Com 25,02ºC, o país vive o ano mais quente desde 1961, influenciado por fenômeno El Niño intenso

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou que o Brasil registrou em 2024 a temperatura média anual mais alta desde o início dos registros em 1961, alcançando 25,02ºC.

Este valor está 0,79ºC acima da média histórica de 1991 a 2020, que é de 24,23ºC. A divulgação ocorreu nesta sexta-feira (3 de janeiro de 2025), marcando 2024 como o ano mais quente no país.

A elevação das temperaturas está associada ao fenômeno El Niño, que teve intensidade de forte a muito forte tanto em 2023 quanto nos primeiros meses de 2024, conforme informado pelo Ministério da Agricultura.

Em 2023, a temperatura média anual foi de 24,92ºC, 0,69ºC acima da média histórica, evidenciando a tendência de aquecimento nos últimos anos.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), em sua versão provisória do Estado Global do Clima 2024, publicada em 11 de novembro de 2024, indicou que a temperatura média da superfície global ficou 1,54ºC acima da média histórica de 1850 a 1900, até setembro do ano passado.

Este dado sugere que 2024 pode superar 2023 como o ano mais quente já registrado globalmente.

Para o início de 2025, o Inmet prevê variações nas precipitações. Espera-se chuvas entre a média e acima da média em grande parte das Regiões Norte, Sul e do leste e norte do Nordeste.

No entanto, áreas como Rondônia, sudeste e norte do Pará, sul e norte do Tocantins, região central do Maranhão, oeste da Bahia e sul do Rio Grande do Sul podem ter acumulados de chuva variando entre próximo e abaixo da média histórica.

Para São Paulo e áreas no centro-sul do Rio de Janeiro, a previsão é de precipitação na normalidade ou acima da média. Minas Gerais e Espírito Santo podem registrar chuvas abaixo da média.

Na Região Centro-Oeste, espera-se precipitação dentro da normalidade e acima da média em grande parte do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, enquanto Goiás e áreas no noroeste e sudeste do Mato Grosso do Sul podem ter volumes de chuva abaixo da climatologia.

 Alerta para acumulados de até 100 mm e risco de granizo em Chaco, Formosa e regiões vizinhas. Fenômeno trará chuvas e ventos fortes ao país, movendo-se em direção ao sul do Brasil e Uruguai

A Argentina se prepara para um período desafiador de 48 horas com chuvas e tormentas severas, conforme anunciado pelo Serviço Meteorológico Nacional (SMN) nesta terça-feira (13 de dezembro de 2024).

As áreas mais afetadas incluem as províncias de La Pampa, Córdoba, Mendoza, San Luis, Chaco, Formosa, Santiago del Estero e o norte de Santa Fe. Tormentas isoladas já foram observadas no sul de San Luis e no leste de Mendoza desde as primeiras horas do dia.

O SMN alertou para a possibilidade de acumulados de chuva entre 50 mm e 80 mm, podendo alcançar até 100 mm em áreas específicas. As tormentas podem trazer rajadas intensas, atividade elétrica frequente e queda de granizo.

A situação tende a se agravar no nordeste do país, com previsões de tormentas pontuais que podem se intensificar, afetando Chaco, Formosa, Santiago del Estero e norte de Santa Fe. Espera-se que os acumulados de chuva nessa região variem entre 60 mm e 90 mm, com potencial para atingir 100 mm.

Um fenômeno de ciclogênese, que é a formação de um centro de baixa pressão sobre a faixa norte da Argentina, está previsto para ocorrer.

Esse sistema de baixa pressão se moverá em direção ao sul do Brasil, posicionando-se sobre a costa leste do Uruguai. Isso resultará em chuvas intensas e um aumento significativo na intensidade dos ventos durante o fim de semana.

A semana que começa será marcada por eventos climáticos extremos no Brasil

Em Alegrete chove desde o início da manhã, e apesar de ser constante a precipitação é de média intensidade. A temperatura não cedeu e o clima está abafado, com uma temperatura na média de 24 graus centígrados.

A MetSul Meteorologia alerta para chuvas significativas no oeste do Rio Grande do Sul, com volumes que podem ultrapassar os 100 mm. A região Sul do país enfrentará instabilidade, com chuvas volumosas e risco de temporais.

No Rio Grande do Sul, apesar da presença do sol no início da semana, a instabilidade deve aumentar, trazendo chuvas intensas. A massa de ar quente que ingressa no Rio de Janeiro promete dias de calor extremo, com as maiores temperaturas esperadas entre quarta e quinta-feira.

A MetSul Meteorologia indica que a presença de uma massa de ar tropical quente, úmida e instável contribuirá para o período de instabilidade na região Sul, com possibilidade de chuvas localmente volumosas após dias de forte calor.