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Covid: 7 remédios aprovados, mas não há estoque na rede pública


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Com 7 remédios aprovados, não há nenhum disponível na rede pública
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Com 7 remédios aprovados, não há nenhum disponível na rede pública

A pandemia tem dado um pouco de trégua nas últimas semanas, mas os cuidados com a infecção pelo coronavírus não podem arrefecer e deverão permanecer por muitos e muitos meses. Ainda assim, o Ministério da Saúde ignora medicamentos, coquetéis e associações de anticorpos que podem ajudar no tratamento. Um ano após a aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do primeiro remédio para a Covid-19, nenhum está disponível na rede pública.

A pasta planeja rediscutir o tema em reunião interna nesta segunda-feira. Só depois a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável por definir tratamentos oferecidos pelo SUS, deve voltar a debater a indicação. 

A Anvisa já concedeu autorização de uso emergencial a sete medicamentos, que incluem anticorpos monoclonais e associação de anticorpos. Porém, suspendeu o aval do banlanivimabe + etesevimabe, da Eli Lilly, em fevereiro, já que a empresa não entregou dados de eficácia contra a Ômicron.

No último protocolo, a Conitec avalia que o benefício dessas terapias não justifica a indicação devido a critérios de “alto custo, baixa experiência de uso, incertezas em relação à efetividade e a sua indisponibilidade no sistema de saúde”. A indicação pode mudar a partir das novas reuniões.

“Como é um pequeno número de pacientes, não vai onerar o governo”, afirma o professor de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) Antônio Condino Neto. “Se pacientes imunodeprimidos que não conseguiram se beneficiar da vacina como deveriam tivessem acesso a esses medicamentos, é claro que mortes poderiam ter sido evitadas”.

Na mira do governo para possíveis aquisições, está o Evusheld, a mais recente aprovação da Anvisa e desenvolvido pela AstraZeneca a partir de anticorpos humanos. É o primeiro tratamento que pode prevenir a infecção por coronavírus. A indicação do laboratório se dá para imunodeprimidos a partir de 12 anos. Ao GLOBO, a empresa confirmou o diálogo com o governo federal, mas não forneceu previsões de quantidade e de data de entrega. Os Estados Unidos, por sua vez, têm acordo para 1,7 milhões de doses.

Médicos ouvidos pelo GLOBO destacam a importância de o país investir nos medicamentos e terapias para a Covid-19. Para o professor de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Julio Croda, é “inadequado” que o ministério não tenha incorporado os remédios até o momento, o que vai na contramão de outros países como os Estados Unidos.

“São supernecessários, principalmente para pessoas com maior risco. Se tivéssemos medicações sendo distribuídas gratuitamente, como os Estados Unidos estão propondo nas farmácias, poderíamos utilizar na população geral ou em grupos de risco, com comorbidades, imunossuprimidos e idosos”, pontua o infectologista.

Apesar do avanço da vacinação ter ajudado a diminuir as internações e mortes por Covid-19 de forma ampla, grupos específicos podem se beneficiar de uma alternativa a mais no enfrentamento da doença, tais como os imunossuprimidos — pacientes com câncer, HIV ou aids e transplantados, por exemplo — e idosos, apontam especialistas.

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“Seria bom que o Brasil incorporasse essas medicações. Agora, a gente não vê esse debate acontecer dentro do ministério. A Anvisa está aprovando algumas medicações, mas também de forma lenta. Isso precisa ser acelerado, precisa ser avaliado na Conitec. A gente não tem protocolo de atenção à saúde dos pacientes com Covid-19, de tratamento ambulatorial ou hospitalar”, critica Croda, ex-diretor de Vigilância em Saúde do ministério. 

Interlocutores ligados à Conitec afirmaram ao GLOBO que a discussão sobre o uso de antivirais e imunobiológicos só deve voltar à mesa depois que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, decidir a respeito de protocolos anteriores. No último, ao comitê também contraindicou o uso do ‘kit Covid’ — com medicamentos ineficazes contra a doença, como cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina.

A recomendação foi barrada pelo então secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE), Hélio Angotti Neto. Cientistas elaboraram recurso contra a decisão, já negado pelo oftalmologista, que é olavista declarado. O caso subiu à instância final: o gabinete de Queiroga.

“O que fica evidente para nós, cidadãos, é que existem forças dentro do Ministério da Saúde pró-adoção de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina, que comprovadamente não trazem benefício ao tratamento. É uma lástima, porque não funcionam. É desperdício de dinheiro”, argumenta Condino Neto, que preside o Departamento de Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Um dos medicamentos aprovados pela Anvisa, o REGN-COV2, formado por Casirivimabe e Indevimabe, teve parecer da fabricante, a Roche, em dezembro, atestando que o produto “não mantém atividade neutralizante contra a variante Ômicron”. Assim como em outros, não houve evolução na negociação com o ministério. Já o Paxlovid, da Pfizer, está sob análise da Anvisa desde o mês passado. Segundo o laboratório, a expectativa é produzir de 80 milhões a 120 milhões de doses neste ano.

Procurada pelo GLOBO, a Anvisa informou que “não é possível antecipar futuras autorizações ou cancelamentos. Além disso, tivemos o pedido de registro do Remdesivir (não é uso emergencial) e a aprovação da nova indicação para o Baracitinibe”, diz a nota. Esse medicamento é usado contra artrite reumatoide.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que “tem realizado reuniões com indústrias farmacêuticas, a fim de orientar as submissões de tecnologias” para incorporação ao SUS. Até o momento, segundo a pasta, seis tecnologias foram analisadas pela Conitec. 

O ministério destacou que a recomendação final foi pela não incorporação do remdesivir, do indevimabe e casirivimabe (avaliada em duas ocasiões e, em ambas, com recomendação desfavorável), do regdanvimabe (por descumprimento de requisitos legais). Não houve pedido para submissão do sotrovimabe e o processo sobre o baricitinibe está em análise, disse a pasta.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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