Falta de posicionamento da empresa Fronteira D’Oeste aumenta preocupações sobre a segurança dos passageiros

Na manhã desta segunda-feira (09.dez.2024), em Alegrete, um incidente envolvendo um ônibus da empresa Fronteira D’Oeste resultou em ferimentos em uma passageira de 42 anos.

O acidente ocorreu enquanto a vítima se deslocava para o trabalho. A situação foi divulgada após familiares procurarem os meios de comunicação de Alegrete.

O veículo colidiu com um quebra-molas, levantando preocupações sobre a segurança no transporte coletivo e a infraestrutura viária da cidade.

A comerciária, cuja identidade permanece em sigilo, é um exemplo dos muitos cidadãos que dependem do transporte coletivo diariamente.

A falta de comunicação da empresa aumenta a inquietação entre os usuários do serviço, que clamam por medidas efetivas para garantir sua segurança.

A frequência de acidentes envolvendo ônibus e a adequação dos veículos e vias para o tráfego intenso são assuntos recorrentes na discussão sobre mobilidade urbana em Alegrete.

Este evento sublinha a necessidade de fiscalização rigorosa e aderência às normas de segurança por parte das operadoras de transporte.

A segurança dos passageiros deve ser a prioridade, exigindo esforços conjuntos das autoridades, empresas de transporte e comunidade para mitigar falhas no sistema.

Além disso, o acidente reforça a importância de uma infraestrutura viária que suporte de forma segura o trânsito de veículos coletivos e demais usuários. A implementação e manutenção de redutores de velocidade, como quebra-molas, devem ser planejadas meticulosamente para prevenir ocorrências similares.

A comunidade de Alegrete aguarda respostas e medidas concretas para evitar futuros incidentes. A segurança no transporte coletivo é uma responsabilidade compartilhada que requer vigilância constante e a adoção de práticas aprimoradas.

O incidente desta segunda-feira ressalta a urgência de investir em sistemas de transporte seguros e eficientes, essenciais para a qualidade de vida urbana.

 Apresentação em Alegrete contará com recursos de acessibilidade, celebrando a música e a equidade de gênero

Shana Müller, cantora renomada na música regional, apresentará seu show “Canto de América” em Alegrete. O evento ocorrerá no dia 14 de dezembro de 2024, no Largo do Centro Cultural Adão Ortiz Hoayek.

A apresentação faz parte de uma turnê comemorativa pelos 20 anos de carreira da artista, que percorre o Rio Grande do Sul. A turnê iniciou no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, em 2022.

Müller selecionou um repertório que homenageia grandes nomes da música latino-americana, como Mercedes Sosa, Teresa Parodi e Violeta Parra, abrangendo ritmos como bolero, tango, milonga, chacarera e zamba.

A cantora destaca a importância da representatividade feminina na música. “Trago a pauta do feminino em todas minhas atividades e acredito que a união das mulheres é o caminho para avançarmos na equidade de gênero”, declarou Müller.

Em cada cidade da turnê, uma musicista local é convidada a participar do show, reforçando o compromisso da cantora com a valorização das mulheres na indústria musical.

O show em Alegrete, marcado para esta 4ª feira (14.dez.2024), não é apenas uma celebração musical, mas também um evento de inclusão. Contará com recursos de acessibilidade, como tradução em libras, e a disponibilização de abafadores de som e objetos sensoriais para a comunidade neurodivergente. Essa iniciativa garante que todos possam desfrutar da experiência musical.

Goleiro do Atlântico é alvo de ofensa racial, levando a paralisação da partida e registro de Boletim de Ocorrência

Um suposto caso de injúria racial interrompeu a partida de futsal entre Atlântico e Guarany, válida pela semifinal do Gauchão de Futsal, no último sábado (30 de novembro de 2024).

O incidente ocorreu no Módulo Esportivo, em Espumoso. O goleiro do Atlântico, João Paulo, relatou ter sido alvo de ofensas raciais por parte de um torcedor do Guarany.

A partida foi paralisada quando faltavam 50 segundos para o fim do primeiro tempo da prorrogação, com o placar em 1 a 1.

João Paulo afirmou ter sido chamado de “macaco” por um torcedor adversário. Apesar de ter identificado o responsável pela ofensa, a segurança privada do Guarany não agiu conforme o esperado.

Diante da omissão, a equipe do Atlântico decidiu não voltar à quadra em protesto contra o racismo e em solidariedade ao colega. Paulinho Sananduva, técnico do Atlântico, expressou sua indignação com o ocorrido.

“Casos como esse precisam acabar. Isso precisa de um basta. Tem que haver respeito. O torcedor pode xingar, mas não pode ofender. Eu tinha dois atletas chorando dentro do vestiário. Não tinha a menor condição do jogo continuar,” declarou Sananduva.

Após o incidente, João Paulo foi a uma delegacia de Espumoso para registrar um Boletim de Ocorrência. A decisão sobre o finalista do Gauchão de Futsal será tomada pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), ainda sem data para o julgamento.

A Liga Gaúcha de Futsal emitiu uma nota de repúdio ao racismo, reforçando o compromisso do esporte com o respeito e a inclusão.