Agro Notícia
Mesmo com acordo, Marfrig terá que pagar R$ 800 mil por danos coletivo
O MPT-RS firmou acordo com frigorífico Marfrig, em Alegrete, para garantir meio-ambiente de trabalho seguro
TAC assinado com a empresa prevê ainda multa de R$ 800 mil em danos morais coletivos é resultado de inquérito realizado após inspeção que compilou diversas irregularidades.
Pelo acordo, assinado pelo procurador do MPT-RS Lucas Santos Fernandes, a empresa se compromete a cumprir diversas obrigações para adequar suas instalações de Alegrete às medidas de saúde e à segurança no ambiente de trabalho. Pelo mesmo documento, o frigorífico também se compromete a pagar R$ 800 mil de indenização por danos morais coletivos.
As obrigações expressas no acordo preveem a adequação dos problemas encontrados em 19 setores, como currais, setor de abate, caldeira, sala de máquinas, entre outros. As adequações incluem mudanças na estrutura física do frigorífico, como a colocação de plataformas e dispositivos de elevação que permitam o trabalho com segurança. Medidas de controle de ruído e obrigações relativas a treinamento de pessoal, bem como de ergonomia e emissão de Comunicações de Acidentes de Trabalho, dentre outras, também fazem parte do TAC.
O acordo foi assinado como resultado do Inquérito Civil 000103.2013.04.005/2-101, instaurado após uma inspeção realizada pela força-tarefa dos frigoríficos gaúchos encontrar uma lista extensa de irregularidades trabalhistas na unidade da empresa, problemas que colocavam em risco a saúde e a integridade física dos seus mais de 600 empregados.
Participaram também dessa inspeção os procuradores Priscila Dibi Schvarcz e Rogério Uzun Sanfelici Fleischmann, ambos na época vinculados à Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho do MPT-RS, além do perito Idemar Baptista de Souza Júnior.
O termo foi negociado com representantes da empresa em audiências com o MPT-RS. Essas audiências contaram também com a presença de Marcos Antonio Rosse, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Alegrete, e Paula Lamb Quilião, representante do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (CEREST) Oeste. As audiências foram secretariadas pela servidora do MPT-RS Viviane Colle
PROJETOS EM ALEGRETE
Pelo TAC, a Marfrig também concordou em pagar R$ 800 mil como indenização por danos morais coletivos em resultado das irregularidades encontradas na inspeção. O pagamento será feito em dez parcelas de R$ 80 mil, e o valor será destinado pelo MPT-RS para projetos sociais na região de Alegrete.
Entidades interessadas em se cadastrar para receber valores deverão requerer sua inscrição por meio de Protocolo Administrativo Eletrônico no site https://protocoloadministrativo.mpt.mp.br. O edital com os critérios e a lista de documentos necessários pode ser lido no portal do MPT-RS, no endereço
https://link.mpt.mp.br/s6Oz7x
https://link.mpt.mp.br/s6Oz7xJ.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone da Procuradoria do Trabalho Municipal (PTM) de Uruguaiana, no número (55) 99163-2811
IC 000103.2013.04.005/2-101
Agro Notícia
Produtores de Alegrete se mobilizam por solução para dívidas
Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, produtores rurais de Alegrete, iniciaram uma importante mobilização para chamar a atenção para a crescente crise de endividamento que afeta o setor agrícola local.
O ponto central do protesto foi a concentração de um grande número de produtores com suas máquinas agrícolas ao longo da BR-290. Essa ação visou dar visibilidade à urgência da situação e pressionar por uma resposta efetiva das autoridades.
A principal reivindicação dos produtores é a securitização de suas dívidas. Essa medida permitiria o alongamento dos prazos de pagamento, oferecendo um fôlego financeiro essencial para a continuidade de suas atividades. Eles também clamam por uma ação urgente do governo federal para encontrar soluções concretas para a crise que se instalou no campo.
A mobilização é resultado da difícil situação financeira enfrentada pelos agricultores de Alegrete. Nos últimos tempos, eventos climáticos extremos, como secas e inundações, impactaram severamente as produções, dificultando o cumprimento de seus compromissos financeiros.
O movimento conta com o apoio de diversas organizações ligadas ao setor agropecuário, como a Compre Rural e a SOS Agro RS, que também defendem a necessidade de medidas emergenciais para amparar os produtores rurais do estado.
Os produtores de Alegrete esperam que a sua mobilização sensibilize as autoridades e resulte em ações que possibilitem a renegociação de suas dívidas e garantam a sustentabilidade econômica das famílias que dependem da agricultura na região.
A situação demonstra a fragilidade do setor diante de eventos climáticos adversos e a importância de políticas públicas que ofereçam suporte e segurança aos produtores rurais.
Agro Notícia
China suspende importações de carne de frango do Brasil devido à gripe aviária no RS
A China suspendeu a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o País registrar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (16). A doença foi detectada em Montenegro, no Vale do Rio Caí.
“Então, a partir de hoje [desta sexta], por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.
O Ministério da Agricultura reforçou que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas vivas ou mortas”, afirmou a pasta.
Com a confirmação da doença, a granja em Montenegro foi isolada, e as aves sacrificadas. A Secretaria da Agricultura do RS está investigando se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região da identificação do foco.
Agro Notícia
Fronteira Oeste já colheu 95% da lavoura de arroz
Nesta quinta-feira (24), a colheita do arroz no Rio Grande do Sul atingiu 85,7% da área semeada. A Fronteira Oeste e a Planície Costeira Externa são as regionais mais próximas de concluir a colheita, com 95,3% e 95,1% da área já colhida, respectivamente.
A Planície Costeira Interna contabiliza 86,4% da área colhida seguida pela Zona Sul com 83,9%, Campanha com 76,3% e Região Central com 65,5%.
Segundo Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, apesar das condições climáticas favoráveis, o período diário de trabalho na lavoura é menor, fazendo com que a colheita avance lentamente.
De acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), até o momento a produtividade média do grão é de 9.022 kg por hectare. No entanto, a tendência é que a média se ajuste com a colheita das lavouras tardias.
“A produtividade final poderemos dar apenas quando todas as regionais concluírem a safra, mas sabemos que a média poderá cair”, avalia Siqueira.
Os dados sobre a colheita do arroz são coletados e divulgados semanalmente pelo Irga, por meio da plataforma Safra, que oferece informações precisas e detalhadas sobre o andamento da semeadura e da colheita. A plataforma é alimentada pelos 37 escritórios do Irga distribuídos em todas as regiões arrozeiras do Estado.
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