Mercado
Dólar bate recorde de R$ 6,096 apesar de intervenção do BC
Dólar bate recorde de R$ 6,096 apesar de intervenção do BC
Linha fina: Banco Central vende US$ 3,3 bilhões em leilões, mas moeda americana ainda fecha em alta
Título 2: BC intervém com venda de US$ 3,3 bilhões para conter alta do dólar
Linha fina: Ações do Banco Central e avanços no corte de gastos não impedem novo recorde do dólar
Título 3: Mercado cambial reage a pacote de corte de gastos e intervenção do BC
Linha fina: Apesar da venda de US$ 3,3 bilhões pelo BC, dólar alcança valor inédito de R$ 6,096
Na terça-feira, 17.Dec.2024, o dólar alcançou um novo recorde nominal, fechando a R$ 6,096. Esse evento ocorreu mesmo após uma intervenção significativa do Banco Central (BC), que vendeu US$ 3,3 bilhões em leilões extraordinários. Essa ação, a maior desde o início da pandemia em 2020, integra uma série de intervenções que somam cerca de US$ 13 bilhões nos últimos dias. O objetivo é conter a valorização da moeda americana. O mercado financeiro registrou volatilidade expressiva no dia, com o dólar atingindo R$ 6,20 em sua máxima. A desaceleração ocorreu após as intervenções do BC e a sinalização de avanços no pacote de corte de gastos pelo governo. A declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, sobre o início da votação do pacote, contribuiu para essa desaceleração. O foco inicial está no projeto de lei complementar (PLP) que estabelece gatilhos para déficits nas contas públicas. Outros projetos relevantes, como alterações no Benefício de Prestação Continuada (BPC), estão previstos para votação subsequente.
A situação do mercado cambial reflete uma combinação de fatores. A “perda de credibilidade” da política fiscal do país é um elemento central, segundo Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating. Agostini ressalta que, apesar da solidez da solvência do Brasil e de sua capacidade de pagamento em moeda estrangeira, são os aspectos subjetivos relacionados à confiança e credibilidade que predominam nas dinâmicas atuais do mercado. Isso sugere que “o céu é o limite” para as flutuações cambiais diante deste cenário.
Este episódio destaca a complexidade e os desafios enfrentados pelo Banco Central e pelo governo na gestão da política econômica em um contexto de incertezas fiscais e políticas. A resposta do mercado ao pacote de corte de gastos, bem como às futuras ações do BC, será crucial para determinar a trajetória da moeda americana no curto a médio prazo.
Mercado
Quem vencer a Mega Sena vai levar R$ 105 milhões
As apostas podem ser feitas até as 19h nas agências lotéricas ou pela internet. O bilhete mínimo, com seis números, custa R$ 5.
Se um apostador faturar o prêmio principal sozinho e aplicar o dinheiro na poupança, receberá cerca de R$ 600 mil em rendimentos no primeiro mês.
O último concurso da Mega-Sena, realizado na noite de terça-feira (18), na capital paulista, não teve ganhador. Os números sorteados foram: 01, 28, 34, 36, 51 e 52.
Mercado
Veio a conta. Combustíveis ficam mais caros
O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis sofrerá um reajuste em 1º de fevereiro. A alíquota da gasolina e do etanol aumentará em R$ 0,10 por litro, passando para R$ 1,47. O diesel e o biodiesel terão um acréscimo de R$ 0,06 por litro, para R$ 1,12.
A elevação será aplicada em todos os Estados do Brasil e ocorre em um momento de intensas discussões sobre a política de preços da Petrobras.
O Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal) explicou o reajuste como uma medida para garantir um sistema fiscal equilibrado, alinhado às flutuações do mercado e promovendo uma tributação mais justa.
A alta nos preços dos combustíveis gera um efeito cascata na economia, influenciando vários setores e impulsionando a inflação geral. A gasolina, em especial, teve alta de 9,71% e foi o subitem que mais teve peso no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O etanol subiu 17,58%.
DEFASAGEM
O aumento ocorre em meio à pressão do mercado sobre a Petrobras por ajustes. Segundo o relatório de 6ª feira (24.jan.2025) da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a diferença entre o preço praticado pela estatal e o valor no mercado internacional chega a 9% para a gasolina e 18% para o diesel.
A defasagem prejudica a Petrobras a longo prazo, reduzindo sua capacidade de investir, aumentando a dependência de importações de combustíveis e atrasando a transição para fontes de energia alternativas.
Contudo, o aumento do ICMS não resolverá o problema da defasagem dos preços. “Todos os impostos, eles incidem da mesma forma, do mesmo valor, tanto no produto produzido no Brasil quanto o importado. Ele impacta apenas no preço para o consumidor”, explica Sérgio Araújo, presidente da Abicom.
O último reajuste na gasolina da Petrobras foi feito em julho do ano passado. O tema deverá fazer parte da próxima reunião do Conselho Administrativo, na próxima semana.
Mercado
Reservas internacionais do Brasil caem 7,1% em 2024
Ações incluem venda de US$ 20,07 bilhões no mercado à vista e leilões de linha, em resposta a fatores externos e interno. Governo gasta mais do que arrecada, mas procura culpados na Faria Lima
Em 2024, o Brasil viu suas reservas internacionais diminuírem, conforme divulgado pelo Banco Central (BC) em 05.jan.2025. O país encerrou o ano com US$ 329,7 bilhões, uma redução de 7,1% ou US$ 25,3 bilhões em comparação com 2023, que teve US$ 355 bilhões.
Essa queda resultou principalmente da venda de dólares pelo BC no mercado à vista, totalizando US$ 20,07 bilhões, e de leilões de linha, que somaram outros US$ 15 bilhões. Estas ações foram uma resposta à valorização do dólar, que subiu 27% em 2024, fechando a R$ 6,17.
A alta do dólar foi influenciada por fatores externos, como conflitos geopolíticos e as taxas de juros nos Estados Unidos, e internos, incluindo as eleições nos EUA e as expectativas sobre as contas públicas do Brasil.
A eleição de Donald Trump nos EUA e o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo brasileiro no final de novembro também tiveram impacto significativo.
No final de 2024, a atenção se voltou para o quadro fiscal do Brasil, com preocupações sobre a capacidade do governo de implementar medidas de austeridade.
Isso contribuiu para a pressão sobre o real e levou à intervenção do BC no mercado cambial. A redução nas reservas internacionais, apesar de ser uma proteção contra a volatilidade cambial, reflete os desafios da economia brasileira em um cenário de incertezas.
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