Marques conquista prata no DANZALMA e é nomeada “Estrela do Mercosul 2024”

Luísa Silveira Marques, uma jovem bailarina de 16 anos de Alegrete, vem se destacando no cenário internacional da dança clássica. A bailarina conquistou prêmios importantes, incluindo a medalha de prata no Concurso Internacional de Dança DANZALMA, realizado em Itaqui.

 

Este evento ocorreu recentemente, onde Luísa interpretou a variação do Cisne Negro. Além do prêmio, ela recebeu o título de “Estrela do Mercosul 2024”. O reconhecimento veio após sua performance no concurso, que aconteceu em 22 de novembro de 2024, em Alegrete.

O sucesso de Luísa no DANZALMA abriu portas para novas oportunidades. Ela foi convidada para o concurso Dancers Argentina, em Corrientes, Argentina.

Lá, apresentou duas variações: Esmeralda e Cisne Negro, conquistando medalhas de bronze e prata, respectivamente. Essas conquistas resultaram em um convite especial para competir no DANZALMA Corrientes em 2025, em La Cruz, Argentina.

 

Luísa é a primeira bailarina da Escola de Dança Ballet Coppélia. Seu trabalho é fruto de uma parceria com a diretora e coreógrafa Elza Goulart, que lidera a escola há 26 anos. A colaboração entre Luísa e Elza tem sido fundamental para o reconhecimento alcançado pela jovem bailarina.

Além das premiações, Luísa recebeu convites para participar de eventos importantes, como o Dança Comigo, em Itaqui. Esses convites reafirmam sua posição como uma promessa da dança clássica.

 

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Condenação para acusado de matar por ciúmes em Alegrete

Rafael Echevarria Borba sentencia Pedro Cesar Fonseca a 23 anos de prisão após homicídio durante transmissão de futebol

Pedro Cesar Fonseca foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão por matar um homem a facadas em Alegrete, no dia 19 de novembro. O crime, ocorrido em 8 de outubro de 2023, foi motivado por ciúmes, segundo o Ministério Público.

A vítima foi atacada numa loja de conveniência durante a transmissão de um jogo de futebol. O juiz Rafael Echevarria Borba determinou o cumprimento imediato da pena e manteve Fonseca em prisão preventiva.

A decisão reflete a gravidade do ato e a importância da justiça em casos de violência.

 

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Juíz determina remoção de presos de Alegrete devido à superlotação

O Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, da Vara Adjunta de Execuções Criminais da Comarca de Alegrete, determinou, nesta segunda-feira (18/11), que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) faça as remoções de presos do Presídio Estadual de Alegrete necessárias para o cumprimento do teto de 110 pessoas recolhidas no local.

Em inspeção judicial, realizada nesta segunda-feira (18/11), foi constatada a presença de 147 presos. Segundo o magistrado, o presídio foi projetado para receber 59 pessoas, com limite de 110, que é o número de camas existentes.  Durante a enchente, devido à situação de calamidade pública, temporariamente, o teto havia sido relativizado para 140 presos.

“No que diz respeito ao Presídio Estadual de Alegrete, a situação estrutural dele é caótica. Não foram reformadas as celas nem foi feita a reforma da parte elétrica. É urgente, nesse passo, a tomada de medidas drásticas para que sejam obedecidas as decisões judiciais.  O calor na fronteira oeste está absurdo, é absolutamente insalubre dentro das celas superlotadas e, não tendo sido reformada a parte elétrica, o risco de incêndio com a utilização de ventiladores é real”, pontua o magistrado.

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