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Júri condena participante de execução de promotor de festas

Um homem de 20 anos foi condenado nesta terça-feira, dia 17 de outubro, a 25 anos e oito meses de prisão pelo homicídio duplamente qualificado de um jovem em Alegrete, na Fronteira Oeste.

 

O crime ocorreu em julho de 2022 no Bairro Progresso. A vítima Geandre Gomes, de 27 anos, atuava como promotor de eventos. Ele era conhecido por vários moradores da cidade e foi morto a tiros na porta de casa quando saía para jantar com a sua mãe.

Na ocasião, os suspeitos usavam uma moto: enquanto um deles pilotava o veículo, o outro disparou vários tiros contra a vítima.

 

Conforme a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), a motivação nunca ficou bem esclarecida, mas foi pelo fato de que, supostamente, a vítima era concorrente do autor dos disparos. Ambos organizavam eventos em Alegrete.

 

A promotora de Justiça Rochelle Jelinek, que fez a acusação em plenário pelo MPRS, destaca que o homicídio duplamente qualificado ocorreu pelo recurso que dificultou a defesa da vítima — já que houve um ataque de surpresa — e por meio cruel — no caso, uma execução com cinco tiros na cabeça e no tórax de Geandre.

O júri iniciou às 9h desta terça-feira e terminou por volta das 16h. Ainda na parte da manhã, familiares e amigos da vítima realizaram uma carreata do centro da cidade até o fórum. As pessoas estavam com cartazes e balões brancos pedindo justiça pela morte do jovem. Depois disso, elas assistiram ao julgamento.

Conforme a promotora Rochelle, foi um “júri difícil, pois o autor dos disparos já tinha falecido alguns dias após o crime, e foi submetido a julgamento apenas o agente que pilotou a motocicleta até o local do fato. Mas foi possível provar o somatório de esforços de ambos, que resultou na execução da vítima, e os jurados acolheram a tese sustentada pelo Ministério Público em plenário. À família da vítima, em especial à mãe e ao pai do jovem, com quem tivemos frequente contato desde a fase da investigação no inquérito policial, instrução do processo e espera pelo dia do julgamento, um pouco de paz de que foi feita a justiça dos homens”.

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Polícia

Segunda fase de operação contra o abigeato prende suspeito na Fronteira Oeste

Polícia Civil do RS desarticula esquema de furto e receptação de gado em nova fase da Operação “Carga Viva”, mas não especifica a localidade

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, através da 2ª Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato (2ª DECRAB) de Alegrete, realizou nesta sexta-feira a segunda fase da Operação “Carga Viva”, intensificando o combate ao furto e à receptação de gado na região da Fronteira Oeste.

A ação resultou na prisão em flagrante de um suspeito e em significativas apreensões.

Durante a operação, um caminhão avaliado em cerca de R$ 120 mil foi apreendido, representando um duro golpe na logística utilizada pelos criminosos. Além disso, seis armas de fogo, diversas munições e aproximadamente R$ 2.100 em dinheiro foram confiscados.

A Operação “Carga Viva” também contou com o apoio de fiscais da SEAPI, que localizaram 40 cabeças de gado em situação irregular, aplicando uma multa de R$ 50 mil e outras medidas administrativas.

A Operação “Carga Viva” faz parte de um esforço contínuo para desmantelar associações criminosas envolvidas no abigeato e na receptação de gado, protegendo a cadeia produtiva agropecuária e a saúde pública.

A atuação incisiva das DECRABs tem demonstrado resultados positivos, com uma queda de 40% nos furtos de gado no Rio Grande do Sul nos últimos anos.
Coordenada pelo delegado Jair Francisco dos Anjos, a operação teve o apoio da DECRAB de Bagé, da equipe da Operação Protetor das Divisas e Fronteiras, de policiais civis da 1ª Delegacia de Polícia de Alegrete e de fiscais sanitários da Inspetoria Veterinária da SEAPI de Alegrete.

As investigações prosseguem para identificar e responsabilizar outros envolvidos nos crimes.

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Polícia

POLÍCIA CIVIL PRENDE INVESTIGADO POR VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM MANOEL VIANA

A Polícia Civil, no início da manhã desta quinta-feira (12/6), por meio da Delegacia de Polícia de Manoel Viana, com o apoio da 4ª DPRI – Delegacia Regional de Alegrete e Delegacia de São Francisco de Assis, sob a coordenação da Delegada Daniela Barbosa de Borba, efetuou a prisão preventiva de um indivíduo investigado por crime de ameaça contra sua ex-companheira.

Deferida medida protetiva de urgência em favor da vítima e instalada tornozeleira de monitoramento do agressor, sobreveio novo registro de ocorrência policial, noticiando descumprimento da ordem de proibição de aproximação da vítima.

Diante disso e das alegações da vítima, a referida Autoridade Policial representou ao Poder Judiciário pela decretação da prisão cautelar do agressor, o que foi acolhido, sendo o respectivo mandado cumprido na data de hoje, na zona rural do município.

Após as diligências de praxe, o preso foi encaminhado ao Presídio Estadual de São Francisco de Assis.

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Polícia

Assassino estuprador é condenado a 45 anos em Alegrete

A sessão foi presidida pelo Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, que também determinou a execução provisória da pena. O réu permanecerá preso.

O Tribunal do Júri da Comarca de Alegrete condenou, nesta quinta-feira (12/6), um homem a 45 anos de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável e homicídio qualificado contra uma mulher de 25 anos.

De acordo com a denúncia, em dezembro de 2022, o homem, de 40 anos, violentou sexualmente a vítima enquanto ela estava sob efeito de álcool e entorpecentes. Em seguida, desferiu 40 golpes de faca, levando-a à morte.

Os jurados reconheceram as qualificadoras de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. Também foram considerados para a aplicação da pena os maus antecedentes e a personalidade perversa.

Na sentença, o magistrado destacou a gravidade concreta dos crimes e fixou o valor mínimo de 30 salários mínimos como reparação por danos morais à família da vítima.

O histórico criminal do réu também foi levado em consideração. Ele já havia sido condenado por homicídio qualificado cometido em 2014, além de dois casos de estupro de vulnerável contra sua filha e enteada, e por coação no curso do processo.

Também foi sentenciado por favorecer a prostituição da enteada, menor de 14 anos. Somadas, as penas anteriores a 77 anos de reclusão — todas aplicadas em julgamentos conduzidos pelo mesmo magistrado.

 

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