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Enfim, avenida da Integração é entregue à cidade

A Prefeitura de Alegrete inaugurou oficialmente na tarde desta quinta-feira (14/4), a mais importante obra de infraestrutura realizada no município: a revitalização do Arroio Regalado – Avenida da Integração, iniciada em 2009.

13 anos depois, com muitos desafios, a obra, que atravessou gestões, foi entregue à população alegretense.

O líder comunitário Júlio Paz, presidente do bairro Vera Cruz e representante da União das Associações de Bairros de Alegrete (UABA), um exaltou o trabalho realizado pela prefeitura. “A obra é maravilhosa. Quero parabenizar os gestores municipais. Nossa comunidade está muito feliz. Nós do movimento comunitário só temos a agradecer ”, destacou.

O secretário de Finanças, José Luiz Cáurio, parabenizou todas as seis comunidades. Graças a saúde financeira da administração municipal estamos podendo viver este momento histórico”, ressaltou.

A secretária de Meio Ambiente, Gabriella Segabinazi, destacou a relevância da questão ambiental na obra do Regalado e os impasses superados, principalmente após o termo de compromisso ambiental junto à Fepam. “Todo o nosso comprometimento se refletiu na sequência desta obra, com o plantio de árvores e todas as etapas de áreas previstas para conservação. Nos próximos dias iniciaremos o trabalho técnico social, com a implantação da coleta seletiva nos bairros adjacentes”, disse.

O vereador Itamar Rodriguez, representante da Câmara Municipal, fez menção ao importante projeto que se prolongou por gestões municipais. “Trata-se de uma obra que veio para mudar a história da nossa cidade. Um projeto complexo, mas que vem a ser uma das principais avenidas da cidade. Uma obra econômica e social, que acaba com muitos problemas estruturais, como as enxurradas”, comentou.

O vice-prefeito Jesse Trindade destacou que a obra de revitalização do Regalado é uma conquista feita a muitas mãos. “A revitalização do Regalado é um projeto complexo, que nos desafiou por longos anos, mas que hoje foi entregue ao povo alegretense. Este novo passo vai concretizar o trabalho de muitas pessoas que trabalham pelo Alegrete que queremos, com ganhos em infraestrutura, qualidade de vida, meio ambiente e de saúde pública”, lembrou.

Encerrando o ato, o prefeito Márcio Amaral enfatizou que a avenida da Integração, parte fundamental das obras de revitalização do Arroio Regalado, um investimento de cerca de R$ 12 milhões, abrange seis bairros e reassentou mais de 100 famílias.

Segundo ele, a construção da avenida da Integração, via de 2.500 metros que interliga a avenida Brás Faraco com a rua Daltro Filho, às margens do arroio, finalizou o principal mecanismo de contenção das enxurradas provocadas pelo Regalado. Com revestimento asfáltico, a avenida percorre os bairros Prado, Progresso, Vila Grande, Sepé Tiaraju, Vera Cruz e Joaquim Fonseca Milano com iluminação, ciclofaixa, duas faixas de rodagem, calçadas nos dois lados e estacionamento em um sentido. “É com muita alegria que entregamos esta obra. Investimos somente nesta avenida 4,9 milhões de reais, o maior de todas as 10 metas da obra do arroio Regalado”.

O prefeito Márcio convidou os ex-prefeitos Erasmo Silva e Adão Faraco e a ex-vice-prefeita Maria de Fátima Mulazzani para descerrar oficialmente a placa simbólica de entrega e cortar a fita de inauguração.

Prestigiaram o evento, o presidente do Centro Empresarial, Cassio Mileto Sobrosa, o presidente do Grupo Pilecco, Onélio Pilecco, o presidente da CAAL, José Alberto Pacheco Ramos, além dos secretários municipais Daniel Gindri (secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) Daniel Rosso (secretário de Segurança, Mobilidade e Cidadania), Haracelli Fontoura (secretária de Saúde), Iara Caferatti (secretária de Promoção e Desenvolvimento Social), Rui Alexandre Medeiros (secretário de Administração) e Paulo Faraco (procurador Geral do Município).

Paulo de Tarso Pereira, atua na área desde o final da década de 1970. Alegretense, formado na UFSM, já trabalhou nas maiores empresas do Sul, como Correio do Povo, RBS, A Notícia e JSC, bem como foi coordenador do Canal Rural e editor na Record/SP. A retornar para Alegrete, na virada do ano 2000, fundou o jornal EQ, e hoje é o jornalista responsável por todas as plataformas, que inclui site, redes sociais e edição on line do EQ.

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Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento

 Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.

 DENÚNCIA

O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.

A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.

 JULGAMENTO

De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).

“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).

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Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS

Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.

Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.

Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.

Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.

Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.

O que é a cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.

A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.

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PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo

O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_

Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE

 

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De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.

 

Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.

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