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Safra de 2023 será recorde e com muitos compradores externos

A safra agrícola brasileira deve totalizar um recorde de 261,4 milhões de toneladas em 2022, 8,2 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2021, um aumento de 3,2%, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de junho, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado é 1,5 milhão de toneladas menor que o previsto no levantamento anterior, de maio, uma queda de 0,6%. Apesar da redução, o novo recorde para a colheita de grãos está praticamente assegurado, o que não significa ainda perspectiva de alívio no gasto das famílias com alimentos: os preços devem permanecer elevados. A avaliação é de Carlos Alfredo Guedes, gerente do levantamento do IBGE.

“Independentemente de uma safra recorde, os preços não devem cair, porque a gente tem uma demanda muito grande dos outros países. Isso influencia no mercado como um todo”, explicou Guedes.

O pesquisador do IBGE lembra que os preços dos grãos estão elevados desde o aumento da demanda e problemas logísticos provocados pela pandemia de Covid-19 no cenário externo, que agora permanece impactado pelos efeitos da invasão da Ucrânia pela Rússia. Para Carlos Alfredo Guedes, “a tendência é os preços continuarem elevados nos próximos meses”.

“Os preços sofrem mais influência do mercado externo do que do mercado interno”, explicou Guedes, acrescentando que o encarecimento dos principais grãos mexem também com custos e oferta de outros produtos. “Porque o produtor acaba direcionando suas áreas pras culturas que estão mais valorizadas.”

Apesar de perdas no cultivo de soja, o País deve ter as maiores colheitas já vistas para o milho e o trigo. As safras de arroz e feijão, por ora, atendem ao consumo doméstico.

A estimativa da produção de feijão, considerando-se as três safras do grão, foi de 3,087 milhões de toneladas, alta de 11,2% ante 2021, embora 3,4% menor que o estimado em maio. A produção esperada para o arroz é de 10,7 milhões de toneladas, queda de 8,1% em relação ao ano passado provocada por uma estiagem no Rio Grande do Sul.

As revisões nas estimativas para a colheita de milho de segunda safra e de soja foram as responsáveis pela menor projeção para a safra de grãos brasileira deste ano. Na passagem de maio para junho, a projeção para o milho de segunda safra encolheu em mais de 900 mil toneladas, enquanto a de soja diminuiu em mais de 650 mil toneladas.

“O milho foi condições climáticas, principalmente no Paraná, problema de excesso de chuvas, que está trazendo algumas doenças”, disse Carlos Alfredo Guedes. Segundo ele, as chuvas na região Sul do País também têm prejudicado o desempenho do feijão de segunda safra. No caso da soja, que já está praticamente toda colhida, houve reavaliação nos dados de Mato Grosso do Sul.

“Acredito que a gente não tenha mais grandes reavaliações na soja. É um produto que já está praticamente colhido”, justificou Guedes.

A produção brasileira de soja deve somar 118,0 milhões de toneladas, uma redução de 12,6% em relação ao produzido no ano passado. Já a produção nacional de milho foi estimada em 111,2 milhões de toneladas, com crescimento de 26,7% ante 2021. A lavoura de milho de primeira safra deve somar 25,8 milhões de toneladas, um aumento de 0,5% em relação a 2021. O milho de segunda safra deve totalizar 85,4 milhões de toneladas, aumento de 37,4% em relação ao ano passado.

 
 
 
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Této cai numa camara do frigorífico e atinge trabalhador

Nesta sexta-feira gerentes que operam a planta do Marfrig em Alegrete deverão realizar uma vistoria nas câmaras da indústria para ver de perto o que causou um acidente ontem envolvendo um funcionário.

As primeiras informações que chegaram ao Prrsidente do Sindicato da Alimentação, Marcos Roesse, dão conya qie parte do této de um dos túneis rompeu e atingiu o funcionário.

“O quadro é normal, ele não sofreu nenhuma lesão, fez exames e ficou internado para ficar observação”, disse o presidente ao EQ.

Ele defendeu maior segurança na unidade para assegurar tranquilidade aos trabalhadores que atuam na indústria e que buscará acompanhar à vistoria.

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Agro Notícia

Especialista vem à Alegrete para alertar o agro

Comissão Jovem do Sindicato Rural promove importante palestra nesta terça-feira

Recentemente, começou a circular entre grupos e associações de produtores rurais de todo o país, a notícia de que estava chegando um “grande processo de fiscalização” da Receita Federal do Brasil no meio rural, fato que causou bastante preocupação dentre o setor.

 

A notícia surgiu de uma reunião realizada no final de agosto entre a Receita Federal e a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Nela, foi solicitada a cooperação da CNA na tarefa de dar ciência aos produtores acerca da importância de estarem atentos às suas caixas postais, pois seriam disparadas cartas endereçadas aos que tiveram constatadas inconsistências na base de dados da Receita.

