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O Boletim do Suíno de fevereiro está disponível no site!


Cepea, 14/03/2022 – O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, disponibiliza hoje o Boletim do Suíno de fevereiro de 2022.

Confira aqui!

Abaixo, alguns trechos:

Mercado em fevereiro
Os preços médios do suíno vivo recuaram em fevereiro pelo segundo mês consecutivo, registrando, inclusive, os menores patamares reais desde julho de 2018. A pressão veio da oferta elevada de animais, que vem sendo observada desde o início deste ano. Além disso, a forte redução das demandas interna e externa por carne suína, sobretudo na primeira quinzena, reforçou o movimento de baixa dos preços do animal. 

Preços e exportações

Pelo segundo mês consecutivo, as exportações brasileiras de carne suína tiveram forte retração em fevereiro, chegando ao menor volume desde janeiro/21. Esse resultado reforça o cenário de baixa liquidez dos animais e da carne no mercado doméstico brasileiro observado ao longo do último mês.

Relação de troca e insumos

Mesmo com as altas nos preços do suíno vivo na segunda quinzena de fevereiro, a média mensal fechou abaixo da de janeiro, devido às desvalorizações registradas no início do mês. Dessa forma, o poder de compra de suinocultores frente aos principais insumos consumidos na atividade, milho e farelo de soja, caiu novamente em fevereiro, acumulando três meses consecutivos de queda frente ao milho e quatro frente ao farelo de soja.

Carnes concorrentes

Os preços de todos os produtos do setor suinícola subiram na segunda quinzena de fevereiro, porém, as médias do mês fecharam bem abaixo das de janeiro. A desvalorização da carne suína foi, inclusive, mais intensa que as registradas para as principais concorrentes, as proteínas bovina e de frango.

Fonte: CEPEA

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Produtores de Alegrete se mobilizam por solução para dívidas

Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, produtores rurais de Alegrete, iniciaram uma importante mobilização para chamar a atenção para a crescente crise de endividamento que afeta o setor agrícola local.

O ponto central do protesto foi a concentração de um grande número de produtores com suas máquinas agrícolas ao longo da BR-290. Essa ação visou dar visibilidade à urgência da situação e pressionar por uma resposta efetiva das autoridades.

A principal reivindicação dos produtores é a securitização de suas dívidas. Essa medida permitiria o alongamento dos prazos de pagamento, oferecendo um fôlego financeiro essencial para a continuidade de suas atividades. Eles também clamam por uma ação urgente do governo federal para encontrar soluções concretas para a crise que se instalou no campo.

A mobilização é resultado da difícil situação financeira enfrentada pelos agricultores de Alegrete. Nos últimos tempos, eventos climáticos extremos, como secas e inundações, impactaram severamente as produções, dificultando o cumprimento de seus compromissos financeiros.

O movimento conta com o apoio de diversas organizações ligadas ao setor agropecuário, como a Compre Rural e a SOS Agro RS, que também defendem a necessidade de medidas emergenciais para amparar os produtores rurais do estado.

Os produtores de Alegrete esperam que a sua mobilização sensibilize as autoridades e resulte em ações que possibilitem a renegociação de suas dívidas e garantam a sustentabilidade econômica das famílias que dependem da agricultura na região.

A situação demonstra a fragilidade do setor diante de eventos climáticos adversos e a importância de políticas públicas que ofereçam suporte e segurança aos produtores rurais.

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China suspende importações de carne de frango do Brasil devido à gripe aviária no RS

A China suspendeu a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o País registrar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (16). A doença foi detectada em Montenegro, no Vale do Rio Caí.

“Então, a partir de hoje [desta sexta], por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.

O Ministério da Agricultura reforçou que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas vivas ou mortas”, afirmou a pasta.

Com a confirmação da doença, a granja em Montenegro foi isolada, e as aves sacrificadas. A Secretaria da Agricultura do RS está investigando se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região da identificação do foco.

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Fronteira Oeste já colheu 95% da lavoura de arroz

Nesta quinta-feira (24), a colheita do arroz no Rio Grande do Sul atingiu 85,7% da área semeada. A Fronteira Oeste e a Planície Costeira Externa são as regionais mais próximas de concluir a colheita, com 95,3% e 95,1% da área já colhida, respectivamente.

A Planície Costeira Interna contabiliza 86,4% da área colhida seguida pela Zona Sul com 83,9%, Campanha com 76,3% e Região Central com 65,5%.
Segundo Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, apesar das condições climáticas favoráveis, o período diário de trabalho na lavoura é menor, fazendo com que a colheita avance lentamente.

De acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), até o momento a produtividade média do grão é de 9.022 kg por hectare. No entanto, a tendência é que a média se ajuste com a colheita das lavouras tardias.

“A produtividade final poderemos dar apenas quando todas as regionais concluírem a safra, mas sabemos que a média poderá cair”, avalia Siqueira.

Os dados sobre a colheita do arroz são coletados e divulgados semanalmente pelo Irga, por meio da plataforma Safra, que oferece informações precisas e detalhadas sobre o andamento da semeadura e da colheita. A plataforma é alimentada pelos 37 escritórios do Irga distribuídos em todas as regiões arrozeiras do Estado.

 

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