Cidade
Ruas de concreto. Experimentos Prematuros Levantam Dúvidas Sobre Durabilidade e Custos
A iniciativa, impulsionada por indústrias de cimento e concreto, busca alternativas de pavimentação, mas enfrenta críticas quanto à aplicação de padrões técnicos
Seis meses após a implementação de pavimentos de concreto em vias urbanas de municípios gaúchos, projetos-piloto em Itaqui e Santo Ângelo já apresentam sinais de desgaste. Estes episódios concretos levantam dúvidas sobre a eficácia e a viabilidade da técnica, em contraponto ao asfalto tradicional.
As obras, que visavam demonstrar a durabilidade do concreto, exibem patologias como rachaduras, desníveis e falhas nas juntas de dilatação, conforme mostram fotos apresentadas durante coletiva nesta segunda-feira.
Especialistas apontam que a redução de camadas de base, motivada pela busca de economia, compromete a vida útil dos pavimentos, que poderiam durar anos se seguissem protocolos de padrões técnicos já conhecidos na engenharia de pavimentação.
A intervenção em Alegrete, que se apresenta como um experimento, também enfrenta questionamentos. A exemplo de Itaqui e Santo Ângelo, o projeto não segue os padrões técnicos exigidos, com a remoção da camada de macadame e a redução da espessura do concreto.
A falta de barras de transferência, que auxiliam na distribuição de cargas, também é apontada como um fator de risco.
Durante coletiva de imprensa, a secretária municipal de Planejamento, que possui formação em engenharia civil, afirmou que o projeto seguirá o memorial descritivo original, mesmo após a necessidade de refazer parte do pavimento devido a danos causados por veículos.
A decisão de manter as medidas estruturais, mesmo com a redução da espessura, visa baratear os custos, que ainda se mostram superiores aos do asfalto.
A Universidade Federal do Pampa (Unipampa), que figura como parceira no projeto, confirmou que não acompanha a execução das obras. A instituição se limitará a analisar os resultados do experimento, comparando o desempenho do concreto e do asfalto.
A ausência de acompanhamento técnico levanta dúvidas sobre a validade do experimento e a possibilidade de replicar os resultados em outras vias.
A situação em Alegrete reacende o debate sobre a viabilidade do concreto como alternativa de pavimentação. A experiência em Itaqui e Santo Ângelo, somada aos questionamentos sobre o projeto em Alegrete, levanta dúvidas sobre a durabilidade e os custos da técnica, bem como a necessidade de rigor técnico na execução de obras públicas.
Cidade
Alegrete está entre os locais de risco de exploração sexual de criancas e adolescentes no RS
Os dados são relativos ao biênio 2023 e 2024 e estão incluídos no portal da ferramenta SmartLab de monitoramento, projeto conjunto entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Desses pontos, foi constatada exploração sexual de crianças e adolescentes em 12 deles.
O número de locais considerados vulneráveis no período 2023/2024 diminuiu em relação ao biênio anterior, no qual foram mapeados 967 pontos em todo o Estado. O levantamento considera “pontos vulneráveis” aqueles que apresentam características passíveis de aumentar o risco de ocorrências, como ausência de atuação do Conselho Tutelar ou a existência de pontos de prostituição, de consumo de drogas e bebidas alcoólicas.
Pontos de parada em rodovias, como hotéis, motéis, postos de abastecimento também fazem parte do levantamento. Neste domingo (18), é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
No Rio Grande do Sul, a cidade com mais pontos de risco em números absolutos é Uruguaiana, com 38 pontos identificados. Entre as regiões abrangidas pelas unidades do MPT no Interior, outros municípios abarcados pela Procuradoria do Trabalho no Município de Uruguaiana, como Santana do Livramento (25) e Alegrete (21), também se incluem entre as vinte cidades com mais pontos de risco identificados.
