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Força Tarefa de Combate aos Crimes Rurais completa um ano com mais de cem prisões

Força Tarefa de Combate aos Crimes Rurais completa um ano com mais de cem prisões

Há um ano formava-se a Força Tarefa de Combate aos Crimes Rurais e Abigeato da Polícia Civil. Com sede em Rosário do Sul, o grupo foi criado para combater os elevados números de abigeatos e demais crimes praticados contra produtores rurais e trabalhadores do campo na região. Encabeçada pelo delegado Adriano de Jesus Linhares Rodrigues, coordenador e responsável pelas investigações, a Força Tarefa é formada por mais sete agentes de polícia.

“A Força Tarefa, criada em 01/08/2016, vem realizando várias ações, por todo o Estado, com o objetivo de diminuir os índices de crimes que atingem não apenas o homem do campo, mas toda a população gaúcha, em especial na repressão de furtos (gado, arroz, soja), receptação, comércio de carne oriunda do abigeato e estelionato contra Produtores Rurais”, declarou o grupo, em nota enviada à imprensa.

Os resultados até o momento demonstram a eficácia do trabalho desses agentes. Até o dia 25 de julho, mais de cem criminosos haviam sido presos e quase 20 quadrilhas de abigeatários foram desarticuladas. Dentre as principais operações da Força Tarefa está o desmantelamento de organizações criminosas em Pelotas, que atuavam há décadas na metade sul do Estado, especializadas em carnear em média seis animais bovinos por ação criminosa. As quadrilhas, juntas, eram responsáveis pelo furto de pelo menos 800 animais.

Outro destaque foi a Operação Cooptare, que desarticulou aquela que seria a maior organização de abigeato do Rio Grande do Sul. O grupo criminoso era responsável pelo furto de mais de mil bovinos por ano, utilizando caminhões boiadeiros e levando os animais direto para frigoríficos. Nesse caso, foram cumpridos 45 mandados de prisões preventivas por abigeato.

Também se ressalta a desarticulação de uma quadrilha sediada na cidade de Cacequi, que atuava em toda metade sul do Estado, especializada no furto de defensivos agrícolas. A organização criminosa teria sido responsável pelo maior furto de produtos desse tipo dos últimos anos no estado. No interior de Dom Pedrito, eles furtaram mais de R$ 1 milhão em defensivos agrícolas de uma propriedade rural, além de duas caminhonetes Toyota Hilux. Os acusados do crime já se encontram presos preventivamente.

Durante o período em que vem atuando, a Força Tarefa já retirou de quadrilhas que atacam os produtores rurais, entre carros, carne, animais, armas, contêineres, máquinas e caminhões, entre outros, aproximadamente R$ 6 milhões. O valor deverá ser utilizado para restituir as vítimas. As ações do grupo de agentes da Polícia Civil é apontada pelo secretário de Segurança do Estado, Cezar Schirmer, como o motivo da redução de 27% das ocorrências de abigeato na comparação com 2016, segundo reportagem divulgada pela Globo.

Divulgação / Força Tarefa / Polícia Civil

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Corsan realiza vistorias para identificar ligações irregulares às redes de esgoto

A Corsan vai realizar vistorias em Alegrete para identificar ligações irregulares de água pluvial (das chuvas) à rede coletora de esgoto cloacal (doméstico) e de descarte incorreto de resíduos para fora da rede. O objetivo é evitar danos ao sistema de esgotamento sanitário e o extravasamento de dejetos nas vias públicas. As ações vão começar na próxima segunda-feira, 23, pelo Centro, e na sequência vão percorrer a Zona Sul da cidade.

As equipes irão utilizar o método de fumaça não tóxica (fumacê) nas tubulações de esgoto, aplicando na entrada dos poços de visita (aberturas nas vias) que dão acesso às canalizações e caixas de inspeção da rede. A fumaça aponta os locais onde existem conexões irregulares de água da chuva à rede de esgoto doméstico. Não há necessidade de acionar o Corpo de Bombeiros ao visualizar a fumaça.

Constatada alguma irregularidade, o proprietário do imóvel é notificado e multado. Após o recebimento, será dado o prazo de 90 dias para fazer a readequação. Caso o usuário não se adeque ao sistema, será gerada uma nova infração.

As equipes da Corsan estarão com uniforme padrão, com logo da empresa e crachá, e as vias públicas terão sinalização de segurança. As vistorias também irão ocorrer nas cidades de Barra do Quaraí, Cacequi, Dom Pedrito, Quaraí, Rosário do Sul e São Borja.

*Ações irregulares*

As redes de esgoto foram projetadas para receber apenas os dejetos domésticos. Ao misturar o escoamento da água de chuvas a essas tubulações, ocorre uma sobrecarga que desencadeia problemas como mau cheiro, retorno do esgoto para os imóveis, rompimentos e prejuízos ao meio ambiente.

