As operações de combate ao crime da Polícia Rodoviária Federal durante o ano de 2024 trouxeram resultados positivos para a sociedade gaúcha, interceptando dezenas de cargas de organizações criminosas.

Foram quase 30 toneladas de drogas, quase 200 armas de fogo, mais de 835 mil maços de cigarros e mais de 15 toneladas de agrotóxicos apreendidos, além de 407 veículos recuperados e 3.345 pessoas presas.

*Drogas*

A PRF fecha o balanço de 2024 com destaque para as apreensões de maconha e cocaína. Mesmo com a crise climática que se abateu no estado a PRF aumentou a quantidade de drogas apreendidas em relação ao ano anterior.

Na média foram mais de 80 kg dessas substâncias retiradas de circulação por dia. Com a quantidade das drogas apreendidas seria possível comercializar quase 7 milhões de papelotes de cocaína e mais de 55 milhões de cigarros de maconha, o equivalente a 5 cigarros por habitante do RS.

*Contrabando*

As apreensões de cigarros e de agrotóxicos contrabandeados também tiveram destaque, são produtos que geram graves problemas de saúde pública, por possuírem em sua composição substâncias muito nocivas aos seres humanos e ao meio ambiente. Em 2024, a PRF impediu o comércio de mais de 800 mil maços de cigarros ilegais e a introdução ilegal de quase 15 toneladas de agrotóxicos em solo gaúcho.

*Armas e veículos*

Foram 407 veículos roubados ou furtados devolvidos aos donos, e 196 armas ilegais retiradas de circulação.

*Descapitalização do crime organizado*

Com ações estratégicas e maior investimento em inteligência, tecnologias e treinamentos, a PRF reforçou o combate ao crime organizado, enfraquecendo sua logística e descapitalizando suas operações. 

Em destaque, foram apreendidos quase R$ 1,1 milhão e cerca de 300 mil dólares em dinheiro sem procedência, transportados de forma ilícita.

*Maiores apreensões*

Entre as ocorrências registradas pela PRF no Rio Grande do Sul em 2024, destacamos as maiores apreensões:

•⁠ ⁠5 toneladas de maconha escondidas em uma carreta com tanques de óleo vegetal em Sarandi no mês de junho;
•⁠ duzentos quilos de cocaína em uma geladeira em um caminhão de mudanças abordado em novembro em Rosário do Sul;
•⁠ mil litros de agrotóxicos contrabandeados encontrados no mês de maio em um caminhão abordado em Cruz Alta;
•⁠ ⁠75 mil maços de cigarros transportados em um caminhão interceptado no mês de setembro em Tupanciretã;
•⁠ ⁠51 mil dólares sem procedência escondidos na cueca de um homem que viajava em um carro abordado no mês de abril em Bagé.

*Combate ao Crime 2024 em números:*

Em comparação com 2023, houve um aumento de 23,7% na quantidade de maconha e de 33,3% na quantidade de cocaína apreendidas.

Maconha 27,3 ton
Cocaína 1,9 ton
Cigarros (maços) 835 mil
Agrotóxicos 15,1 ton
Armas de fogo 196
Veículos 407
Pessoas presas 3.345

Ação resulta na prisão de empresário e na apreensão de arsenal em residência. Empresário alega proteção ao filho autista como motivo para reclusão familiar

Na cidade de Santana do Livramento, localizada na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, um empresário de 47 anos foi detido pela Polícia Civil na 2ª feira (06 de janeiro de 2025), acusado de manter sua esposa e dois filhos em cárcere privado durante sete anos.

A operação desencadeada pela polícia também resultou na apreensão de oito armas de fogo de uso restrito e 500 munições na residência da família, evidenciando a gravidade do caso.

A delegada Giovana Muller, que lidera a investigação, descreveu o cenário de isolamento enfrentado pela família. A esposa do empresário estava sem contato com seus familiares desde 2018, sendo constantemente vigiada pelo marido.

A vítima conseguiu comunicar-se com sua irmã e solicitar auxílio de uma advogada através de um aplicativo de celular que não levantou suspeitas do agressor. “Usando um aplicativo [para celular] que não chamou a atenção dele, manteve contato com a irmã e pediu ajuda a uma advogada”, relatou Muller.

A investigação apontou que o empresário impedia a família de sair de casa, controlando o acesso às portas e monitorando as comunicações da esposa.

“Ela se comunicava com ele (o marido) pelo celular porque ele ficava no negócio deles, que ficava na frente da casa. Então, ela mandava mensagem quando precisava sair para alguma coisa. Se tivesse que ir ao supermercado, alguma coisa rápida, ele a levava, mas ela ficava dentro do carro. Então, a convivência dela com outras pessoas era muito restrita, ela não podia sequer falar com outras pessoas. E ela não tinha contato com os familiares porque o WhatsApp dela era controlado”, explicou a delegada.

Os filhos do casal, de 12 e 8 anos, também foram afetados pela situação. Apesar de frequentarem a escola pública, eles não mantinham contato com pessoas fora da instituição.

O empresário justificou o isolamento da família alegando preocupação com o filho mais novo, que é autista. “Ele é pai das crianças, tem negócio próprio, mantinha bom padrão para a família, porém encarcerada. Ele negou o cárcere e justificou que mantinha a família trancada por causa do filho autista”, disse a delegada.

O rastilho da Polícia Civil passou forte no bairro Tancredo Neves e foi resposta a um assalto com agressão há quase um mês

A Polícia Civil, efetuou o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão e de um mandado de prisão temporária, diligências que resultaram na apreensão de grande quantidade de drogas, duas armas de fogo, munições, valor em dinheiro e outros objetos usados para o cometimento de tráfico de drogas.

A ação, ao longo do dia de hoje, 07/1 (terça-feira), por meio dos policiais civis da Delegacia de Polícia de Alegrete e com o apoio dos policiais civis da DECRAB Alegrete, foi coordenados pela delegada Fernanda Mendonça.

As diligências da denominada “Operação Quarto Grau” surgiram a partir de investigação de roubo ocorrido no dia de 10 de dezembro de 2024, no qual a vítima relatou ter sido agredida por duas pessoas, um homem e uma mulher, e ter alguns pertences levados pelo casal.

A investigação apurou que os autores também praticavam juntos tráfico de drogas em um bairro da cidade. Dessa forma, representou-se ao poder Judiciário por mandados de busca nas casas do bairro Tancredo Neves (Várzea), onde os suspeitos residiam, bem como por suas prisões.

Os mandados foram cumpridos na data de hoje, tendo sido apreendidos grande quantidade de drogas (mais de 100 porções de maconha e de cocaína, grande parte delas já embaladas para venda), duas armas de fogo, munições, balanças de precisão, valor em dinheiro e outros objetos relacionados ao tráfico de drogas.

Uma mulher foi presa em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma e o outro alvo foi preso temporariamente pelo roubo.

Após cumpridas as exigências legais, os presos foram encaminhados à DPPA para os trâmites de praxe e, após, ao Presídio Estadual de Alegrete.

DENÚNCIAS À POLÍCIA CIVIL EM ALEGRETE (garantido o sigilo):
(55) 34270300 (plantão)
(55) 984511689 (WhatsApp)