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Conforme o EQ havia antecipado, o Nacional é vendido para rede Nicolini de Bagé

Carrefour vende 10 supermercados no RS para Grupo Nicolin. A estratégia inclui desativação da bandeira Nacional no estado, com foco em rebranding e operação de outras marcas

O Grupo Nicolini, sediado em Bagé, adquiriu o supermercado Nacional de Alegrete e outras 10 unidades que pertenciam ao Grupo Carrefour.

A transação foi anunciada nesta 3ª feira (18 de dezembro de 2024). Este movimento amplia a presença do Grupo Nicolini no Rio Grande do Sul, especialmente na região da Fronteira Oeste.

As lojas adquiridas estão em cidades estratégicas, incluindo Bagé, Camaquã, Dom Pedrito, Pelotas, Rosário do Sul, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa e São Borja, além de Alegrete. A venda faz parte da estratégia do Carrefour de desativar as lojas da bandeira Nacional no estado, que somam 39 unidades.

O valor da transação não foi divulgado. A conclusão da venda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da finalização dos acordos de aluguel.

O Grupo Nicolini confirmou a manutenção dos empregos atuais e planeja criar novas vagas. Esta ação reforça o compromisso do grupo com o desenvolvimento econômico local e a estabilidade dos trabalhadores.

A aquisição visa fortalecer a presença do grupo em áreas-chave do estado e estimular a economia local com a geração de empregos e investimentos nas unidades adquiridas.

A decisão do Carrefour de vender as lojas do Nacional segue a aquisição do Grupo Big em 2022, por R$ 7,5 bilhões. Com a desativação das unidades do Nacional, o Carrefour espera arrecadar cerca de R$ 400 milhões.

A empresa continuará operando no Rio Grande do Sul por meio de outras bandeiras, como Carrefour Hipermercado, Atacadão e Sam’s Club. As lojas menores que permanecerão abertas serão rebrandeadas para Carrefour Bairro, alinhando-se à nova estratégia de mercado.

O Grupo Nicolini, reconhecido por sua atuação no setor de supermercados no interior do Rio Grande do Sul, vê na aquisição uma oportunidade de expandir sua atuação e consolidar sua base de clientes. A região da Fronteira Oeste, com Alegrete como um centro comercial e de serviços importante, se beneficiará especialmente dessa expansão. A comunidade local e os stakeholders aguardam os próximos passos deste desenvolvimento, que promete impactar positivamente o comércio local e a disponibilidade de produtos e serviços.

 

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Quem vencer a Mega Sena vai levar R$ 105 milhões

As apostas podem ser feitas até as 19h nas agências lotéricas ou pela internet. O bilhete mínimo, com seis números, custa R$ 5.

Se um apostador faturar o prêmio principal sozinho e aplicar o dinheiro na poupança, receberá cerca de R$ 600 mil em rendimentos no primeiro mês.

O último concurso da Mega-Sena, realizado na noite de terça-feira (18), na capital paulista, não teve ganhador. Os números sorteados foram: 01, 28, 34, 36, 51 e 52.

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Mercado

Veio a conta. Combustíveis ficam mais caros

O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis sofrerá um reajuste em 1º de fevereiro. A alíquota da gasolina e do etanol aumentará em R$ 0,10 por litro, passando para R$ 1,47. O diesel e o biodiesel terão um acréscimo de R$ 0,06 por litro, para R$ 1,12.

A elevação será aplicada em todos os Estados do Brasil e ocorre em um momento de intensas discussões sobre a política de preços da Petrobras.

O Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal) explicou o reajuste como uma medida para garantir um sistema fiscal equilibrado, alinhado às flutuações do mercado e promovendo uma tributação mais justa.

A alta nos preços dos combustíveis gera um efeito cascata na economia, influenciando vários setores e impulsionando a inflação geral. A gasolina, em especial, teve alta de 9,71% e foi o subitem que mais teve peso no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O etanol subiu 17,58%.

DEFASAGEM

O aumento ocorre em meio à pressão do mercado sobre a Petrobras por ajustes. Segundo o relatório de 6ª feira (24.jan.2025) da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a diferença entre o preço praticado pela estatal e o valor no mercado internacional chega a 9% para a gasolina e 18% para o diesel.

A defasagem prejudica a Petrobras a longo prazo, reduzindo sua capacidade de investir, aumentando a dependência de importações de combustíveis e atrasando a transição para fontes de energia alternativas.

Contudo, o aumento do ICMS não resolverá o problema da defasagem dos preços. “Todos os impostos, eles incidem da mesma forma, do mesmo valor, tanto no produto produzido no Brasil quanto o importado. Ele impacta apenas no preço para o consumidor”, explica Sérgio Araújo, presidente da Abicom.

O último reajuste na gasolina da Petrobras foi feito em julho do ano passado. O tema deverá fazer parte da próxima reunião do Conselho Administrativo, na próxima semana.

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Mercado

Reservas internacionais do Brasil caem 7,1% em 2024

Ações incluem venda de US$ 20,07 bilhões no mercado à vista e leilões de linha, em resposta a fatores externos e interno. Governo gasta mais do que arrecada, mas procura culpados na Faria Lima

Em 2024, o Brasil viu suas reservas internacionais diminuírem, conforme divulgado pelo Banco Central (BC) em 05.jan.2025. O país encerrou o ano com US$ 329,7 bilhões, uma redução de 7,1% ou US$ 25,3 bilhões em comparação com 2023, que teve US$ 355 bilhões.

Essa queda resultou principalmente da venda de dólares pelo BC no mercado à vista, totalizando US$ 20,07 bilhões, e de leilões de linha, que somaram outros US$ 15 bilhões. Estas ações foram uma resposta à valorização do dólar, que subiu 27% em 2024, fechando a R$ 6,17.

A alta do dólar foi influenciada por fatores externos, como conflitos geopolíticos e as taxas de juros nos Estados Unidos, e internos, incluindo as eleições nos EUA e as expectativas sobre as contas públicas do Brasil.

 

A eleição de Donald Trump nos EUA e o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo brasileiro no final de novembro também tiveram impacto significativo.

No final de 2024, a atenção se voltou para o quadro fiscal do Brasil, com preocupações sobre a capacidade do governo de implementar medidas de austeridade.

Isso contribuiu para a pressão sobre o real e levou à intervenção do BC no mercado cambial. A redução nas reservas internacionais, apesar de ser uma proteção contra a volatilidade cambial, reflete os desafios da economia brasileira em um cenário de incertezas.

 

 

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