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Morais suspende investigações contra erros grosseiros dos institutos de pesquisas

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou suspender o inquérito aberto na Polícia Federal (PF) sobre os institutos de pesquisa de opinião. Ele também determinou o impedimento de qualquer iniciativa nesse sentido pelo presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro.

“Compete à Justiça Eleitoral a fiscalização das entidades de pesquisa”, frisou Moraes em seu despacho, acrescentando que:

“Essas determinações têm unicamente por base presunções relacionadas à desconformidade dos resultados das urnas com o desempenho de candidatos nas pesquisas, sem que exista menção a indicativos mínimos de formação do vínculo subjetivo entre os institutos apontados ou mesmo práticas de procedimentos ilícitos”.

Ele também chamou de “açodadas” as medidas tomadas pela PF por ordem do Ministério da Justiça e do presidente do Cade. Para Moraes, ambos os órgãos têm “incompetência absoluta” e “ausência de justa causa” no âmbito de uma eventual investigação de institutos de pesquisa.

Ele encaminhou cópia do procedimento à Corregedoria-Geral Eleitoral e à Procuradoria-Geral Eleitoral para que tentativas nesse sentido sejam avaliadas como possível prática de abuso de poder político.

“Manipulação”

O presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, havia determinado a abertura de um inquérito administrativo para apurar “possível acordo entre institutos de pesquisa com o intuito de manipular o mercado e os consumidores”. As três empresas investigadas eram Ipespe, Datafolha e Ipec.

Segundo ele, “os erros foram evidenciados pelos resultados das urnas apuradas, quando se constatou que as pesquisas de diferentes institutos erraram, para além das margens de erro, nas pontuações em relação a alguns dos candidatos”.

O presidente do Cade, indicado ao cargo pelo PP (Partido Progressista), foi além: “A discrepância entre pesquisas e resultados é tão grande que verificam-se indícios de que os erros não sejam casuísticos e sim intencionais, por meio de uma ação orquestrada dos institutos na forma de cartel para manipular em conjunto o mercado e, em última instância, as eleições.”

A PF também havia confirmado a instauração de inquérito sobre atuação dos institutos de pesquisa de opinião pública. O procedimento partiu de solicitação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ao qual a corporação está subordinada.

No dia 4, ou seja, menos de 48 horas após o primeiro turno de votação, Torres anunciou que tinha pedido a abertura de inquérito policial para apurar supostas “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados” por alguns institutos.

Em nota no mesmo dia, o Ministério citou a Lei das Eleições (nº 9.504, de 1997) que, dentre outros itens, estabelece que “a divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa”.

Logo depois, Torres declarou que a investigação buscaria esclarecer se houve manipulação dos resultados das pesquisas que apontavam que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderava por ampla diferença a disputa presidencial, podendo inclusive ser eleito no primeiro turno.

Encerrada a votação, Lula obteve 47,85% dos votos válidos. Um resultado que, considerando-se a margem de erro técnico, ficou próximo ao previsto pela maioria dos institutos de pesquisa. Já Bolsonaro alcançou 43,7%. Um percentual ao menos 7 pontos percentuais superior a algumas das principais pesquisas divulgadas até então e que apontavam uma diferença de até 14 pontos percentuais a favor do petista.

“O inquérito [da PF] foi instaurado para esclarecer tudo isso; os números muito discrepantes da realidade das urnas”, disse Torres. Detalhe: Ao participar de um ato de campanha na companhia de Bolsonaro.

Em nota, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) repudiou o que classificou como tentativa de “judicializar e politizar” a atuação das empresas do setor.

Paulo de Tarso Pereira, atua na área desde o final da década de 1970. Alegretense, formado na UFSM, já trabalhou nas maiores empresas do Sul, como Correio do Povo, RBS, A Notícia e JSC, bem como foi coordenador do Canal Rural e editor na Record/SP. A retornar para Alegrete, na virada do ano 2000, fundou o jornal EQ, e hoje é o jornalista responsável por todas as plataformas, que inclui site, redes sociais e edição on line do EQ.

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Eleições

Bolsonaristas tomam às ruas e pedem intervenção em frente de quartéis

Os alegretenses patriotas, que não aceitam ser governados pelo descondenado Lula da Silva fizeram plantão de verde e amarelo, com bandeiras e vestidos com às cores do Brasil em frente ao 12 BE Comb, pedindo intervenção militar. Estes eleitores alegam que o resultado da eleição teve manipulação de algoritmos e não correspondem aos fatos.

O movimento é em nível nacional, apóia a paralisação dos caminhoneiros e, por enquanto, está crescendo e há registros em todos Estados, conforme mostram às redes sociais.

Esta mobilização de eleitores bolsonaristas denuncia que houve fraude e divulga pelas redes sociais uma sequência de fatos que consideram inconstitucionalidades produzidas pela mais alta corte do país.

Consideram que a fraude foi sistêmica. Não teria sido só na urna e nem só na apuração e sim em todo o processo, desde o início, e que Lula foi só uma peça desse sistema.