 

Além da conexão direta de água de chuvas ao sistema de esgoto doméstico, outros maus hábitos, como o descarte indevido de lixo e despejo de óleo nas redes potencializam os danos. Um litro de óleo de cozinha descartado incorretamente em pias, ralos e vaso sanitário pode contaminar até 25 mil litros de água, além de causar entupimentos e l extravasamento das tubulações nas vias públicas.

*Como utilizar o sistema de esgoto doméstico corretamente*

– Não jogue lixo (cabelo, plástico, absorvente, camisinha, cigarro, fio dental, cotonetes, embalagens, entre outras) no vaso sanitário, pia ou nas caixas de esgoto;

– Limpe periodicamente as caixas de gordura e evite descartar líquidos oleosos nas mesmas;

– Mantenha as caixas de inspeção tampadas, mas acessíveis;

– Junte o resto de óleo em garrafas pet e entregue em locais de doação para reciclagem;

– Nunca conecte a rede pluvial (que recebe água de chuva) à rede de esgoto. A ligação indevida provoca transbordamento nas vias públicas e até nas residências;

– Se o esgoto doméstico vai para a rede pluvial, em vez de ser conduzido para a estação de tratamento, ele é lançado diretamente em rios, lagos e mares, causando a poluição desses mananciais.

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Abastecimento de água em bairros da Cidade Alta voltará à noite

Abastecimento de água afetado por obra da prefeitura em seis bairros será normalizado durante a noite

Os bairros Fronteira Oeste, Kennedy, Maria do Carmo, Novo Lar, Prado e Progresso, em Alegrete, estão com o fornecimento de água interrompido neste sábado, 7, em razão do rompimento de uma rede, na Rua Alberto Pasqualine, ocorrido durante obra de pavimentação feita por empresa a serviço da prefeitura.

A Corsan está trabalhando com duas equipes para fazer o reparo, devido à extensão do dano.

A normalização do abastecimento está prevista para durante a noite, de forma gradual, à medida que os reservatórios atingirem os níveis adequados de armazenamento depois do conserto.

Para mais informações, estão à disposição da comunidade os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), ligações gratuitas pelo 0800.646.6444 e WhatsApp (51) 99704-6644.

A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.

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Caso Priscila. MP pede a condenação de quatro réus por sequestro e morte da enfermeira

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) fez sua manifestação final, na segunda-feira, dia 27 de agosto, no processo judicial sobre o caso da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos, que tramita na comarca de Alegrete. Também foi pedida a condenação dos quatro réus por crime de extorsão que resultou na morte da vítima e por ocultação de cadáver.

O processo agora segue para a manifestação final das defesas dos investigados e a sentença é aguardada para o mês de outubro.

Em relação às provas, a promotora de Justiça Rochelle Jelinek, responsável pelo caso, destaca que foram meses de investigação, se esgotando todo tipo possível, como por exemplo, apreensões de celulares, quebra de sigilo telefônico, telemático (de mensagens) e bancário de todos os envolvidos.

Um dos objetivos foi verificar eventuais saques ou transferências, bem como, acessos às contas. Houve ainda delação premiada, apreensão de documentos, busca e apreensão no local do cativeiro e oitiva de dezenas de testemunhas.

A promotora ressalta que o crime não será julgado pelo júri, pois o objetivo dos réus era extorsão da vítima para obter dinheiro. Ela lembra que a pena para estes casos, ainda mais com o resultado morte, é de 24 a 30 anos de prisão, sendo maior que a pena de homicídio doloso qualificado, que é de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera ainda mais repugnante o crime de extorsão seguido de morte e por isso a pena é mais alta.

ENTENDA O CASO

No ano passado, a enfermeira veio da Irlanda para o Brasil com o objetivo de resolver pendências dos bens do inventário de seu pai. Um familiar dela acreditava que a vítima possuía grande quantia em dinheiro em suas contas bancárias e também tinha interesse em ficar com a casa do pai da enfermeira.

Inclusive, era o local onde o familiar estava residindo. Desta forma, conforme a denúncia, acionou integrantes de uma facção criminosa para sequestrar e extorquir Priscila.

No entanto, o plano acabou dando errado e a enfermeira foi morta em junho de 2023 durante o sequestro, sem ocorrer o saque do dinheiro das contas bancárias da vítima. O corpo dela foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho e a perícia concluiu que houve morte por espancamento e estrangulamento.

Em audiência judicial ocorrida em 25 de junho deste ano, uma das testemunhas do processo revelou qual dos envolvidos teria matado Priscila. Ela não havia falado anteriormente por temer represálias da facção. A testemunha relatou que o acusado, que seria o responsável pela vigília da enfermeira no cativeiro, tentou estuprá-la e acabou matando-a.

Após pedido do MPRS, o homem denunciado por ser o autor do homicídio teve prisão preventiva decretada e foi preso pelas autoridades locais. Ele foi considerado o quinto réu envolvido no caso, passando a responder processo em separado.

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