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87% dos pais pretendem vacinar filhos de 6 a 11 anos, diz Datafolha


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 Criança recebendo vacina contra a Covid-19
Reprodução/Flickr

Criança recebendo vacina contra a Covid-19

Enquanto 89% dos pais de alunos de 12 a 17 anos afirmam que já vacinaram os filhos, 87% planejam imunizar as crianças de 6 a 11 — e 76% o mais rápido possível, segundo a pesquisa do Datafolha .

Apesar de formarem uma minoria, pais de crianças que não querem imunizar seus filhos têm causado disputas, até judiciais, contra escolas e redes que determinaram a obrigatoriedade da vacina na volta às aulas.

Atualmente, oito redes de ensino estaduais, como São Paulo e Bahia, determinaram o passaporte de imunização na escola. Elas não impedem que o estudante frequente as aulas, mas preveem que o Conselho Tutelar seja acionado nos casos de crianças que não estejam vacinadas.

O Colégio Pedro II, que pertence à rede federal, exige a apresentação de comprovante de vacinação até para a entrada em suas dependências, no Rio. Mas Andressa da Conceição Nogueira, mãe de uma aluna, conseguiu uma decisão do desembargador federal Marcello Granado no domingo determinando que o diretor da escola não exija o passaporte da vacina para a filha.

Ao GLOBO , o advogado da família, Paulo César Faria, relatou que a criança não foi vacinada porque a mãe e parentes tiveram “reações” após a imunização. Em nota, o colégio informou que a “decisão do desembargador será acatada pela instituição” e aplica-se somente no caso da aluna.

Dados preliminares apontam que a variante ômicron aumentou o número de casos em crianças. Boletim epidemiológico do Rio de 24 de janeiro mostra que houve cerca de cinco vezes mais internações de pacientes de até 11 anos por Covid-19 em dezembro e janeiro do que na segunda onda da pandemia causada pelas variantes gama e delta.

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Além disso, enquanto o debate sobre  vacinação infantil se arrastava ao longo de 20 dias no governo federal, o Brasil registrou ao menos seis mortes e 124 casos graves de Covid-19 na faixa etária de 5 a 11 anos, o que representa um letalidade de 4,83%. Na média, é como se uma criança tivesse morrido a cada três dias, mostra levantamento do GLOBO.

De acordo com a Fiocruz, a vacinação infantil foi considerada segura, capaz de produzir defesas e eficaz para a faixa etária de 5 a 11 anos.

Segundo o presidente do departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri, o passaporte de vacinação é importante para a conscientização sobre a doença e a proteção individual das crianças, parentes e profissionais da educação.

“É importante lembrar ainda que crianças estão em processo de formação, e incentivar a vacinação tem um caráter educativo”, diz.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski proibiu ontem o governo federal de ampliar o escopo do Disque 100 “fora de suas finalidades institucionais”, para impedir o canal de receber queixas de pessoas contrárias às vacinas que se sintam discriminadas. A possibilidade foi aberta por uma nota técnica do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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