Vejam esta sequência que dá base a esta mobilização no país.

1. Em 21/03/19, um grupo de juízes federais e desembargadores viajou à Curitiba para manifestar apoio e solidariedade ao então preso Lula, participando da chamada “vigília Lula livre”. Você já viu um negócio desses? Juízes sensibilizamos com um ladrão preso? Veja o desfecho que isso tudo daria;

2. Para derrubar Bolsonaro, era necessário um oponente. Por isso, tiraram Lula da cadeia, anularam a sua condenação e devolveram seus direitos políticos, tornado-o elegível;

3. Impediram toda e qualquer ação que garantisse transparência na votação e na apuração, o tão discutido voto auditável. Ponto alto disso foi a ida dos ministros Barroso e Alexandre de Moraes até a câmara federal para pressionar a troca dos presidentes de comissão, o que foi decisivo para o projeto não passar. Nesse dia foi gravado aquela triste passagem com a fala eternizada “eleição não se ganha, se toma”;

4. Ampliaram o poder do TSE, concentrando autoridade na mão de apenas um homem: Alexandre de Moraes. Carmen Lúcia deixou para a história em voto recente onde reconheceu a inconstitucionalidade da censura, mas lavou as mãos. Nem ela teve força para ir contra o Sistema;

5. Ainda não sabemos como, mas o Sistema calou/amordaçou os ministros Nunes Marques e André Mendonça;

6. Alexandre de Moraes garantiu que a propaganda eleitoral em rádio (fundamental especialmente no Nordeste) fosse fraudada em benefício de Lula, em no mínimo 154 mil inserções a menos para Bolsonaro;

7. Globo, Estadão, Folha e UOL montaram e lideraram um pool de mídia favorável à Lula, garantindo 24 hs diárias de propaganda e mentiras contra Bolsonaro;

8. Alexandre de Moraes liderou uma ampla rede de vigilância contra a boa informação, fazendo censura prévia em veículos de comunicação, decretando prisões de oficio, desmonetização de canais e perseguição de ativistas e apoiadores de Bolsonaro. A Jovem Pan viveu dias de censura;

9. A Justiça Eleitoral nos Estados entrou na fraude sistêmica, vigiando até a militância voluntária, mandando retirar cartazes, outdoors, adesivos de carros, até a bandeira brasileira teve seu uso cerceado;

10. Enquanto a campanha de Bolsonaro era cerceada de todos os lados, Lula seguia livre, fazendo tudo o que Bolsonaro não podia fazer, inclusive manifestações com traficantes armados no RJ;

11. Alexandre de Moraes tornou-se um ativista político a serviço do PT, atendendo todo e qualquer pedido da campanha petista.

12. Bolsonaro e suas mídias foram proibidas até de falar verdades como Lula foi condenado, Lula não foi inocentado, Lula tem ligação com facções criminosas e que Lula foi o chefe de organização criminosa;

13. A PM foi impedida de fazer operações contra traficantes, a PRF foi impedida de finalizar boca de urna e compra de votos, a PF foi impedida de investigar pesquisas fraudulentas;

14. Os institutos de pesquisa manipularam números ao bel prazer, com amplo e potente apoio da grande mídia, o que com certeza teve grande impacto na votação, especialmente no primeiro turno;

15. Redes sociais foram vigiadas, canais desmonetizados, contas foram bloqueadas e influenciadores foram silenciados;

16. Câmara e Senado Federal calaram-se diante de todos os descalabros judiciais praticados pelo TSE.

 

 

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Eleições

PRF/RS obtém liminar para liberar estradas federais

Na noite desta segunda-feira (31), a Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul, por intermédio da AGU, obteve decisão da Justiça Federal concedendo liminar determinando a liberação das rodovias federais interditadas por pessoas e veículos de carga, sendo obrigatório o imediato cumprimento por parte dos manifestantes.

A decisão prevê multa pecuniária no valor de R$ 10.000,00 por pessoa física e de R$ 100.000,00 por pessoa jurídica participante, sendo automaticamente duplicada a cada hora de permanência da conduta ilegal.

A PRF notificará os participantes da decisão.

A Polícia Rodoviária Federal está tomando as medidas necessárias para garantir a mobilidade nas rodovias federais do Rio Grande do Sul.

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Eleições

Diário do Poder diz que Bolsonaro irá se pronunciar nesta terça-feira

O silêncio do presidente Jair Bolsonaro após a derrota na disputa pela reeleição contra o ex-presidente Lula deve seguir pelo menos até amanhã.

A informação de que não haverá pronunciamento foi confirmada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

O silêncio começa a incomodar petistas, que começam a plantar notícias de que a equipe de Bolsonaro planeja sabotar a transição e chegaram a cogitar acionar o Supremo Tribunal Federal (STF).

 A tradição de parabenizar o vencedor foi quebrada pelo petista Fernando Haddad, em 2018, justamente quando perdeu a disputa para Bolsonaro.

Com informações do site Diário do Poder

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