Saúde
Segunda base da SAMU será na Cidade Alta
O município de Alegrete terá mais uma base do Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência). O Ministério da Saúde aprovou o projeto da Secretaria de Saúde e em seis meses o serviço estará funcionando a pleno.
12 anos depois da instalação do serviço na cidade, a prefeitura amplia o atendimento e vai inaugurar a segunda base na zona oeste, que esteve na plataforma de governo da gestão 2021-2024.
“Ter uma segunda base do Samu em Alegrete era um pleito antigo da população que felizmente estamos conseguindo atender. Com a segunda base, vamos reduzir em 50% o tempo de resposta em atendimento de ocorrências na zona do município”, destaca o prefeito Márcio Amaral.
O vice-prefeito Jesse Trindade ressalta que “o serviço nasceu de uma necessidade de qualificação no atendimento de urgência e emergência ofertado à comunidade. O modelo de atendimento do Samu foi copiado da França e atualmente é reconhecido como um serviço de grande resolutividade”, afirma o vice-prefeito.
Hoje, para atender uma pessoa que está nas regiões oeste, sul ou norte da cidade, o Samu, que tem base no lado oposto da cidade, demora de 10 a 15 minutos. Com a instalação da nova base, essa espera cairá ao menos pela metade. A primeira base do Samu fica na zona leste, no Centro Social Urbano.
O prédio que vai abrigar o Samu será construído na em área na zona oeste, na Praça Breno da Silveira,596, bairro Joaquim Fonseca Milano, próximo ao CIEP e cumprirá as exigências sanitárias preconizadas pelo Ministério da Saúde. A prefeitura investirá mais de R$ 300 mil no projeto. “A segunda base é uma importante conquista para o setor de saúde e para a comunidade, e está dentro da nossa proposta de ampliar o acesso aos serviços de saúde”, comenta a secretária municipal de Saúde, Haracelli Fontoura.
O projeto da segunda base do Samu tramitou nos últimos 12 meses no Ministério da Saúde. “Era um pedido do prefeito Márcio e do vice Jesse, porque eles colocaram no plano de governo entregue à comunidade”, recorda Haracelli.
A unidade terá viatura e equipe para atender a comunidade. A central segue pela regulação do Estado. O Samu realiza em média mais de 150 atendimentos no município.
Saúde
Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19
Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia
Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.
Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.
Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.
Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.
A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.
Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.
Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.
A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Saúde
CAPS II completa 34 ANOS
Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.
A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.
A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!
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