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Psicóloga acusa João Marques de plágio de pesquisas sobre gênero


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João Luiz possui 284 mil seguidores em se Instagram sendo considerado referencia em temas como masculinidade
Reprodução/ Instagram

João Luiz possui 284 mil seguidores em se Instagram sendo considerado referencia em temas como masculinidade

Na noite de quinta-feira (3), a professora e doutora Valeska Zanello denunciou o estudante o estudante de psicologia João Luiz Marques por  plágio. Ele, com mais de 300 mil seguidores, tornou-se famoso na internet – ganhando repercussão na mídia – com textos e vídeos sobre  masculinidade tóxica, especialmente em relacionamentos heteronormativos. Contudo, boa parte das reflexões postadas pelo influenciador foram copiadas de trabalhos e livros da professora do departamento de psicologia da universidade federal de Brasília.

“Por que é tão difícil para um homem referendar o trabalho de uma mulher? Isso tem um nome: misoginia”, escreveu Valeska, que tinha 25 mil seguidores quando fez a denúncia e agora está próximo de 80 mil.

Em seu relato, ela conta que há um ano e meio descobriu que um estudante de psicologia tinha copiado a sua pesquisa sobre grupos masculinos de whatsapp no Brasil.  “Muita gente que me seguia, o seguia também, e mulheres foram em exames solicitar que ele fizesse a referência ao meu trabalho e me citasse. Ele bloqueou essas mulheres”, escreveu em seu post.

Segundo a doutora esse não foi o único caso de plágio. Ela conta que no dia 3 de janeiro, quinta-feira, recebeu um print de suas seguidoras de um post de quase 50 mil curtidas, em que João Luiz se apropriou novamente de seu trabalho, com frases literais de seu  livro, como “homens aprendem a amar muitas coisas e mulheres a amar os homens”.  

“Ele não faz referência alguma à obra de onde ele retirou a frase e grande parte de suas ideias. Ou seja, posa de desconstruidão e reproduzir, da maneira mais crua e evidente a violência de gênero!”, defende Valeska.

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Caso sejam verdadeiras as denúncias, “o plagiador está sujeito a multa e até a detenção, de três meses a um ano de acordo segundo o Código Penal (artigo 184). E nos cursos técnicos, de graduação ou de pós- graduação, quando identificado, o plágio pode zerar trabalhos, inclusive TCCs. Se a constatação for feita após a formatura ou a obtenção de título (especialista, mestre ou  doutor), o indivíduo pode ter o diploma cassado ou perder a titulação. Marcando negativamente seu currículo”, como explica o texto da faculdade IES/FASC. 

Leia a denúncia na íntegra:


A psicóloga ainda não conseguiu denunciar o perfil de João Marques porque, segundo ela, seu perfil é bloqueado pela conta dele e apenas a pessoa que acusa de plágio pode fazer essa denúncia.

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O IG Delas tentou entrar em contato com a Valeska Zanello e com o João Luiz para ouvir a sua versão da história, até o momento ele não se pronunciou sobre o caso. 

Fonte: IG Mulher

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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Filha de Temer revela que já foi estuprada

Luciana Temer, filha do ex-presidente Michel Temer, contou que foi vítima de estupro durante um assalto, quando tinha 27 anos. A revelação foi feita durante entrevista para a apresentadora Angélica, em seu canal no YouTube Mina Bem-Estar.

“Eu tinha 27 anos, havia saído recentemente do cargo de delegada em uma delegacia da mulher. A coisa mais natural do mundo seria registrar a ocorrência, mas não registrei. Eu pensava que nunca iriam achar, então para que me expor?”, desabafa.

Ela confessa que se arrependeu de não ter registrado a ocorrência na época e pede que as vítimas não façam o mesmo e denunciem. “A cura começa pela linguagem. A gente precisa falar para descobrir que não estamos sozinhas. Enquanto não rompermos o silêncio, essa realidade se manterá.”

Luciana é diretora do Instituto Libertas, que atua no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil.

A cada ano, mais de 500 mil casos de exploração sexual infantil são registrados no País, sendo 70% ocorridos dentro de casa e estima-se que apenas 10% dos casos seja notificados.

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