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Começa a faltar combustível. Postos não conseguem carregar nas distribuidoras

No terceiro dia de paralisação dos caminhoneiros no país inteiro, tem consequências profundas no cotidiano de todas as cidades brasileiras. O Governo acenou com uma redução de apenas R$ 0,05 por litro, o que sequer chega perto da reivindicação dos caminhoneiros e que ganha simpatia de toda a população. A escalada de reajustes constantes desde fevereiro, num período em que há nítida recessão, pressionou os caminhoneiros e praticamente todos os setores da economia a protestar contra o pesado custo do combustível.

Em Alegrete, conforme a reportagem de capa do Jornal Em Questão, cerca de 7 mil cartas estão deixando de chegar à cidade desde terça-feira. Hoje o caminhão do despojo do Marfrig foi trancado na Br 290, em frente à indústria da CAAL, onde há uma  barreira. Este veículo, segundo a indústria é vital para a planta funcionar. O Marfrig abate em média 700 animais por dia na planta de Alegrete.

Pelo menos um posto de gasolina da cidade já está sem combustível. É o Charrua da rua General Sampaio com a Barão do Cerro Largo. O Em Questão ouviu ainda a empresária Citânia Lima, do Grupo Lima, que mantém uma das maiores redes de postos da região, e ela disse que existe o risco real de desabastecimento. “O Texacão tem pouco combustível. Temos ainda nos postos da cidade. A nossa base é Santa Maria e está trancada. Se não pegarmos lá, ficaremos sem combustível”, disparou.

O empresário Silvânio Lima, agora liderando a rede Origem, disse que “não estamos conseguindo carregar em Canoas desde segunda-feira, e lá é a nossa base. Uruguaiana terminou em 90% dos postos da cidade. Aqui, vai até sexta-feira, no máximo”, enfatizou.

No mesmo diapasão está a diretora da Rede Posto Primeiro no RS, Lilian Machado. “Nós ainda temos, mas a situação é preocupante, porque as nossas carretas não estão conseguindo sair de Porto Alegre”, disse.

Se nos postos de combustíveis a situação é dramática, a situação não é diferente para o transporte coletivo. O empresário Gilson Vaucher informou ao canal Em Questão, que o combustível disponível vai até esta quinta-feira, para realizar o transporte na cidade.

 

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FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE

Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS. 

No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.

“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).

📸 Cristiano Guerra

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Cidade

Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.

Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada

Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.

A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.

Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.

A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.

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Cidade

MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete

Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.

Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.

A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.

O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.

O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.

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