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Policia federal esteve em Alegrete e cidades de três estados

A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, deflagrou nesta quarta-feira (19/7) a Operação Ex Fumo, para reprimir a produção ilegal de cigarros e a sonegação fiscal por meio de fraude.

Cerca de 180 servidores públicos federais estão cumprindo 20 mandados judiciais de busca e apreensão e 4 mandados judiciais de prisão temporária nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

As investigações identificaram um grupo econômico com atuação há mais de uma década no setor cigarreiro, o qual permanecia em atividade por meio de complexa e ardilosa engenharia tributário-societária capaz de blindar a linha de comando e seus reais beneficiários. As diversas empresas do grupo já teriam se apropriado de cerca de R$ 2,3 bilhões dos cofres públicos em tributos. Os valores tributáveis pagos pelos contribuintes na aquisição de um maço de cigarro não eram repassados pelos fabricantes ao tesouro (o maço tem preço mínimo obrigatório de cinco reais, dos quais quatro reais são tributos).

A estratégia foi aprimorada em 2014, quando a organização criminosa contratou um expert em fraudes tributárias e passou, então, a deixar de pagar tributos por meio de compensação tributária com títulos podres da dívida pública.

As provas coletadas até o momento apontam, ainda, para a existência de uma linha paralela de cigarros, produzidos e comercializados fora dos controles da Receita Federal do Brasil. Os envolvidos são investigados pelos crimes de associação criminosa, falsificação de papéis públicos e sonegação fiscal, podendo ser condenados a até 12 anos de prisão.

O delegado Alexsander Castro de Oliveira disse que a fábrica ficava em Cajamar, na Grande São Paulo, mas tinha muitos representantes e distribuía os produtos para todo o Brasil. “Como não pagavam impostos, eles concorriam com os cigarros do Paraguai”, afirmou. Autuações da Receita no comércio exterior somam R$ 1,221 bi

De acordo com Oliveira, o esquema no Brasil funcionava de duas formas. Uma delas era fraudando o sistema da Receita Federal de contagem dos cigarros. Com isso, o grupo conseguia produzir muito mais do que era autorizado pelos órgãos competentes. O outro meio era assumir algumas dívidas tributárias e pagá-las com títulos podres da dívida pública.

A produção em Cajamar foi paralisada ontem pela Polícia Federal. “Era o maior fabricante do Brasil de cigarro de segunda linha”, explicou o delegado. O ganho foi bilionário porque esse tipo de mercadoria tem elevada tributação.

O maço do cigarro tem preço mínimo de R$ 5, mas, desse total, R$ 4 são tributos e deveriam ser recolhidos aos cofres públicos. A sonegação ocorreu com a ajuda de um expert em fraudes tributárias que foi contratado pela empresa, cujo nome ainda não foi revelado.

 

Os envolvidos serão investigados pelos crimes de associação criminosa, falsificação de papéis públicos e sonegação fiscal, podendo ser condenados cada um a até 12 anos de prisão.

Procurada, a defesa da empresa informou que ainda não tem informação do teor da acusação e que somente se manifestará após se inteirar sobre todo o processo.

Fonte: P.F. e Estadão

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Em Campo

Palestra sobre as perspectivas do clima abre a Semana Arrozeira

Palestra sobre as perspectivas do clima abre a Semana Arrozeira

A partir desta terça-feira o Agro do RS volta o olhar para Alegrete. A Semana Arrozeira de Alegrete se transforma na referência para debates imprescindíveis ao setor produtivo que só no município representa 25% de retorno do ICMS.
O trabalho é intenso nos estandes desde ontem. As empresas preparam a decoração enquanto o auditório recebe os detalhes finais.

Um palco novo, com 11 metros já está montado. Para a primeira noite, dia 30, o professor Luiz Carlos Molion, meteorologista da Universidade Federal de Alagoas, que já esteve no ano passado e encantou com sua palestra sobre o clima, abordará desta vez, sobre Perspectivas para o Clima para 2024 e tendências para os próximos 10 anos. Será moderador Gilberto Pilecco.

Na quarta-feira, dia 31, num primeiro momento, às 19h30min, a apresentação dos resultados do Projeto Agro verde oliva e entrega dos certificados aos participantes. Logo após, apresentação dos resultados do Núcleo de Assistência Técnica (NATE) IRGA nos anos 23/24 e a entrega do Selo Ambiental, a cargo de Ivo Mello, coordenador do 9º. NATE/IRGA Alegrete.

