Mercado
Mais de 320 empregos com carteira foram criados em fevereiro
O Brasil fechou o mês de fevereiro de 2022 com a criação de 328.507 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), apresentado hoje (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O saldo de fevereiro foi resultado de 2,013 milhões de contratações e 1,685 milhão de desligamentos. Segundo a pasta foi o melhor resultado para o mês da série iniciada em 2010, perdendo apenas para 2021, quando o saldo foi de 397.915 postos.
De acordo com o secretário executivo do ministério, Bruno Dalcolmo, esta foi a primeira vez que o total mensal de admissões superou 2 milhões de vagas, considerando a série com declarações feitas dentro do prazo. O secretário, entretanto, destacou que o resultado não pode ser considerado estrutural e que a tendência é de redução nas contratações.
“O que vemos aqui em fevereiro de 2022 do ponto de vista das admissões é algo importante a ser notado. Pela primeira vez estamos acima de 2 milhões de contratações. É claro que não é possível se afirmar que é algo estrutural e que permanecerá nesse patamar”, disse. “Temos já registrado que é natural que se espere alguma desaceleração com relação ao nível de contratação do ano passado. É um processo natural, as empresas não continuarão contratando naquele ritmo do ano passado para sempre”, acrescentou.
Os números mostram que, no mês de fevereiro, os cinco grupamentos de atividade econômica apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços, com geração de 215.421 novos postos com carteira assinada, distribuídos principalmente nas atividades de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.
A indústria geral fechou o mês com 43 mil novos postos, concentrados especialmente na indústria de transformação, que gerou 38.575 postos. A construção fechou o mês com 39.453 novos empregos. Na sequência vêm a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura que gerou 17.415 postos; e o comércio, com 13.219 postos.
Com o resultado de fevereiro, o estoque de empregos formais ativos ficou em 41.157.217 vínculos, uma variação positiva de 0,8% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado de 2022, foi saldo registrado é de 478.862 empregos com carteira assinada, decorrente de 3.818.888 admissões e de 3.340.026 desligamentos.
Salário
Os dados do novo Caged mostram ainda que o salário médio de admissão em fevereiro de 2022 foi de R$ 1.878,66. O valor é menor que o registrado em janeiro, com um decréscimo de R$ 61,14, o que equivale a uma variação de -3,15%.
Trabalho intermitente
Em fevereiro, o novo Caged registrou 25.396 admissões e 16.568 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 8.828 empregos.
Foram 5.287 estabelecimentos contratantes e 36 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
“Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por: serviços (6.906 postos), construção (1.115 postos), indústria geral (422 postos), agropecuária (207 postos) e comércio (178 postos)”, informou a pasta.
Em relação ao trabalho em regime de tempo parcial, foram registradas 26.104 admissões e 16.586 desligamentos, um saldo de 9.518 empregos. Foram registrados 9.493 estabelecimentos contratantes e 158 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.
O saldo de emprego em regime de tempo parcial ficou assim distribuído por setor: serviços (5.615 postos), indústria geral (2.286 postos), comércio (1.167 postos), construção (241 postos) e Agropecuária (209 postos).
Regiões
Em fevereiro, 25 das 27 unidades da Federação fecharam o mês com saldo positivo de empregos. Os destaques foram: São Paulo, com 98.262 postos; Minas Gerais, com 36.677 novos postos; e Paraná, com 28.506 postos.
Os estados com menor saldo registrado foram o Amapá, que apresentou um saldo positivo de 158 postos; seguido de Alagoas e Paraíba que apresentaram saldo negativo, ou seja, fecharam 600 postos e 1.451 postos, respectivamente.
Entre as regiões, a Sudeste fechou fevereiro com 162.442 novos postos. Na sequência vem o Sul, com 82.898 postos de trabalho; Centro-Oeste, 40.930 postos; Nordeste, com 28.085 postos; e a Região Norte, com 12.727 postos.
Mercado
Nova tabela de preços de combustíveis entra em vigor
A atualização influencia o cálculo do ICMS e abrange diversos combustíveis, incluindo etanol e GNV
A nova tabela de preços dos combustíveis, que influencia o cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), entra em vigor neste sábado, 16.nov.2024. O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) divulgou a atualização no Diário Oficial da União em 08.nov.2024.
A tabela abrange o GNV (Gás Natural Veicular), GNI (Gás Natural Industrial), óleo combustível, etanol (AEHC) e QAV (querosene de aviação). Esses novos valores do PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final) são essenciais para determinar a base de cálculo do ICMS, um dos principais tributos estaduais.
O Confaz estabelece os preços médios com base na média móvel dos valores praticados ao consumidor final nos últimos 60 meses. Esta metodologia visa refletir as tendências de mercado de forma mais acurada.
