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Morador reclama de lixo descartado nas margens do Arroio Capivari

Um morador, preocupado com o acúmulo de lixo nas margens do Arroio Capivari, entrou em contato com a equipe do Jornal Em Questão em busca de visibilidade para o problema. José Antônio Vaz de Juli afirma que, a cada dia, o descarte irregular só aumenta na localidade.

“Me ajude a cuidar o rio Capivari” com essa mensagem Juli publicou uma sequência de fotos em sua conta no Facebook que comprovam a situação nas margens do arroio. “A primeira chuva que vier leva tudo aquilo pra dentro do rio”, analisa.

Lixo orgânico, antena parabólica, sofá e até geladeira são deixados no local. A ocorrência já é uma velha conhecida dos moradores da região, mas se agravou na última semana – quando vários pelegos de ovelha deixados lá entraram em processo de decomposição e, consequentemente, geraram um forte cheiro. “Passo todos os dias ali, mas agora é pior com o cheiro das peles que apodrecem”, conta.

Juli, que é montador de móveis, relata que muitas pessoas não dão importância para a situação. Com os últimos descartes, ele resolveu ir até a Secretaria de Meio Ambiente em busca de auxílio.  Segundo ele, a orientação recebida foi a de tirar fotos das placas dos veículos que descartam lixo e depois retornar com as imagens para registrar a denúncia. “Eu não posso ficar o dia ali parado esperando alguém chegar. Só quero que tomem uma providência”, destaca.

 

Secretaria de Meio Ambiente pede que denúncias sejam protocoladas

Ao entrar em contato com a pasta, a secretária de Meio Ambiente, Gabriela Segabinazzi, orienta a população a protocolar o registro dessas situações na sede da Secretaria de Meio Ambiente. “O pedido deve ser registrado até para que possamos ter o controle e dar uma resposta. Basta chegar na recepção e dizer que quer fazer uma denúncia. Os atendentes são orientados para esse tipo de situação”, enfatiza.

A responsável pela pasta conta que, infelizmente, o descarte irregular é uma prática comum na cidade. Segabinazzi também explica que a secretaria fiscaliza, mas não possui estrutura para fazer a limpeza dos locais. Desta forma, atua em parceria com a Secretaria de Infraestrutura.  Ainda assim, algumas das reclamações recebidas são falsas. “Sempre que recebemos denúncias os fiscais buscam verificar, mas muitas vezes as informações não conferem”, lamenta.

Sobre o lixo nas margens do arroio, a secretária afirmou que irá se verificar a situação e tomar as medidas necessárias.

Fotos: José Antônio de Juli

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FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE

Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS. 

No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.

“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).

📸 Cristiano Guerra

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Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.

Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada

Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.

A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.

Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.

A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.

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MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete

Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.

Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.

A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.

O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.

O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.

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