O segundo momento, às 20h30min, palestra com Marjorie Kauffmann e Marcelo Camardelli, respectivamente secretária e secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura que vão abordar o tema “Avanços conseguidos nas políticas ambientais voltadas para o desenvolvimento do Agro”, tendo como moderadora Mônia Schluter.

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Em Campo

Cientista polêmico é o plastrante de hoje à noite na Semana Arrozeira

Alegrete abre o período de programações sobre esta cultura no RS. Para um Estado que já produziu 1 milhão de hectares por safra, e que vê a queda acentuada de área, ano a ano, mas com aumento da produtividade, há o dilema anual da comercialização da safra e otimização do excedente.

Por isso mesmo, a pauta abrange desde a questão ambiental do planeta, passa pelo cenário da produção e comercialização, debaterá a segurança jurídica e encerra com o cenário político nacional.

Para uma lavoura que viu um aumento de 20% no custo dos da produção, devido aos fertilizantes que dobraram de preço, em um ano, tem agora, um produtor muito preocupado, não só com o custo, de diversas variáveis, o clima e o medo de saber o que pode acontecer contra o agro, por decisões governamentais e ratificações jurídicas contra quem produz no campo.

Política tributária, taxa de câmbio, mercado latino e americano, logística e consumo interno, são alguns dos componentes que entram na mesa quando o assunto é arroz.

Nesta terça-feira, no pavilhão de ovinos, adaptado para o evento, o professor Molion, um dos maiores especialistas mundiais neste tema, fará sua conferência.
É a segunda vez que ele participa como palestrante, e é um ícone deste segmento, sendo um crítico da tese globalista sobre o aquecimento global.

SAIBA MAIS QUEM É O PALESTRANTE

Palestrante principal desta terça-feira, na abertura….

Luiz Carlos Baldicero Molion

Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e foi fellow do Wissenschaftskolleg zu Berlin, Alemanha (1989-1990). Foi por muitos anos pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais diretor da área de ciências espaciais e atmosféricas em 1985 e diretor associado em 1986, ano em que co-coordenou um projeto de pesquisa sobre a Amazônia em parceria com cientistas da NASA. Foi diretor da Fundação para Estudos Avançados no Trópico Úmido em Manaus, professor palestrante convidado da Western Michigan University de 15 a 30 de janeiro de 2001,e delegado do Brasil na 15ª reunião da Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial em 2010. É Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas.

 

A Associação dos Arrozeiros estará disponibilizando a transmissão em sua página no endereço abaixo..

wLhttps://www.facebook.com/arrozeirosde.alegrete?mibextid=ZbWKwL

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Em Campo

SEMANA ARROZEIRA. Pesquisador faz palestra sobre evolução do plantio

O que faz a planta evoluir? Uma boa nutrição, com certeza. Este é o tema que será explorado nesta manhã pelo professor Ibanor Aghinoni, dentro da programação da Semana Arrozeira.

O manejo, que muda constantemente, o uso racional de adubo ( a partir de novas regras) faz com que o aprendizado das pesquisas cheguem até às lavouras.

Anualmente, pesquisadores como o Professor Ibanor testam e validam produtos e estratégias de fertilização de sistemas de produção.

É sobre estas novas tecnologias e o impacto na produtividade que tecnicos e produtores estarão dialogando. Não é por acaso.

No Congresso Sulbrasileiro de Arroz Irrigado, do ano passado, realizado em Santa Maria , estas recomendações foram revisadas com a coordenação do Professor Ibanor que liderou o processo até sua aprovação na plenária do Congresso.

QUEM É O PALESTRANTE

Ibanor é uma das maiores autoridades deste tema no país.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (1969), mestrado em Ciência do Solo pela UFRGS (1972) e doutorado em Agronomia /Ciência do Solo – Purdue University (1979). Possui dois treinamentos de Pós-Doutorado: um na Purdue University, em 1986/87, e outro no Appalachian Soil and Water Conservation Laboratory/USDA, em 1993/94. Atualmente atua como Professor Titular no Departamento de Solos da UFRGS. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, atuando principalmente no manejo da fertilidade do solo em sistemas de produção agrícola (plantio direto e integração lavoura pecuária), envolvendo as culturas de soja, milho e arroz irrigado e bovinos de corte.

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