Notavelmente, o etanol hidratado (AEHC) tem preços definidos para todos os estados, com os maiores valores fixados para o Amapá e o Acre, ambos a R$ 4,97. Esta variação é relevante, pois o combustível vendido nos postos contém 27% de etanol anidro, implicando que qualquer mudança no preço do etanol pode influenciar o custo da gasolina.
A atualização dos preços dos combustíveis e seu impacto no cálculo do ICMS são de grande relevância para consumidores e governos estaduais. Essas alterações afetam diretamente o custo ao consumidor e as receitas dos estados.
Com a implementação da nova tabela, é importante que os consumidores estejam cientes de possíveis variações nos preços nas bombas, mesmo que indiretamente, devido à nova base de cálculo do ICMS. A compreensão desses mecanismos é crucial para o planejamento e tomada de decisões informadas sobre o consumo de combustíveis.
Mercado
13º salário deve movimentar R$ 20,5 bi no RS até fim do ano
Estudo do Dieese revela impacto econômico do pagamento do 13º, beneficiando cerca de 6 milhões de pessoas no estado
Um estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgado nesta terça-feira (13 de novembro de 2024) indica que o pagamento do 13º salário deve injetar aproximadamente R$ 20,5 bilhões na economia do Rio Grande do Sul até o final do ano.
Esse valor, destinado a cerca de 6 milhões de beneficiários, corresponde a 2,7% do PIB estadual. A pesquisa sugere um possível estímulo econômico em vários setores. A maior parte desse montante será recebida por empregados do mercado formal, que representam 53,8% dos beneficiários.
Pensionistas e aposentados do INSS compõem 45,1%, enquanto empregados domésticos com carteira assinada somam 1,2%.
Os empregados formalizados recebem a maior parte do 13º, totalizando 61,5% ou R$ 12,5 bilhões. Beneficiários do INSS seguem com 24,1%, equivalente a R$ 5 bilhões.
Aposentados e pensionistas do Regime Próprio do Estado e empregados formalizados do Regime Próprio dos municípios recebem, cada grupo, cerca de R$ 1,5 bilhão, representando 7,3% e 7,1% do total, respectivamente.
O valor médio do 13º salário entre os trabalhadores formais é de R$ 3.795,99, refletindo 1,7% do PIB estadual. Empregados domésticos com carteira assinada têm um valor médio de R$ 1.703,00, enquanto aposentados e pensionistas recebem, em média, R$ 1.810,57.
O setor de Serviços, incluindo administração pública, destaca-se com o maior número de beneficiários, totalizando 1.611.300 pessoas e o maior valor médio de 13º salário, R$ 4.517,24.
A indústria vem em segundo, com 755.666 beneficiários e um valor médio de R$ 3.713,95. O setor de Agropecuária tem o menor número de beneficiários, 97.025, e o menor valor médio, R$ 2.542,98.
Mercado
Empregar RS atrai centenas em busca de trabalho em Alegrete
Evento promovido pelo SINE-RS conecta candidatos a emprego com empresas, oferecendo mais de 100 vagas
Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (08 de novembro de 2024), uma extensa fila se formou em frente ao SINE de Alegrete. O motivo foi o início do programa Empregar RS, promovido pelo SINE-RS em todo o estado.
Este evento busca conectar candidatos a emprego com empresas que estão contratando. A iniciativa atraiu um grande número de pessoas em busca de oportunidades de trabalho.
O Empregar RS oferece um processo de seleção direto. Os candidatos recebem uma carta de encaminhamento e uma senha de atendimento na recepção.
Em seguida, têm a chance de ser entrevistados por representantes das empresas participantes. Nesta edição em Alegrete, a CAAL ofereceu 100 vagas para safristas. A Casa Resende disponibilizou duas vagas e o Stock Center procurou preencher quatro posições para repositor e operador de empilhadeira.
Entre os primeiros a chegar, estava desempregada há mais de três meses, se sustentando com bolos que faz para vender. Gente que realiza trabalhos diversos para ganhar dinheiro. Um profissional com formação em motor e mecânica automotiva, também chegou cedo, esperançoso em encontrar uma oportunidade.
Uma estudante que cursa técnica em administração, busca seu primeiro emprego. Isso evidencia o programa como uma porta de entrada para jovens no mercado de trabalho. Foram distribuídas mais de 150 fichas, refletindo o alto interesse e a necessidade de emprego na região.
A presença de quatro empresas locais, incluindo CAAL, Stock Center e Casa Resende, na primeira edição do Empregar RS em Alegrete, sublinha a importância da iniciativa para o mercado de trabalho local.
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