Cidade
Solidariedade e fe na ajuda aos atingidos pelas aguas
Diversas igrejas e congregações religiosas de Alegrete botaram o pé na água para ajudar milhares de pessoas atingidas pela enxurrada e a enchente que assola o município. A Igreja Adventista é uma delas. Além dos 40 voluntários que revezam ao longo do dia, preparando 400 lanches diários, embalando cestas básicas, indo em locais pontuais, recolhendo material de higiene, agora, para esta terça-feira, aguardam a chegada de um caminhão que atua em ações humanitárias.
Para assessorar todo este trabalho, também veio para a cidade desde sexta-feira, o pastor Diretor Regional da ADRA, Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, para gerenciar todas as atividades, principalmente este caminhão humanitário. “Estamos trazendo 5 mil refeições e uma sala de acolhimento social, e uma lavanderia industrial”, reforçou o pastor Landerson Serpa Santana.
São quatro máquinas que lavam e secam até 40kg de roupas, lençóis e colchas cada uma. O caminhão ficará em frente ao Centro Cultural. Caberá a Prefeitura encaminhar as famílias cadastradas para o atendimento.
“Podemos disponibilizar até mesmo o pátio da escola para as crianças, caso os pais achem necessário, enquanto lavam seus pertences”, disse o Diretor da ADRA/Brasil. O pastor Landerson, que atuou recentemente em missão em Bangladesh, com a ONU, junto a populações atingidas por terremos, se somou para trazer sua experiência agora em Alegrete. “Lá tem terremoto, ciclones, enxurradas e enchentes. O país foi se organizando para enfrentar com respostas rápidas e eficazes. A redução de riscos de desastres, requer muito treinamento e informação. Se este tipo de fenômeno começa a ser constante e cria um padrão, é preciso estar bem preparado para enfrenta-lo”, recomenda.
Nesta terça-feira, desembarcam mais jovens adventistas que estavam em Barretos em um encontro nacional. Um grupo inteiro de Jovens Desbravadores, que são habilitados para trabalharem em atividades emergenciais, numa espécie de escoteiros. Além disto um grupo de senhoras, também ajuda na confecção dos lanches que estão sendo distribuídos voluntariamente.
De forma imediata os adventistas estão abrandando o sofrimento de atingidos nos bairros São João, na Escola Gaspar Martins, moradores das imediações do Hemocentro e já atenderam a população do bairro Novo Lar.
“Tem que diferenciar o que são vítimas das enxurradas das vítimas da enchente. Tem muita gente que perdeu tudo com a enxurrada e já está voltando para casa. Eles perderam roupas, alimentos, móveis e precisam de material de higiene para limpar suas casas. Novo Lar e Olhos Dágua tem esta situação”, explicou a diretora da Escola Adventista Patrícia Oliveira.
DAQUI PARA FRENTE
O caminhão da ADRA ficará em Alegrete por 10 dias. “Temos que pensar na necessidade de ajudar à volta para casa. Muitos móveis perdidos. A cidade terá que ser limpa e higienizada. Há riscos de doenças, porque as águas estão contaminadas. Nosso trabalho está no início”, observou o pastor Landerson Santana.
Conta corrente S.O.S CHUVAS ALEGRETE
União sul brasileira da IASD
CNPJ 79.080.602/0005-80
BANRISUL
AG-0643
CONTA – 06.003168.0-5
ADRA ajuda os atingidos
Paulo Antonio de, teve que correr para salvar a sua própria vida na noite de 11 de janeiro e não pôde resgatar o seu gato
Ele morava com a esposa e o pai na restinga, em Alegrete
A água estava em seu peito e a situação era horrível ele se lembra
Ontem ele pode voltar e resgatar o gato, que estava quase morrendo com apenas 30 centímetros para chegar a vender
Ao receber o kit de higiene da equipe da ADRA, ele ficou grato e feliz por receber esse apoio
Sua família e outras 6 famílias vivem em uma escola pública desde a forte tempestade da última quarta-feira, 09 de janeiro.
Drama e esperança
Osmar tem o desafio de ser cadeirante em uma situação tão extrema como foi a enxurrada do último dia 9 Janeiro de 2018
Foi pouco depois da meia noite quando a forte tempestade começou
Sua esposa se levantou acordou-o e começou a colocá-lo na cadeira de rodas
Mas ela não conseguia movê-lo rápido e a água já estava em torno de 50 centímetros
Quando ela estava lutando para carregá-lo, alguns vizinhos apareceram e começaram a cuidar dele para fora de casa
Ele foi salvo a tempo
Ele ficou feliz em receber da ADRA uma cesta de alimentos e kit de higiene
Cidade
Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento
Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.
Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.
O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.
DENÚNCIA
O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.
A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.
JULGAMENTO
De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).
“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.
A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).
Cidade
Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS
Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.
Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.
Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.
Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.
Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.
O que é a cirurgia de catarata?
A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.
A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.
Cidade
PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo
O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_
Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE
.
De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.
Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.
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