A região Norte do Rio Grande do Sul, atendida em sua maior parte pela unidade do MPT em Passo Fundo, é a que apresenta mais cidades entre as vinte com mais pontos críticos verificados: Sarandi (22), Erechim (17), Carazinho (12), Frederico Westphalen (11) e Passo Fundo (11).
Segundo levantamento divulgado este ano pela entidade Safernet no Dia da Internet Segura, em 11 de fevereiro, as denúncias sobre imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet registraram uma queda em 2024 em comparação com 2023, ano que a ONG recebeu número recorde de queixas. A ONG recebeu 52 mil denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes, o que representou 26% a menos que em 2023.
Ranking de cidades gaúchas com mais pontos de risco de exploração sexual
1º) Uruguaiana: 38;
2º) Santa Maria: 26;
3º) Sant’Ana do Livramento: 25;
4º) Sarandi: 22;
5º) Lagoa Vermelha: 22;
6º) Alegrete: 21;
7º) São Leopoldo: 17;
8º) Erechim: 17;
9º) Rosário do Sul: 16;
10) Eldorado do Sul: 15;
11º) Cachoeira do Sul: 14;
12º) Rio Pardo: 12;
13º) Carazinho: 12;
14º) São Gabriel: 12;
15º) Frederico Westphalen: 11;
16º) Pantano Grande: 11;
17º) Passo Fundo: 11;
18º) Tapes: 11;
19º) São Sepé: 11;
20º) Camaquã: 10.
Cidade
Prefeitura faz drenagem inédita na avenida Alexandre Lisboa
A Prefeitura de Alegrete, por meio da Secretaria de Infraestrutura, está implementando uma ação de drenagem urbana que visa combater os problemas de alagamento na cidade.
Com o objetivo de retirar a água acumulada das vias e direcioná-la para a galeria fluvial, a iniciativa promete trazer mais segurança e um trânsito mais fluido para todos os cidadãos. Inicialmente, as equipes trabalharam na avenida Alexandre Lisboa.
Esta ação é inédita na cidade tem planejamento cuidadoso. O objetivo segundo a Prefeitura, é garantir que as vias permaneçam seguras e acessíveis, especialmente em períodos de chuvas intensas.
Com essa intervenção, a Prefeitura busca não apenas minimizar os alagamentos, mas também proporcionar um ambiente urbano mais seguro e confortável para motoristas e pedestres.
A Secretaria de Infraestrutura reafirma seu compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos alegretenses, investindo em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável da cidade.
Cidade
Heilli explica na Câmara o plantão 24h para a Zona Lste
A Secretária Municipal de Saúde, Heilli Temp, participou da Sessão Ordinária, convocada para esclarecer sobre a implementação do projeto “Plantão médico 24 horas” na Zona Leste do Município, no Centro Social Urbano.
O autor, vereador Eder Fioravante, expressou que o engajamento é para executar a demanda de extrema necessidade para os moradores da Zona Leste.
Nas manifestações, os vereadores pediram para repensar a espera até a Conferência, e que seja feito um planejamento estratégico com um estudo completo, apontando o que precisa de recursos humanos, infraestrutura, orçamento mensal e equipamentos.
-
Cidade5 anos atrás
Cavalarianos desfilam pelas ruas do Alegrete em homenagem ao 20 de Setembro
-
Polícia4 anos atrás
Racismo em Alegrete. Idosa é gravada xingando com injúria racial
-
Manchete4 anos atrás
Jovem médica alegretense morre em acidente na 290
-
Polícia12 meses atrás
Acidente fatal faz vítima fatal mulher jovem de 28 anos
-
Esportes3 anos atrás
Pauleira em baile viraliza nas redes sociais
-
Polícia2 anos atrás
Advogada é surpreendida por depoimento de Emerson Leonardi
-
Cidade5 anos atrás
Folia e diversão no enterro dos ossos da descida dos blocos 2020
-
Polícia5 anos atrás
Atualizado. Carro com placas de Alegrete é esmagado por Scânia em Eldorado