 

 

Por isso, nesta terça-feira, haverá uma palestra do professor especialista em direito Tributário, Hugo Monteiro da Cunha Cardozo, no Parque Dr. Lauro Dornelles.

 

 

“Um dos pontos mais preocupantes era a multa elevada, como citada em alguns materiais de divulgação, de até 225% sobre o valor de imposto não recolhido”, aponta Hugo. “No entanto, a operação é uma espécie de consolidação nacional da chamada “declara grãos” que teve seu início aqui no Rio Grande do Sul, fiscalizando, em suas variadas fases, produtores obrigados que não enviavam declaração de imposto de renda, pagamentos e recebimentos de arrendamentos não declarados ou informados de forma equivocada e veículos com indícios de não serem utilizados na atividade rural, mas que foram aproveitados como despesa para deduzir do pagamento de imposto”, dispara.

 

Segundo o especialista, o foco principal da operação é a chamada “conformidade tributária”, ou seja, a educação e conscientização dos produtores quanto a forma correta de declarar e pagar impostos em determinadas situações.

Hugo explica ainda que o órgão parte do princípio de que a maioria das inconsistências deriva de falta de conhecimento”.

Agora, essa nova fase, em caráter nacional, trará, além dos citados, novos elementos, como “arrendamentos disfarçados de parceria rural”, a falta de entrega e a entrega com inconsistências do livro caixa digital dos produtores rurais. Com consta no plano plurianual de fiscalização do órgão, estima-se que a força tarefa será permanente. Ou seja, a cada nova fase surgem novos elementos a serem averiguados, no entanto, os anteriores seguem sendo analisados periodicamente.

O objetivo da palestra é tranquilizar os produtores presentes no evento, mostrando o que realmente está acontecendo, a evolução da fiscalização, os principais pontos de atenção e os caminhos a serem percorridos. Em outras palavras, através de dicas práticas e soluções efetivas, será abordado “tudo que o produtor realmente precisa saber sobre a operação da receita federal”.

 

“Adianto aqui duas questões-chave da palestra. Primeiro ponto, receber a carta não significa uma conta a se pagar e, sim, um indicativo de inconsistência que não necessariamente irá se confirmar. E, não menos importante, compreendendo o que está sendo fiscalizado, é possível atentar à forma correta de informar certas operações antes mesmo de receber qualquer alerta da receita”, enfatiza Hugo Monteiro da Cunha Cardoso.

SAIBA MAIS QUEM É O ESPECIALISTA

 

Hugo Monteiro da Cunha Cardoso é contador, especialista em direito tributário pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e gestão do agronegócio pela ESPM.

Atua há mais de 10 anos como consultor de empresas familiares do agronegócio, professor e palestrante, com enfoque principal na profissionalização dos empresários rurais através da governança, sucessão familiar, boas práticas de gestão, e planejamento tributário.

Já foi instrutor do SENAR-MT nos cursos de sucessão familiar, governança, gestão e planejamento tributário e professor de gestão rural e agroindustrial, projetos, mercado de trabalho, empreendedorismo e inovação na Fundação Bradesco.

É autor do livro “Guia da Gestão Rural”, pela editora Atlas, do Grupo Editorial Nacional | GEN, o maior grupo editorial do segmento Científico, Técnico e Profissional do país e membro do Grupo de estudos do Agronegócio do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul – CRC-RS.

Atualmente, é professor de contabilidade na graduação em Gestão do agronegócio da faculdade Rehagro, professor convidado dos programas de pós-graduação da UCPel, ministrando as disciplinas de direito tributário para o MBE em controladoria e finanças e de planejamento tributário para o MBA em agronegócio, atuando também em diversos cursos de extensão, capacitação e pós-graduação voltados ao agronegócio por outras instituições.

Também é colunista da Agrishow e do Canal do Criador, do grupo Canal Rural Produções.

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NA ABERTURA DOS LEILÕES DA EXPOFEIRA TOURO BRANGUS FOI VENDIDO POR R$ 20 mil

 

A abertura dos remates da 81ª. Exposição Agropecuária de Alegrete, no Parque de Exposições Lauro Dornelles, na noite desta quinta-feira, levou para a pista principal exemplares de Angus e Brangus e culminou com os leilões da Copa de Ventres.

 

O último lote à venda deixou a pista de remates às 23h. Foram quatro horas de leilões. Conforme o leiloeiro Homero Tarragô, da Agenda Remates, a melhor venda foi de um touro Brangus da Cabanha São José, de Manoel Viana, que alcançou o preço de R$ 20 mil.

 

Da Copa de Ventres, todos os 450 animais que entraram em pista foram comercializados.

Para esta sexta-feira, julgamentos de ovinos, de bovinos rústicos HB e às 18h30min,m remates de Hereford e Braford. Na programação de palestras, Seminário da Associação dois Engenheiros Agrônomos de Alegrete.

 Leiloeiro Homero Tarragô bateu o martelo para touro Brangus vendido por R$ 20 mil.

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