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Especialistas indicam máscaras em aglomerações e para grupos de risco


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Uso de máscaras contra a Covid-19 já é facultativo em locais abertos na cidade do Rio
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Uso de máscaras contra a Covid-19 já é facultativo em locais abertos na cidade do Rio

Seguindo a tendência de outras regiões do Brasil, o governador João Doria anunciou hoje a desobrigação do uso de máscaras em locais abertos em todo o estado . Antes do estado, outras onze capitais já haviam adotado a medida.

Alexandre Naíme, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), orienta que pessoas mais vulneráveis à doença mantenham o hábito, e alerta que mesmo em ambientes abertos, a aglomeração deve ditar a rotina de cuidados.

“Em pacientes de alto risco, de idade superior a 60 anos, com imunossupressão, comorbidades, em um momento onde ainda existe transmissão, eu recomendo”, diz.

“Além disso, no cenário atual, ainda é importante o uso de máscara em ambientes com aglomeração, ou em estabelecimentos de saúde, estabelecimentos públicos com muitas pessoas. Nesses locais onde é impossível fugir das aglomerações, é importante a manutenção ds máscaras. E isso vai se tornar um hábito”, afirma.

As medidas de flexibilização acontecem em meio a uma retração dos números, que segundo o especialista, acontece pela combinação da imunidade proposta pela vacina e também pela onda de infecções recente causada pela variante Ômicron.

“Em uma escala de menos protegido para mais protegido, temos: a pessoa que não se vaciou e só teve covid-19, e a imunidade natural tem um grau menor de proteção; quem se vacinou e não teve covid-19, com duas vezes mais proteção do que uma pessoa que só teve covid-19; e a imunidade hibrida, de quem teve covid-19 e foi vacinado, é a imunidade que mais tem níveis de proteção e anticorpos”, explica.

“Nós vivemos essa situação no Brasil, e é por isso que a taxa de transmissão está caindo. Você não vê medidas de prevenção não-farmacológicas efetivas, e se não houver uma nova variante, o número de casos, internações e óbitos vai cair gradualmente.”

O médico chama atenção que o novo decreto desobriga o uso, e não diz que as pessoas devem “necessariamente não usar”.

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O virologista da UFMG e presidente da Sociedade Brasileira de Virologia (SBV), Flávio Fonseca, vê como “naturais” as ações de flexibilização comandadas pelo poder público.

“É um movimento natural a flexibilização das ações de proteção ou pelo menos, da paramentação de proteção, à medida que os números da pandemia vem caindo no Brasil. Isso aconteceu no exterior também, o número de internações e casos graves foram caindo, a taxa e transmissão vai caindo, é natural, e até desejável, que a gente flexibilize e tente voltar uma pseudo-normalidade à medida que a condição epidemiológica permite”, aponta.

Ele, no entanto, afirma que uma estratégia de liberação gradual, como a adotada em São Paulo, é mais adequada que a do Rio de Janeiro, que já liberou o uso em ambientes abertos e fechados.

“Acho que precisamos fazer cada etapa de uma vez. Acho natural que a gente evolua nesse sentido, mas não podemos queimar etapas, estamos tão próximos do pseudo-normal. Queimar etapas pode ser um ‘tiro pela culatra’. É ideal fazer um teste. Se continuar caindo, estendemos para os ambientes fechados e controlados e assim por diante”, opina.

“O que todo mundo quer é tirar a máscara, mas a obrigatoriedade deve cair à medida que os números permitem. Já estamos há dois anos e meio assim. Esperar um mês, por precaução, acho que não faz mal.”

Nesse cenário, Fonseca afirma alguns cuidados devem perder espaço, como o uso de álcool em gel e a higienização de compras, cedendo lugar a novos costumes.

“As questões de cuidado respiratório vão seguir. De repente, daqui a dois meses, se uma pessoa que ficar resfriada, ela vai ter cuidado de usar máscara mesmo que não seja covid-19. Uma nova consciência de etiqueta respiratória vai se tornar mais permanente.”

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Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE RECEBE EMENDA DO DEPUTADO FREDERICO ANTUNES

Nesta quinta-feira (22/5), o Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete, recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar de autoria do deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas), no valor de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para equipar a nova UTI Adulto, que irá contar com 10 novos leitos intensivos.

No total, o Avançar na Saúde já investiu R$ 10,2 milhões na Santa Casa, que foi o único hospital do estado beneficiado em todas as fases do programa. Além dos R$ 2,2 milhões do ambulatório e da casa de acolhimento, outros R$ 980 mil foram repassados para a construção da UTI. A previsão da direção do hospital é de que seja concluída até o final do ano.

“Só tenho a agradecer ao governador Eduardo Leite e a secretária Arita por mais essa parceria com a área da saúde do nosso Alegrete”, destacou Frederico Antunes. Todos esses recursos tem qualificado ainda mais os serviços prestados pelo hospital, que atualmente recebe 72% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Saúde

Vacinação contra a gripe é ampliada para todas as idades em Alegrete

Alegrete agora oferece a vacina contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade

A medida segue a decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de liberar a imunização para todas as faixas etárias. De acordo com Juliana Michael, chefe da vigilância epidemiológica de Alegrete, os moradores podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se vacinar e devem verificar os horários de funcionamento de cada unidade.

Até a última quinta-feira, 15 de maio, Alegrete alcançou uma cobertura vacinal geral de 32,25%. As taxas de vacinação para os grupos prioritários são: 37,66% entre idosos, 15,21% entre crianças e 30,39% entre gestantes. A meta do município é atingir 90% de cobertura nesses grupos.

No Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já receberam a vacina contra a gripe este ano, o que representa 28,5% de cobertura entre crianças, idosos e gestantes. Para reforçar os estoques nos municípios, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está distribuindo mais 703 mil doses de vacinas às coordenadorias regionais da SES.

A ampliação da vacinação para todas as idades visa aumentar a proteção da população contra a gripe, especialmente com a chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus.

A vacina é segura e eficaz na prevenção das formas mais graves da doença e suas complicações. Portanto, procure a UBS mais próxima e garanta sua proteção e a de sua família.

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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