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Vaucher divulga carta em defesa do bairro Nilo Gonçalves

Desde o ano passado a empresa vem denunciando a situação insustentável para o tráfego de ônibus.

No final da noite deste domingo a Empresa Vaucher lançou uma nota intitulada carta em defesa do bairro Nilo Gonçalves. A carta abre fazendo um histórico sobre a atuação da empresa na comunidade, desde 1950, e no quarto parágrafo vai ao ponto: “Empresa Vaucher se une à comunidade do Bairro Nilo Gonçalves para clamar às autoridades por uma solução aos graves problemas lá existentes.

As contradições e desacertos entre o Poder Público e as empresas que haviam se comprometido em implementar obras de infraestrutura naquele local, desencadearam o aprofundamento da crise estrutural do Bairro, impondo enorme sacrifício à sua população. O bairro Nilo Gonçalves está abandonado há anos e, mesmo que os moradores lutem pelo resgate de sua dignidade, os deveres não cumpridos tornaram a situação INSUSTENTÁVEL.

Tornou-se impossível os ônibus trafegarem dentro do bairro. As condições horríveis das ruas, lesam a população, que já enfrenta enormes prejuízos com o esgoto a céu aberto. As vias por onde passam os ônibus estão tomadas por crateras, desníveis enormes, verdadeiros desmoronamentos, que colocam em risco a vida das pessoas e ocasionam constantes quebras de coletivos.

Alheio a isso, o Município vem impondo multas aos coletivos, sem observar que o atraso decorre da demora na zona leste da cidade, especialmente no Bairro Nilo Gonçalves, onde o tempo dentro do bairro pelas condições das ruas é maior que o de todo o percurso restante na cidade. Precisamos de uma resposta. A população do Bairro Nilo Gonçalves merece que as empresas e o Poder Público encontrem uma solução com urgentes obras.

A empresa Vaucher continua lutando pela sua comunidade e em especial pelos mais necessitados. Pretendemos continuar garantindo o transporte daquela população, mas não podemos continuar vendo o desmanche em nossos coletivos em razão do abandono daquela importante região de nossa cidade. Nós, da Empresa Vaucher estamos cumprindo nossa parte. As empresas que se comprometeram em fazer as obras não”.

A Vaucher ainda relembra no texto que “o fechamento por quase dois anos da Ponte Borges de Medeiros e o verdadeiro congelamento no preço das tarifas, resultaram no desequilíbrio financeiro, e mesmo empreendendo enormes esforços para sobrepujar os obstáculos, as dificuldades só aumentaram.

Alguns, indiferentes a essa realidade, atacaram-nos. Algumas vezes nos desequilibraram, mas não caímos. Continuamos firmes, em pé, na luta para garantir um trabalho digno a nossos profissionais. Mantivemos viva uma história de honra e amor por Alegrete. Prova disso é que em 2019 recuperamos o fôlego, dobramos nossa frota, pagamos grande parte do que devíamos a nossos heroicos trabalhadores”.

Foto de capa: Pablo Marzullo/Minuano FM

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FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE

Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS. 

No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.

“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).

📸 Cristiano Guerra

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Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.

Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada

Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.

A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.

Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.

A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.

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MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete

Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.

Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.

A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.

O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.

O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.

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