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Meio Ambiente

Lavouras torradas pela seca, mas Alegrete ainda não decretou a Emergência

 Crise hídrica compromete setores essenciais e eleva preocupações com o futuro do abastecimento e da produção agrícola

 

O Rio Grande do Sul enfrenta uma crise hídrica crescente, com um número crescente de municípios declarando situação de emergência devido à estiagem severa.

Até o momento, 40 municípios formalizaram a situação de emergência, enquanto 48 relataram problemas relacionados à falta de água. Esta crise afeta diretamente a agricultura, pecuária e o abastecimento de água para a população, ocorrendo apenas oito meses após as piores enchentes da história do estado (31 de janeiro de 2025).

Entre os municípios afetados, Manoel Viana, Rosário do Sul, São Borja, Tupanciretã, Itaqui, e Santa Maria que destaca-se com prejuízos que chegam a R$ 67 milhões, impactando severamente a zona rural.

A estiagem tem prejudicado famílias e causado perdas expressivas na bovinocultura de leite e de corte, além de culturas de soja, milho e hortaliças. A Defesa Civil municipal tem realizado entregas diárias de água, totalizando cerca de 100 mil litros, para atender às necessidades de 742 famílias rurais.

A tendência é que o número de municípios em emergência continue a crescer, com mais prefeitos indicando a possibilidade de recorrer ao decreto de emergência. Municípios como Mata, São Pedro do Sul e Entre-Ijuís já formalizaram a situação, enquanto outros, como Restinga Sêca, estão em processo de coleta de dados para elaboração de seus decretos.

Em Venâncio Aires, a situação também é preocupante, com a necessidade de um segundo caminhão-pipa para atender ao aumento da demanda por água, apesar das chuvas irregulares e de baixo volume que não conseguem repor os níveis dos reservatórios. As projeções meteorológicas para o início de fevereiro não são otimistas.

Segundo a MetSul Meteorologia, espera-se que as precipitações sejam muito irregulares no estado, com a formação de áreas de instabilidade que podem resultar em chuvas localizadas, por vezes fortes, mas que não serão suficientes para aliviar a situação de estiagem.

Alegrete, por enquanto, fez reuniões, apesar do desesperp de produtores que estão com lavouras perdidas e áreas torradas pela estiagem severa.

Renato Grande, diretor da Defesa Civil em Alegrete, diz que as reuniões com órgãos e entidades já foram realizadas r que o fechamento dos números estimativas devem ser encaminhados no início da próxima semana ao Prefeito Jesse Trindade.

 

 

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Meio Ambiente

Chuva e ventania causam estragos em Uruguaiana

Moradores enfrentam queda de postes e árvores após recorde de calor e estiagem no RS

Um temporal forte atingiu Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, às 14h20 de 24 de janeiro de 2025, após um período de calor intenso.

Na região do Imbaá, postes de energia caíram, e na área urbana, árvores foram derrubadas pelo vento. A chuva, que veio após um recorde de calor, foi bem recebida, especialmente por causa da estiagem severa que afeta a região.

A Prefeitura declarou situação de emergência com o Decreto 120/2025, permitindo ações emergenciais. Moradores, tanto da área urbana quanto rural, foram afetados pelo temporal e pela seca anterior. Ainda não há números específicos sobre os danos.

 

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Meio Ambiente

Alegrete e Quaraí registram as temperaturas mais altas da América do Sul

Alegrete e Quaraí registram as temperaturas mais altas da  Temperaturas acima de 40ºC assolam cidades gaúchas

Diversas cidades do Rio Grande do Sul registraram temperaturas extremamente altas nos últimos dias, com destaque para Alegrete e Quaraí, que se posicionaram entre as localidades mais quentes da América do Sul.

 

Na quinta-feira (23 de janeiro de 2025), Alegrete alcançou 40ºC na sombra, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Este pico sucedeu um dia após a cidade ter experimentado 39,6ºC.

 

Em Quaraí, o Inmet registrou 42,4ºC à sombra na quarta-feira, a temperatura mais alta do país e uma das maiores na América do Sul desde o início do ano.

 

A Metsul, empresa gaúcha especializada em meteorologia, previu mais um dia de calor intenso para o estado na sexta-feira (24 de janeiro de 2025), com expectativa de alívio em algumas áreas devido à previsão de chuvas.

Além de Alegrete e Quaraí, outras cidades enfrentaram o calor excessivo. Uruguaiana registrou 40,8ºC; Santiago, 39,3ºC; São Borja, 39,0ºC; São Gabriel, 38,9ºC; São Vicente do Sul, 38,8ºC; Maçambará, 40,2ºC; e Rosário do Sul, 39,4ºC. A sensação de abafamento intensificou o desconforto entre os moradores, conforme destacado pela Metsul.

A região também enfrentou temporais na tarde de quinta-feira, com fortes ventos e chuvas. Em Alegrete, a tempestade deixou quase 4.000 moradores sem energia elétrica por mais de seis horas e interrupções no abastecimento de água. São Borja vivenciou chuvas fortes e vendavais que causaram estragos e falta de luz.

A Metsul explicou que o calor, combinado com a umidade, propiciou a formação de áreas de instabilidade sobre o Noroeste e a Fronteira Oeste, resultando em chuvas e temporais isolados.

Cidades como Santa Rosa, Ijuí, São Borja, Santiago e São Vicente do Sul foram afetadas por essas condições climáticas adversas.

 

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Meio Ambiente

Novos projetos para o meio ambiente é pauta de encontro na Fepam

Encontro na FEPAM destaca compromisso com energias renováveis e melhorias na gestão ambiental Anúncio de novos técnicos e sede para o Balcão Ambiental reflete esforços conjuntos em sustentabilidade

Nesta sexta-feira, 24 de janeiro, o prefeito Jesse Trindade, a secretária de Meio Ambiente, Gabriella, e o procurador-geral Paulo Faraco se reuniram na FEPAM em Alegrete.

Discutiram projetos para o desenvolvimento sustentável, incluindo um parque eólico e a gestão de resíduos. O presidente da FEPAM, Renato Chagas, anunciou novos técnicos para o Balcão Ambiental e uma nova sede na cidade, mostrando o compromisso com a sustentabilidade.

As iniciativas visam melhorar a gestão ambiental e promover energias renováveis, refletindo o cuidado de Alegrete com o meio ambiente.

 

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