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Frente fria avança durante à tarde e temperatura despenca

A chegada de uma frente fria com chuva generalizada e temporais isolados de vento forte e granizo já derrubou a temperatura nas últimas horas após uma terça-feira muito quente em que as máximas atingiram 34ºC na Grande Porto Alegre e mais de 35ºC no Noroeste gaúcho. A queda maior da temperatura no Rio Grande do Sul, entretanto, ainda está por ocorrer.

Uma massa de ar frio começa avançar pelo território gaúcho e alcançará grande parte do Rio Grande do Sul na tarde e noite desta quarta-feira e na madrugada da quinta, proporcionando um acentuado declínio da temperatura.

As máximas de hoje já ocorreram no começo do dia e as mínimas serão registradas à noite, no fim do dia, à medida que a massa de ar frio começa a tomar conta do estado gaúcho.

 

A chegada do ar frio ocorre com vento que pode soprar com rajadas e deixará a sensação térmica muito baixa e com percepção de clima de inverno na noite de hoje. O frio já se faz sentir no Oeste e no Sul gaúcho, por onde o ar frio começa a ingressar. No final da manhã, medições das 11h das estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia registravam temperatura muito baixa para o horário, considerando que ainda é março. Fazia 12,8ºC em Uruguaiana, 12,9ºC em Livramento, 13,2ºC em Quaraí e 13,6ºC em Canguçu.

Na noite de hoje, a temperatura em diversos pontos da Campanha e do Sul do Estado vai estar entre 10ºC e 12ºC com marcas possivelmente de um dígito em cidades da Serra do Sudeste, como Pinheiro Machado e Canguçu. Em Porto Alegre e região metropolitana, a quarta-feira pode terminar com os termômetros marcando 13ºC a 15ºC em diferentes pontos.

Na Serra do Nordeste, o dia deve terminar com frio de 9ºC ou 10ºC em Caxias do Sul e Gramado enquanto nos Aparados, entre São Francisco de Paula e São José dos Ausentes, haverá pontos com 7ºC ou 8ºC. Esta massa de ar frio não chega a ser intensa, mas é forte para o fim de março. Trata-se da incursão de ar frio de maior potência até agora neste ano e de trajetória continental, assim como ocorre nas massas de ar frio mais fortes do inverno.

A incursão fria será responsável por uma sequência de madrugadas frias no Sul do Brasil e vai alcançar parte do Brasil Central. No Sul, várias cidades terão extremas no patamar das mínimas e máximas da climatologia dos meses de inverno.

 

 PREPARE-SE PARA NOITES INVERNAIS

 

A massa de ar frio vai trazer uma sequência de madrugadas frias a partir desta quinta (31) até o começo da semana que vem como o Rio Grande do Sul e o restante do Sul do Brasil ainda não tiveram neste ano. Serão ao menos cinco madrugadas seguidas frias com mínimas típicas de inverno.

No Rio Grande do Sul, grande parte dos municípios deve ter mínimas abaixo dos 10ºC no final desta semana agora e no próximo fim de semana. A tendência é que as madrugadas mais frias sejam as desta quinta (31), sexta (1) e sábado (2), uma vez que a perspectiva é que as mínimas entrem em elevação no domingo, embora sigam baixas para esta época do ano.

Marcas de 1ºC a 3ºC podem ocorrer nos Aparados da Serra e na região de Soledade assim como em baixadas da Serra do Sudeste. Mesmo marcas em torno de 0ºC podem ocorrer nestas áreas do Rio Grande do Sul.

CONFIRA A NOSSA REGIÃO

 

Na região da Campanha e da fronteira com o Uruguai, mínimas de 4ºC a 7ºC, o que se espera também em diversos pontos da Serra Gaúcha, nas áreas de Caxias do Sul e Gramado. Porto Alegre deve ter entre 11ºC e 13ºC, mas na Grande Porto Alegre pode fazer entre 8ºC e 10ºC.

No Planalto Sul de Santa Catarina, as mínimas devem ser ainda menores pela maior altitude da região. Baixadas na região de São Joaquim, Urupema e Bom Jardim da Serra podem anotar mínimas ao redor de 0ºC ou abaixo de zero no final desta semana e durante o próximo fim de semana.

Os dados sugerem a possibilidade de vir a gear em pontos localizados, por exemplo, do Planalto Médio, de baixadas da Serra Gaúcha e da Serra do Sudeste, e mesmo de forma muito isolada e fraca na Campanha. No Planalto Sul Catarinense, paisagens invernais com os campos brancos pelo gelo podem aparecer no final da semana.

Com informações da www.metsul.com.br

 

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Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento

 Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.

 DENÚNCIA

O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.

A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.

 JULGAMENTO

De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).

“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).

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Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS

Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.

Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.

Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.

Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.

Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.

O que é a cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.

A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.

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PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo

O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_

Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE

 

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De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.

 

Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.

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