Em Campo
Alertas de Mercado: Açúcar, Boi, Citros, Frango, Milho, Trigo e Soja
Açúcar
As cotações do açúcar cristal, que estão em queda no mercado spot do estado de São Paulo desde o início de junho/17, voltaram à casa dos R$ 57,00/saca de 50 kg na primeira semana de agosto – patamar que não era observado desde 5 de outubro de 2015. Segundo pesquisadores do Cepea, o recuo está atrelado à falta de chuva no estado, o que favorece a colheita da matéria-prima e aumenta a oferta de açúcar no mercado.
Nesse cenário, maiores volumes de açúcar foram negociados no spot nos últimos dias. De 31 de julho a 7 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal, cor Icumsa entre 130 e 180, recuou 2,24% fechando a R$ 57,17/saca de 50 kg nessa segunda-feira, 7.
Boi
O cenário de firmeza nos preços é cada vez mais visível na maior parte do país.
Hoje houve reajuste positivo em quinze praças, o que evidencia o cenário de recuperação para a arroba.
Com a diminuição da oferta de boiadas em decorrência da queda na qualidade das pastagens, o viés de alta no mercado do boi gordo deve se manter em curto prazo.
Em São Paulo a arroba está estável, cotada em R$ 125,00, à vista, livre de Funrural.
As escalas no estado giram em torno de cinco dias. Já é possível notar uma leve diminuição nas programações de abates das indústrias, porém nada que ainda possa interferir de maneira mais intensa no mercado.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, estabilidade frente ao último levantamento.
A carcaça de animais castrados está cotada em R$ 8,75/kg.
Citros
As cotações da laranja de mesa, que vinham em queda desde março, apresentaram sinais de recuperação nos últimos dias em São Paulo. Conforme colaboradores do Hortifruti/Cepea, o retorno das aulas favoreceu a procura pela variedade, apesar do ritmo lento. Assim, entre 31/7 e 4/8, a laranja pera teve média de R$ 16,51/cx de 40,8 kg, na árvore, alta de 3,8% frente ao período anterior. Colaboradores do Hortifruti/Cepea acreditam que os preços da pera podem seguir em alta nas próximas semanas, devido a expectativas de intensificação das entregas às grandes indústrias paulistas, o que reduziria o volume disponível no mercado.
Frango
As cotações de frango vivo se mantêm estáveis nas principais praças nesta segunda-feira (7). Em São Paulo, a cotação a R$2,50/kg completa seu 130º dia de estabilidade.
No índice de Frango para São Paulo, as cotações também permaneceram estáveis, a R$2,50/kg na granja e R$3,40/kg no atacado.
De acordo com o AviSite, o mercado do frango vivo na primeira semana do mês foi calmo, com negócios a valores inferiores, sem a típica recuperação de início de mês.
O site também destaca que Minas Gerais entra em um período de estabilidade, já que a cotação de R$2,60/kg já dura 24 dias. Entretanto, a cotação têm reagido às modulações do mercado, o que não ocorre com São Paulo.
Milho
As cotações do milho seguem em queda no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, os recuos estão atrelados ao avanço da colheita – e à consequente maior oferta –, à demanda interna enfraquecida e à redução dos preços de exportação, que torna a comercialização mais lenta no Brasil e gera, inclusive, problemas de armazenagem nas regiões com grandes produções. Na quinta-feira, 3, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas, SP) fechou a R$ 25,20/sc, o menor patamar deste ano. Na sexta, 4, o Indicador teve ligeira alta, fechando a R$ 25,76/sc.
Trigo
O movimento de alta dos preços do trigo em grão perdeu força nos últimos dias na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo pesquisadores do Cepea, a proximidade da colheita afastou moinhos do mercado interno, enfraquecendo a demanda. Além disso, o maior volume importado em julho limitou as altas do cereal. No mercado de derivados, a moagem diminuiu, reduzindo a oferta de farinha e farelo. A demanda, no entanto, esteve aquecida, impulsionando os valores da maioria dos subprodutos.
Soja
As cotações de soja e de farelo de soja caíram nesta primeira semana de agosto, refletindo as expectativas de safra cheia nos Estados Unidos, o enfraquecimento da demanda externa e aquisição de lotes apenas para entrega imediata por parte de compradores domésticos. Além disso, conforme pesquisadores do Cepea, a queda do dólar frente ao Real voltou a elevar a disparidade entre os valores pedidos e ofertados, reduzindo a liquidez interna.
Quanto ao óleo de soja, os preços caíram em menor intensidade, devido ao bom ritmo de embarques e às expectativas de demanda ainda maior por parte do setor de biodiesel no Brasil. Entre 28 de julho e 4 de agosto, o Indicador da soja ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá registrou queda expressiva de 5,2%, para R$ 68,97/sc de 60 kg na sexta-feira, 4. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná cedeu significativos 4,7% no mesmo período, a R$ 63,19/sc de 60 kg no dia 4.
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br / Avi Site e Scot Consultoria
Em Campo
Palestra sobre as perspectivas do clima abre a Semana Arrozeira
Palestra sobre as perspectivas do clima abre a Semana Arrozeira
A partir desta terça-feira o Agro do RS volta o olhar para Alegrete. A Semana Arrozeira de Alegrete se transforma na referência para debates imprescindíveis ao setor produtivo que só no município representa 25% de retorno do ICMS.
