Saúde
Rio quer suspender passaporte vacinal, mas depende da dose de reforço
O secretário municipal de Saúde do Rio afirmou na manhã desta quarta-feira (2) que o Comitê Científico do Rio vai discutir no próximo dia 7 uma condição para que a cobrança do “passaporte vacinal” em lugares fechados e eventos seja retirado. A flexibilização dependerá da porcentagem de adultos com dose de reforço na cidade. Essa taxa para a liberação da restrição deve ficar entre 70% e 80% da população adulta com reforço. Atualmente, o Rio tem 53% deste grupo vacinado.
“Na reunião do Comitê a gente deve discutir quando retirar o passaporte vacinal. A expectativa é que a gente defina um número entre 70% e 80% da população adulta com dose de reforço. Alcançando esse patamar, automaticamente a gente deixaria de cobrar o passaporte vacinal na cidade do Rio de Janeiro”, afirmou Soranz em agenda no Centro Municipal de Saúde Píndaro de Carvalho, na Gávea, Zona Sul do Rio.
A cobrança do passaporte vacinal tem como objetivo estimular as pessoas para que se vacinem e proteger aqueles que ainda não se vacinaram de se expor, de adoecer gravemente, de internar por covid-19 e de sobrecarregar todo o sistema de Saúde.
Diante da melhora do quadro, o foco do enfrentamento à covid-19 passa a ser o aumento da cobertura da dose de reforço na população adulta. Soranz lembrou que passados quatro meses da segunda dose, o efeito da vacina começa a cair.
“Muito importante que a gente possa manter essa cobertura vacinal fazendo a dose de reforço. A gente sabe que essa proteção não dura para sempre. Se a gente não tiver os cariocas com alta cobertura de dose de reforço, a gente pode ter a reintrodução de uma variante que já passou, como a gama, a delta. Essa proteção com a dose de reforço é fundamental pra definir o nosso futuro”, frisou.
Desobrigação do uso de máscara
A próxima reunião do Comitê Científico da Prefeitura, no dia 7, também vai decidir sobre a liberação do uso de máscaras em ambientes fechados. Daniel Soranz disse que já está alinhando com o secretário estadual de Saúde Alexandre Chieppe para que as medidas sejam tomadas em conjunto. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determina que valha o decreto mais restritivo se houver variação entre os entendimentos estadual e municipal.
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“A gente já está em discussão com o secretário Alexandre Chieppe. A expectativa é de que se mantiver um cenário epidemiológico muito favorável como esse que a gente tem hoje, a gente possa desobrigar a utilização de máscaras em ambientes fechados. Mas, é claro que para pessoas com sintomas respiratórios e com alguns procedimentos médicos e clínicos a gente vai manter, obviamente”, afirmou.
Com baixa procura nesta quarta-feira após o feriado de Carnaval, os postos de testagem montados pela Prefeitura do Rio devem ser desmontados até o final desta semana. O centro de testagem Miguel Couto, que funciona na Gávea, estava vazio na manhã de hoje (2). O cenário indica que apesar das aglomerações que aconteceram na cidade durante o feriado, o número de casos se mantém baixo no Rio de Janeiro.
“A gente tem um cenário epidemiológico cada vez mais favorável. As vacinas mostraram que de fato protegem tanto individualmente, quanto no coletivo. Mesmo com toda aglomeração que aconteceu nesses dias na cidade do Rio de Janeiro, o número de casos e de pacientes internados continuou em queda”, afirmou o secretário de Saúde do Rio.
Diante da melhora do quadro, o foco do enfrentamento à covid-19 passa a ser o aumento da cobertura da dose de reforço na população adulta. Soranz lembrou que passados quatro meses da segunda dose, o efeito da vacina começa a cair.
Os dados do painel Covid-19 da Prefeitura do Rio apontam que na terça-feira (1) havia uma pessoa em espera para internação e 56 internados. A taxa de ocupação de leitos no sistema está em 60%, destes apenas 0,9% são por covid-19.
Ensaios técnicos de Carnaval este mês
Ao entregar as obras da Marquês de Sapucaí à Liesa no último dia 18, o prefeito do Rio Eduardo Paes afirmou esperar que os ensaios técnicos das escolas de samba aconteçam em meados de março. Ele disse que depende de informações da Secretaria Municipal de Saúde sobre a pandemia para bater o martelo sobre a liberação do evento.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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