Mulher
Esclareça 5 dúvidas sobre o cisto nos ovários
O cisto nos ovarios é doença caracterizada por um inchaço nos ovários, podendo aparecer ao longo da vida da mulher, muitas vezes ligada à endometriose. Thiers Soares, especialista em endometriose, adenomiose e miomas, tira as principais dúvidas que podem surgir após o diagnóstico de cisto nos ovários. Confira:
1 – Cisto no ovário é sinal de câncer?
Não, felizmente, boa parte dos cistos no ovário são casos benignos. Nesse caso, só é recomendada a retirada quando há algum desconforto para a paciente. Porém, quando há características que indicam malignidade, o médico pedirá exames complementares e indicará o tratamento mais adequado.
2 – Existe uma idade certa para surgirem cistos nos ovários?
Não existe uma idade exata para o surgimento destes cistos – eles podem surgir em qualquer momento da vida da mulher. O especialista afirma que é bom estar atento ao acompanhamento de mulheres após os 50 anos, já que podem surgir cistos malignos após essa idade – porém, não é a regra.
3 – Quais são os principais sintomas do cisto no ovário?
O especialista afirma que é raro as pacientes manifestarem algum sintoma fora do habitual do seu ciclo menstrual, mas que é importante estar alerta em algumas situações, como:
- Aumento do volume abdominal;
- Dor pélvica;
4 – Quais são os principais tipos de cistos que as mulheres podem desenvolver?
Thiers revela que usualmente, as mulheres em idade reprodutiva podem desenvolver alguns tipos de cistos nos ovários, sendo os mais comuns, que são:
Cisto funcional: ele é o tipo de cisto mais comum entre as mulheres. O surgimento ocorre quando os folículos não se rompem durante o ciclo menstrual e não expele o óvulo no seu interior. Dessa forma, o cisto cresce. Ele é identificado normalmente via exames de imagem e pode desaparecer em poucos meses, sem tratamentos ou intervenções.
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Endometrioma: normalmente é encontrado em mulheres que sofrem com a endometriose. Este tipo de cisto tem como forte característica um líquido escuro e sanguinolento – com aspecto achocolatado, por conta da presença do tecido do endométrio. Este tipo de cisto é identificado a partir de exames de imagem e precisa de acompanhamento.
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De acordo com Soares, quando indicada a remoção é possível utilizar um método que garanta mais conforto. “Com a laparoscopia ou robótica é possível identificar os focos e realizar a retirada do endometrioma, de uma forma tranquila e com uma recuperação mais ágil”, conclui.
Cisto dermóide: são cistos que crescem lentamente e nos seus aspectos físicos podem apresentar pêlos, cabelos e até dentes. Eles podem crescer até mais de 10cm de diâmetro. Normalmente, esse é o tipo de cisto que mais causa torção de ovário. O seu tratamento é realizado especificamente por vias cirúrgicas – nesse caso a cirurgia minimamente invasiva é a via mais indicada.
Cistoadenoma: possui características muito parecidas com o cisto funcional – porém, como são persistentes e reaparecem, na maioria das vezes requer a remoção cirúrgica. O cisto é formado pelo tecido que reveste o ovário e pode provocar diversas outras lesões na região, como uma torção, por exemplo. O seu tratamento é exclusivamente feito a partir de cirurgias e o surgimento pode ocorrer em qualquer idade.
5 – O cisto pode deixar a mulher infertil?
Não, os cistos nos ovários não deixam a mulher infertil. Porém, há um alerta quando falamos sobre o endometrioma – já que a endometriose pode prejudicar a reserva ovariana da mulher e a partir disso, causar e/ou dificultar a gravidez.
Apesar de todas essas questões, o especialista afirma que o tratamento para os cistos nos ovários avançou muito nos últimos 20 anos. Hoje, segundo o cirurgião, as possibilidades de cirurgias minimamente invasivas para estes casos podem ajudar as mulheres a terem uma vida mais saudável de forma rápida e sem sofrimento.
“Com a possibilidade da cirurgia robótica, a retirada de endometriomas, é possível de maneira muito mais precisa e delicada”, afirma o ginecologista. Além disso, Soares reforça que é necessário sempre realizar o acompanhamento médico e definir com o ginecologista o melhor tratamento para cada caso.
Mulher
Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Mulher
Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres
Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.
A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.
Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.
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