Em Campo
Produtores dos assentamentos recebem auxílio técnico da Secretaria de Agricultura e Pecuária
O primeiro dia do mês de junho ficou marcado no Assentamento Novo Alegrete, onde em visita técnica ao local, servidores da Secretaria de Agricultura e Pecuária tiveram o prazer de presenciar a montagem de estufas na propriedade do senhor Luís Alberto, produtor que já participa de projetos fomentados pelo município, a exemplo do projeto de proteção de nascentes. No verão cultivou 0,5 ha de melancia, abóbora e pepino, e neste ano mesmo com a dificuldade hídrica conseguiu também se destacar na produção de melão irrigado na área que hoje está confeccionando as estufas para iniciar a produção de hortaliças.
A construção de um túnel de 8 x 11,2 m servirá para o cultivo de alface, rúcula, couve e tempero verde, no intuito de, o mais breve possível, conseguir trazer produtos para comercialização no Espaço do Feirante. Está previsto também a construção de mais um túnel alto e alguns outros túneis baixos, a fim de ampliar a produção conforme a demanda de produtos. A ideia do produtor aliada a orientação dos técnicos da Secretaria de Agricultura e Pecuária é produzir além das hortaliças, também repolho, rabanete e beterraba.
Os Assentamentos Novo Alegrete e Unidos pela Terra, localizados no interior do município, próximo ao Passo Novo, recebem acompanhamento técnico dos servidores Heldo, Wilson, Adil e Adão na horticultura e que também se dispõem a orientar demandas em projetos futuros dentro das propriedades, além dos que já estão em andamento.
Estes produtores já almejam uma diversificação com suínos, aves, peixes, bovinos, milho, mandioca e melancia, o que para a agricultura familiar é um grande passo, e que vem de encontro ao proposto pela equipe SAP, que sempre incentivou a lucratividade das pequenas áreas, tornando o agricultor familiar um empreendedor rural.
Divulgação: Prefeitura de Alegrete
Em Campo
Palestra sobre as perspectivas do clima abre a Semana Arrozeira
Palestra sobre as perspectivas do clima abre a Semana Arrozeira
A partir desta terça-feira o Agro do RS volta o olhar para Alegrete. A Semana Arrozeira de Alegrete se transforma na referência para debates imprescindíveis ao setor produtivo que só no município representa 25% de retorno do ICMS.
O trabalho é intenso nos estandes desde ontem. As empresas preparam a decoração enquanto o auditório recebe os detalhes finais.
Um palco novo, com 11 metros já está montado. Para a primeira noite, dia 30, o professor Luiz Carlos Molion, meteorologista da Universidade Federal de Alagoas, que já esteve no ano passado e encantou com sua palestra sobre o clima, abordará desta vez, sobre Perspectivas para o Clima para 2024 e tendências para os próximos 10 anos. Será moderador Gilberto Pilecco.
Na quarta-feira, dia 31, num primeiro momento, às 19h30min, a apresentação dos resultados do Projeto Agro verde oliva e entrega dos certificados aos participantes. Logo após, apresentação dos resultados do Núcleo de Assistência Técnica (NATE) IRGA nos anos 23/24 e a entrega do Selo Ambiental, a cargo de Ivo Mello, coordenador do 9º. NATE/IRGA Alegrete.
O segundo momento, às 20h30min, palestra com Marjorie Kauffmann e Marcelo Camardelli, respectivamente secretária e secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura que vão abordar o tema “Avanços conseguidos nas políticas ambientais voltadas para o desenvolvimento do Agro”, tendo como moderadora Mônia Schluter.
Em Campo
Cientista polêmico é o plastrante de hoje à noite na Semana Arrozeira
Alegrete abre o período de programações sobre esta cultura no RS. Para um Estado que já produziu 1 milhão de hectares por safra, e que vê a queda acentuada de área, ano a ano, mas com aumento da produtividade, há o dilema anual da comercialização da safra e otimização do excedente.
Por isso mesmo, a pauta abrange desde a questão ambiental do planeta, passa pelo cenário da produção e comercialização, debaterá a segurança jurídica e encerra com o cenário político nacional.
Para uma lavoura que viu um aumento de 20% no custo dos da produção, devido aos fertilizantes que dobraram de preço, em um ano, tem agora, um produtor muito preocupado, não só com o custo, de diversas variáveis, o clima e o medo de saber o que pode acontecer contra o agro, por decisões governamentais e ratificações jurídicas contra quem produz no campo.
Política tributária, taxa de câmbio, mercado latino e americano, logística e consumo interno, são alguns dos componentes que entram na mesa quando o assunto é arroz.
Nesta terça-feira, no pavilhão de ovinos, adaptado para o evento, o professor Molion, um dos maiores especialistas mundiais neste tema, fará sua conferência.
É a segunda vez que ele participa como palestrante, e é um ícone deste segmento, sendo um crítico da tese globalista sobre o aquecimento global.
SAIBA MAIS QUEM É O PALESTRANTE
Palestrante principal desta terça-feira, na abertura….
Luiz Carlos Baldicero Molion
Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e foi fellow do Wissenschaftskolleg zu Berlin, Alemanha (1989-1990). Foi por muitos anos pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais diretor da área de ciências espaciais e atmosféricas em 1985 e diretor associado em 1986, ano em que co-coordenou um projeto de pesquisa sobre a Amazônia em parceria com cientistas da NASA. Foi diretor da Fundação para Estudos Avançados no Trópico Úmido em Manaus, professor palestrante convidado da Western Michigan University de 15 a 30 de janeiro de 2001,e delegado do Brasil na 15ª reunião da Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial em 2010. É Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas.
A Associação dos Arrozeiros estará disponibilizando a transmissão em sua página no endereço abaixo..
wLhttps://www.facebook.com/arrozeirosde.alegrete?mibextid=ZbWKwL
Em Campo
SEMANA ARROZEIRA. Pesquisador faz palestra sobre evolução do plantio
O que faz a planta evoluir? Uma boa nutrição, com certeza. Este é o tema que será explorado nesta manhã pelo professor Ibanor Aghinoni, dentro da programação da Semana Arrozeira.
O manejo, que muda constantemente, o uso racional de adubo ( a partir de novas regras) faz com que o aprendizado das pesquisas cheguem até às lavouras.
Anualmente, pesquisadores como o Professor Ibanor testam e validam produtos e estratégias de fertilização de sistemas de produção.
É sobre estas novas tecnologias e o impacto na produtividade que tecnicos e produtores estarão dialogando. Não é por acaso.
No Congresso Sulbrasileiro de Arroz Irrigado, do ano passado, realizado em Santa Maria , estas recomendações foram revisadas com a coordenação do Professor Ibanor que liderou o processo até sua aprovação na plenária do Congresso.
QUEM É O PALESTRANTE
Ibanor é uma das maiores autoridades deste tema no país.
Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (1969), mestrado em Ciência do Solo pela UFRGS (1972) e doutorado em Agronomia /Ciência do Solo – Purdue University (1979). Possui dois treinamentos de Pós-Doutorado: um na Purdue University, em 1986/87, e outro no Appalachian Soil and Water Conservation Laboratory/USDA, em 1993/94. Atualmente atua como Professor Titular no Departamento de Solos da UFRGS. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, atuando principalmente no manejo da fertilidade do solo em sistemas de produção agrícola (plantio direto e integração lavoura pecuária), envolvendo as culturas de soja, milho e arroz irrigado e bovinos de corte.
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