O trabalho é intenso nos estandes desde ontem. As empresas preparam a decoração enquanto o auditório recebe os detalhes finais.
Um palco novo, com 11 metros já está montado. Para a primeira noite, dia 30, o professor Luiz Carlos Molion, meteorologista da Universidade Federal de Alagoas, que já esteve no ano passado e encantou com sua palestra sobre o clima, abordará desta vez, sobre Perspectivas para o Clima para 2024 e tendências para os próximos 10 anos. Será moderador Gilberto Pilecco.
Na quarta-feira, dia 31, num primeiro momento, às 19h30min, a apresentação dos resultados do Projeto Agro verde oliva e entrega dos certificados aos participantes. Logo após, apresentação dos resultados do Núcleo de Assistência Técnica (NATE) IRGA nos anos 23/24 e a entrega do Selo Ambiental, a cargo de Ivo Mello, coordenador do 9º. NATE/IRGA Alegrete.
O segundo momento, às 20h30min, palestra com Marjorie Kauffmann e Marcelo Camardelli, respectivamente secretária e secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura que vão abordar o tema “Avanços conseguidos nas políticas ambientais voltadas para o desenvolvimento do Agro”, tendo como moderadora Mônia Schluter.
Em Campo
Cientista polêmico é o plastrante de hoje à noite na Semana Arrozeira
Alegrete abre o período de programações sobre esta cultura no RS. Para um Estado que já produziu 1 milhão de hectares por safra, e que vê a queda acentuada de área, ano a ano, mas com aumento da produtividade, há o dilema anual da comercialização da safra e otimização do excedente.
Por isso mesmo, a pauta abrange desde a questão ambiental do planeta, passa pelo cenário da produção e comercialização, debaterá a segurança jurídica e encerra com o cenário político nacional.
Para uma lavoura que viu um aumento de 20% no custo dos da produção, devido aos fertilizantes que dobraram de preço, em um ano, tem agora, um produtor muito preocupado, não só com o custo, de diversas variáveis, o clima e o medo de saber o que pode acontecer contra o agro, por decisões governamentais e ratificações jurídicas contra quem produz no campo.
Política tributária, taxa de câmbio, mercado latino e americano, logística e consumo interno, são alguns dos componentes que entram na mesa quando o assunto é arroz.
Nesta terça-feira, no pavilhão de ovinos, adaptado para o evento, o professor Molion, um dos maiores especialistas mundiais neste tema, fará sua conferência.
É a segunda vez que ele participa como palestrante, e é um ícone deste segmento, sendo um crítico da tese globalista sobre o aquecimento global.
SAIBA MAIS QUEM É O PALESTRANTE
Palestrante principal desta terça-feira, na abertura….
Luiz Carlos Baldicero Molion
Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e foi fellow do Wissenschaftskolleg zu Berlin, Alemanha (1989-1990). Foi por muitos anos pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais diretor da área de ciências espaciais e atmosféricas em 1985 e diretor associado em 1986, ano em que co-coordenou um projeto de pesquisa sobre a Amazônia em parceria com cientistas da NASA. Foi diretor da Fundação para Estudos Avançados no Trópico Úmido em Manaus, professor palestrante convidado da Western Michigan University de 15 a 30 de janeiro de 2001,e delegado do Brasil na 15ª reunião da Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial em 2010. É Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas.
A Associação dos Arrozeiros estará disponibilizando a transmissão em sua página no endereço abaixo..
wLhttps://www.facebook.com/arrozeirosde.alegrete?mibextid=ZbWKwL
Em Campo
SEMANA ARROZEIRA. Pesquisador faz palestra sobre evolução do plantio
O que faz a planta evoluir? Uma boa nutrição, com certeza. Este é o tema que será explorado nesta manhã pelo professor Ibanor Aghinoni, dentro da programação da Semana Arrozeira.
O manejo, que muda constantemente, o uso racional de adubo ( a partir de novas regras) faz com que o aprendizado das pesquisas cheguem até às lavouras.
Anualmente, pesquisadores como o Professor Ibanor testam e validam produtos e estratégias de fertilização de sistemas de produção.
É sobre estas novas tecnologias e o impacto na produtividade que tecnicos e produtores estarão dialogando. Não é por acaso.
No Congresso Sulbrasileiro de Arroz Irrigado, do ano passado, realizado em Santa Maria , estas recomendações foram revisadas com a coordenação do Professor Ibanor que liderou o processo até sua aprovação na plenária do Congresso.
QUEM É O PALESTRANTE
Ibanor é uma das maiores autoridades deste tema no país.
Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (1969), mestrado em Ciência do Solo pela UFRGS (1972) e doutorado em Agronomia /Ciência do Solo – Purdue University (1979). Possui dois treinamentos de Pós-Doutorado: um na Purdue University, em 1986/87, e outro no Appalachian Soil and Water Conservation Laboratory/USDA, em 1993/94. Atualmente atua como Professor Titular no Departamento de Solos da UFRGS. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, atuando principalmente no manejo da fertilidade do solo em sistemas de produção agrícola (plantio direto e integração lavoura pecuária), envolvendo as culturas de soja, milho e arroz irrigado e bovinos de corte.
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