Por causa do Prefeito Márcio Amaral à Zona Leste hoje viveu uma manhã tumultuada. Alunos  do IFFAR e familiares fecharam a ponte Borges de Medeiros “em conta-gotas” ao longo da manhã, protestando pela série de trapalhadas do Executivo Municipal na questão do transporte até o distrito do Passo Novo.

De cinco em cinco minutos os manifestantes abriam e fechavam as duas cabeceiras da ponte com apitos, cartazes e denúncias contra às decisões indecisas do Executivo Municipal.

Um grupo de pais, alunos e professores pretende realizar nova reunião com o Prefeito Márcio, nesta quinta-feira. Caso não avance às negociações, haverá novo ato na ponte na próxima sexta-feira, conforme decisão tomada no final desta manhã pelo coletivo postado na ponte.

Para entender a crise

Na terça-feira houve protesto na ponte e depois uma forte manifestação, com centenas de estudantes, que realizaram uma caminhada na Praça Getúlio Vargas, Calçadão e depois em frente à Prefeitura.

Depois foram para a Câmara de Vereadores onde foi feito um relato pela direção do IFFAR, da reunião com Márcio, minutos antes. 

Márcio Amaral propôs aumento da tarifa em quase 100% e sem meia-passagem. Istou apenas inflamou os ânimos dos alunos, professores e familiares dos estudantes. A passagem, onde os alunos pagam atualmente R$ 2,20, passaria para R$ 8,50.

Como gesto de bondade a empresa que explora o transporte, colocaria mais dois ônibus novinhos. O Prefeito disse que fatiaria à licitação por Decreto, e criaria um novo contrato para a empresa Fronteira Oeste.

Protecionismo : O mais do mesmo 

O que o Prefeito Márcio não informou é que a licitação que entrou em vigor em março, há cinco meses, já exigia seis carros novos, sendo que até agora foram alocados somente quatro. Ou seja: a empresa seria turbinada com um jeton para colocar em prática o que está obrigada à fazer e é obrigação do Prefeito exigir o cumprimento do cronograma.

Ao passar advogar em nome da prestadora de serviço, Márcio, em tese, reconhece que à licitação do transporte coletivo é um grande fracasso. Primeiro pagou mais de R$ 700 mil para uma empresa realizar um novo conceito de mobilidade urbana.

Baseado neste estudo fez à licitação, onde alijou empresas locais que operavam no segmento, que alertaram sobre a inviabilidade do que estava proposto e, em menos de seis meses, tenta punir os estudantes por suas opções equivocadas.

Situação na Justiça

Recentemente à Justiça local, em primeira instância, determinou corretamente à alocação de mais dois ônibus para o Passo Novo. O Secretário de Mobilidade Urbana correu para embargar à decisão no Tribunal de Justiça, onde teve êxito.

O contrato é claro. São três linhas para aquela localidade, onde está o IFFAR, e não três ônibus como interpreta à empresa com o aval absoluto do Executivo. As linhas podem ser aumentadas de carros conforme à demanda, como é o caso atual.

Quando às empresas locais não toparam participar da licitação, era evidente que nas condições previstas no Edital, era inviável prestar o serviço. A Fronteira Oeste topou e ofereceu churrasco ao Prefeito, para celebrar o enjambre, e agora juntos, apresentaram à conta para aos estudantes do IFFAR e moradores da Vila do Passo Novo.

O que diz a Diretora do IFFAR

Com informações e imagens de Alex Stanrlei