Cidade
Caso Priscila. MP pede a condenação de quatro réus por sequestro e morte da enfermeira
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) fez sua manifestação final, na segunda-feira, dia 27 de agosto, no processo judicial sobre o caso da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos, que tramita na comarca de Alegrete. Também foi pedida a condenação dos quatro réus por crime de extorsão que resultou na morte da vítima e por ocultação de cadáver.
O processo agora segue para a manifestação final das defesas dos investigados e a sentença é aguardada para o mês de outubro.
Em relação às provas, a promotora de Justiça Rochelle Jelinek, responsável pelo caso, destaca que foram meses de investigação, se esgotando todo tipo possível, como por exemplo, apreensões de celulares, quebra de sigilo telefônico, telemático (de mensagens) e bancário de todos os envolvidos.
Um dos objetivos foi verificar eventuais saques ou transferências, bem como, acessos às contas. Houve ainda delação premiada, apreensão de documentos, busca e apreensão no local do cativeiro e oitiva de dezenas de testemunhas.
A promotora ressalta que o crime não será julgado pelo júri, pois o objetivo dos réus era extorsão da vítima para obter dinheiro. Ela lembra que a pena para estes casos, ainda mais com o resultado morte, é de 24 a 30 anos de prisão, sendo maior que a pena de homicídio doloso qualificado, que é de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera ainda mais repugnante o crime de extorsão seguido de morte e por isso a pena é mais alta.
ENTENDA O CASO
No ano passado, a enfermeira veio da Irlanda para o Brasil com o objetivo de resolver pendências dos bens do inventário de seu pai. Um familiar dela acreditava que a vítima possuía grande quantia em dinheiro em suas contas bancárias e também tinha interesse em ficar com a casa do pai da enfermeira.
Inclusive, era o local onde o familiar estava residindo. Desta forma, conforme a denúncia, acionou integrantes de uma facção criminosa para sequestrar e extorquir Priscila.
No entanto, o plano acabou dando errado e a enfermeira foi morta em junho de 2023 durante o sequestro, sem ocorrer o saque do dinheiro das contas bancárias da vítima. O corpo dela foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho e a perícia concluiu que houve morte por espancamento e estrangulamento.
Em audiência judicial ocorrida em 25 de junho deste ano, uma das testemunhas do processo revelou qual dos envolvidos teria matado Priscila. Ela não havia falado anteriormente por temer represálias da facção. A testemunha relatou que o acusado, que seria o responsável pela vigília da enfermeira no cativeiro, tentou estuprá-la e acabou matando-a.
Após pedido do MPRS, o homem denunciado por ser o autor do homicídio teve prisão preventiva decretada e foi preso pelas autoridades locais. Ele foi considerado o quinto réu envolvido no caso, passando a responder processo em separado.
Cidade
Alegrete está entre os locais de risco de exploração sexual de criancas e adolescentes no RS
Os dados são relativos ao biênio 2023 e 2024 e estão incluídos no portal da ferramenta SmartLab de monitoramento, projeto conjunto entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Desses pontos, foi constatada exploração sexual de crianças e adolescentes em 12 deles.
O número de locais considerados vulneráveis no período 2023/2024 diminuiu em relação ao biênio anterior, no qual foram mapeados 967 pontos em todo o Estado. O levantamento considera “pontos vulneráveis” aqueles que apresentam características passíveis de aumentar o risco de ocorrências, como ausência de atuação do Conselho Tutelar ou a existência de pontos de prostituição, de consumo de drogas e bebidas alcoólicas.
Pontos de parada em rodovias, como hotéis, motéis, postos de abastecimento também fazem parte do levantamento. Neste domingo (18), é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
No Rio Grande do Sul, a cidade com mais pontos de risco em números absolutos é Uruguaiana, com 38 pontos identificados. Entre as regiões abrangidas pelas unidades do MPT no Interior, outros municípios abarcados pela Procuradoria do Trabalho no Município de Uruguaiana, como Santana do Livramento (25) e Alegrete (21), também se incluem entre as vinte cidades com mais pontos de risco identificados.
A região Norte do Rio Grande do Sul, atendida em sua maior parte pela unidade do MPT em Passo Fundo, é a que apresenta mais cidades entre as vinte com mais pontos críticos verificados: Sarandi (22), Erechim (17), Carazinho (12), Frederico Westphalen (11) e Passo Fundo (11).
Segundo levantamento divulgado este ano pela entidade Safernet no Dia da Internet Segura, em 11 de fevereiro, as denúncias sobre imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet registraram uma queda em 2024 em comparação com 2023, ano que a ONG recebeu número recorde de queixas. A ONG recebeu 52 mil denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes, o que representou 26% a menos que em 2023.
Ranking de cidades gaúchas com mais pontos de risco de exploração sexual
1º) Uruguaiana: 38;
2º) Santa Maria: 26;
3º) Sant’Ana do Livramento: 25;
4º) Sarandi: 22;
5º) Lagoa Vermelha: 22;
6º) Alegrete: 21;
7º) São Leopoldo: 17;
8º) Erechim: 17;
9º) Rosário do Sul: 16;
10) Eldorado do Sul: 15;
11º) Cachoeira do Sul: 14;
12º) Rio Pardo: 12;
13º) Carazinho: 12;
14º) São Gabriel: 12;
15º) Frederico Westphalen: 11;
16º) Pantano Grande: 11;
17º) Passo Fundo: 11;
18º) Tapes: 11;
19º) São Sepé: 11;
20º) Camaquã: 10.
Cidade
Prefeitura faz drenagem inédita na avenida Alexandre Lisboa
A Prefeitura de Alegrete, por meio da Secretaria de Infraestrutura, está implementando uma ação de drenagem urbana que visa combater os problemas de alagamento na cidade.
Com o objetivo de retirar a água acumulada das vias e direcioná-la para a galeria fluvial, a iniciativa promete trazer mais segurança e um trânsito mais fluido para todos os cidadãos. Inicialmente, as equipes trabalharam na avenida Alexandre Lisboa.
Esta ação é inédita na cidade tem planejamento cuidadoso. O objetivo segundo a Prefeitura, é garantir que as vias permaneçam seguras e acessíveis, especialmente em períodos de chuvas intensas.
Com essa intervenção, a Prefeitura busca não apenas minimizar os alagamentos, mas também proporcionar um ambiente urbano mais seguro e confortável para motoristas e pedestres.
A Secretaria de Infraestrutura reafirma seu compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos alegretenses, investindo em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável da cidade.
Cidade
Heilli explica na Câmara o plantão 24h para a Zona Lste
A Secretária Municipal de Saúde, Heilli Temp, participou da Sessão Ordinária, convocada para esclarecer sobre a implementação do projeto “Plantão médico 24 horas” na Zona Leste do Município, no Centro Social Urbano.
O autor, vereador Eder Fioravante, expressou que o engajamento é para executar a demanda de extrema necessidade para os moradores da Zona Leste.
Nas manifestações, os vereadores pediram para repensar a espera até a Conferência, e que seja feito um planejamento estratégico com um estudo completo, apontando o que precisa de recursos humanos, infraestrutura, orçamento mensal e equipamentos.
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