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PROCON da um “pito” no pessoal da Vivo. Sinal esta ruim demais

Aconteceu ontem (20), no Salão Azul do Centro Administrativo, uma reunião entre os representantes do Procon de Alegrete e Uruguaiana e a operadora Vivo de telefonia móvel.

 

O objetivo da reunião foi cobrar da operadora uma solução para as diversas reclamações que chegam ao Procon diariamente. Na ocasião, a pauta da reunião tratou sobre a falta de sinal na zona rural, planos que o consumidor não solicitou fidelidade, troca de linha sem autorização, internet sem a velocidade adquirida, aquisição de antenas particulares, impressão de faturas pelas lojas da franquia, falta de protocolos aos consumidores, reajustes sem a devida autorização dos consumidores.

 

A direção do Procon estará repassando informações mais detalhadas aos consumidores que tem procurado esclarecimentos junto ao serviço, porém, a empresa Vivo informou  que por exemplo, sobre a falta de sinal na zona rural, as operadoras de telefonia móvel, tem como diretriz da Anatel atender 80% da área urbana contínua próximo a sede municipal, não sendo responsabilidade obrigatória cobrir em áreas distantes do interior do município.

 

“A Anatel nos responsabiliza em atender apenas o sinal na área urbana contínua, não sendo obrigatória a cobertura de sinal na zona rural dos municípios. Da mesma forma, a aquisição de antenas particulares não é de forma alguma indicada pela operadora, uma vez que não temos como dar cobertura a essas áreas mais distantes, e o que acontece é que muitas dessas antenas particulares acabam “roubando” o sinal do nosso sistema.”, destacou Ana Paula de Almeida.

 

“Não houve redução alguma de sinal da operadora Vivo no município de Alegrete, tampouco o desligamento de tecnologias. O que aconteceu foi a atualização da tecnologia 2G, que migrou para as tecnologias 3G e 4G, ou seja, quem ainda utiliza chips e aparelhos da tecnologia 2G poderá ter problemas em captar esse sinal.”, comentou o engenheiro André da Silva.

 

Diante dessa situação, a empresa se comprometeu com o Procon Alegrete em fazer um levantamento e um estudo sobre as áreas do interior do município de Alegrete que estão sem o sinal da operadora.

 

“Nós podemos realizar um estudo sobre essas áreas do interior que não estão recebendo o sinal, porém é necessário analisar caso a caso. Muitas vezes o que acontece que é quando a pessoa vai adquirir uma linha ou plano, ela declara um endereço da área urbana, para onde será enviada a fatura, dentro da nossa área da cobertura e quando essa pessoa chega ao interior do município, não consegue utilizar os nossos serviços por não ser nossa área de cobertura. Por isso, solicitamos que o Procon encaminhe um relatório detalhado com as coordenadas de localização de cada usuário que realizou reclamação de estar sem sinal da operadora para verificar o que poderá estar acontecendo.”, declarou o engenheiro André da Silva.

 

O engenheiro André também explicou sobre a variação da velocidade da internet. “Essa variação pode acontecer por vários fatores, mas geralmente o que ocorre é o congestionamento da linha, quando em momentos de grande fluxo, muitas pessoas estão conectadas na rede ao mesmo tempo para assistir filmes, vídeos ou enviar conteúdo, o que acaba tornando a navegação mais lenta.”

 

Quanto às reclamações de venda de franquias, plano fidelidade, falta de protocolos aos consumidores, o gerente comercial Fabio Hirata explicou a situação. “Cabe ressaltar que a operadora Vivo teve diversos problemas com uma das lojas parceiras aqui em Alegrete, tendo sido esta loja descredenciada para prestar serviço para nossa operadora. Hoje, apenas duas lojas estão autorizadas a prestar serviço junto a Vivo. Em virtude disso, recebemos muitas reclamações de serviços realizados sem autorização e nesses casos, o Procon deve encaminhar uma declaração de próprio punho do consumidor junto com seus documentos, dizendo que ele não solicitou tal serviço, a partir daí nós revisaremos nossos arquivos e se realmente não houver protocolo de solicitação em nossos registros, será realizado o ajuste de fatura do cliente. Quanto a fidelização, ela só existe quando o cliente adquire algum aparelho.”.

 

Ao final da reunião, o engenheiro André da Silva explicou os investimentos realizados pela operadora em Alegrete. “Nós realizamos um grande investimento na cidade e região no ano de 2017, entre eles a inclusão da camada 4G, garantindo maior velocidade na transferência de dados. Então, foram instalados 8 novos pontos 4G e 8 novos pontos 3G, além de otimização de 3 sites para 4G. Para este ano ainda esta previsto a inclusão de mais 3 sites 4G.”

 

O Secretário de Desenvolvimento Econômico Jesse Trindade comentou sobre os resultados da reunião. “Nós trouxemos a operadora aqui e fizemos diversos questionamentos, cobrando uma solução para os consumidores que nos procuram com suas reclamações. Nosso objetivo é de buscar melhorias na prestação do serviço. A partir de agora iremos trabalhar junto com a operadora para resolver esses casos das reclamações do interior do município.”

 

Participaram do encontro Vice-prefeito Márcio Amaral, Secretário de Desenvolvimento Econômico Jesse Trindade, Diretor do Procon Alegrete Geferson Cambraia, Diretor do Procon Uruguaiana André Recart e Direção do Instituto Federal Farroupilha. Os representantes da operadora Vivo foram Ana Paula de Almeida (Gerente de Relacionamento com o Consumidor), André da Silva (Gerente de Engenharia e Otimização de Rede) e Fabio Hirata (Gerente Comercial da área de DD 55 e 54 das lojas físicas).

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Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento

 Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.

 DENÚNCIA

O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.

A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.

 JULGAMENTO

De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).

“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).

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Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS

Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.

Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.

Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.

Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.

Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.

O que é a cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.

A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.

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PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo

O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_

Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE

 

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De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.

 

Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.

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