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Guia de Raças: Doberman, um companheiro poderoso, leal e protetor
Um cão de origem alemã, a raça foi desenvolvida por Karl Friedrich Louis Dobermann, na cidade de Apolda, por volta do ano de 1890. Entre as funções de Friedrich estavam a cobrança de impostos, vigia noturno e a administração do canil da cidade.
Ao exercer o papel de cobrador havia o sério risco de sofrer agressões e, devido a isso, o homem decidiu que precisava de um cão que fosse seu companheiro leal e também protetor, desenvolvendo assim uma nova raça que unisse características que considerasse importantes em um cão.
Apesar de Friedrich Louis ter falecido em 1894, levando consigo as raças que deram origem à “receita” do cão, acredita-se que a raça veio da mistura de cães de um tipo antigo de Rottweiler, cães pastores de coloração preta, Dogue Alemão, Weimaraner, Galgos e a raça com a qual são mais comparados hoje, o Pinscher.
Criadores alemães continuaram o trabalho de Friedrich no desenvolvimento da raça, que recebeu o nome de Dobermann, em sua homenagem. A intenção era “produzir” um cão que fosse leal, protetor, inteligente e de personalidade forte.
Para amenizar o perfil mais agressivo, novas misturas foram adicionadas pelo criador de cães Otto Göller, como o Black and Ta Terrier, raça que já é considerada extinta. Otto foi também o fundador do National Dobermann Pinscher Club, em 27 de agosto de 1899.
A raça foi apresentada oficialmente em exposições caninas na cidade alemã de Erfurt, em 1897. Por volta do ano de 1900 alguns cães da raça foram levados para os Estados Unidos, onde chegou a vencer alguns prêmios e em 1908 foi reconhecido como raça pelo American Kennel Club. Já em 1921 foi fundado o Dobermann Pinscher Club of America.
O perfil protetor, leal e inteligente que Karl Friedrich desejou para seu cão tornou a raça muito querida entre os militares e pessoas mais abastadas.
A quase extinção de uma nova raça
Os períodos das grandes guerras foram muito prejudiciais para muitas raças de cães, não sendo diferente para o Doberman. Durante a Primeira Guerra Mundial o número de Dobermans diminuiu drasticamente na Europa, muito disso se deve à fome. As famílias não tinham condições para se manter, muito menos teriam de manter seus animais de estimação.
Algo semelhante ocorreu também durante a Segunda Guerra Mundial. O que salvou a raça da extinção, acredita-se, foi a migração para os Estados Unidos, além do serviço militar e os animais de famílias mais nobres e criadores que conseguiram manter a raça.
Curiosidades sobre o Doberman
A raça é conhecida em diversos países como Dobermann Pinscher, o que faz com que muitos acreditem que o Pinscher seja a versão mini da mesma raça. Na verdade, o Pinscher está na lista de principais ancestrais do Doberman.
No início dos anos 1900 a Alemanha deixou de usar o nome Pinscher associado ao Dobermann e, anos mais tarde, os britânicos fizeram o mesmo.
O trabalho no ramo militar fez render ao Doberman um status de heroísmo, especialmente pela busca e resgate de vítimas, como na tragédia do World Trade Center (as Torres Gêmeas) em setembro de 2001. Também foram cães de guerra, servindo como soldados na Guerra de Okinawa (Japão), conflito considerado um dos mais sangrentos da história norte-americana.
A Ilha de Guam, no Oceano Pacífico, recebeu um memorial de bronze dedicado à raça, chamado “Always Faithful” (Sempre Fiel). O memorial foi encomendado pelo United Doberman Club no ano de 1994.
Além de Karl Friedrich Louis Dobermann, outros criadores participaram do desenvolvimento que levou ao Doberman que conhecemos hoje, são eles Otto Göller, Goswin Tischler e Gustav Krumbholz, entre alguns outros.
A personalidade do Doberman
O Doberman é um cachorro de personalidade forte e pode ser bastante dominador, por isso precisa de um tutor que saiba se impor com carinho, mas sem perder a firmeza. Assim como outros cães de porte médio para grande, ele recebe a injusta fama de ser um cão agressivo.
Este é um cão muito inteligente e facilmente adestrado, porém não é muito indicado para tutores inexperientes. Esse será um cão muito leal, apegado, protetor e obediente à família, mas não é do tipo que recebe ordens de qualquer um, é preciso conquistar a confiança do animal.
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São muito alertas e protetores, por isso podem não se dar muito bem com estranhos, mesmo com visitas. É importante que seja bem socializado, se possível, desde filhote. Assim ele se dará bem com outros cães e também animais de outras espécies.
É um pet carinhoso com crianças e adora (e precisa) de atividades físicas que o estimulem física e mentalmente. Um Doberman que fica entediado e muito tempo sozinho pode ter problemas de comportamento – assim como qualquer pet.
Tendo uma rotina de exercícios adequada, o Doberman pode sim viver em casas menores e até apartamentos, mas o ideal é que sejam criados em ambientes mais espaçosos, para que possam gastar energia mais à vontade.
Com tutores confiantes e que sabem o que estão fazendo, a raça não terá problemas de agressividade e ainda serão excelentes companheiros. Contudo, independente de o cão ser ou não agressivo, é válido mencionar que não devem sair para passeios sem o uso da focinheira, algo obrigatório por lei.
Cuidados com a higiene e saúde do Doberman
O Doberman pode ser visto em duas cores diferentes, o marrom e o preto, ambos têm a pelagem lisa, curta, dura e espessa. A queda de pelos é moderada, por isso é recomendado que seja feita a escovação ao menos uma vez por semana.
É importante que a prática da escovação se torne um hábito para o cão desde cedo, para que seja algo prazeroso, como um momento de proximidade entre pet e tutor. A escovação ajuda a manter a saúde e o brilho dos pelos, mas é preciso ter cuidado com a pele do animal. É mais indicado o uso de luvas especiais do que de escovas em si.
O Doberman tem hábitos de limpeza próprios, por isso costuma estar sempre limpinho naturalmente. Banhos devem ser dados apenas em caso de real necessidade, como sujeira ou para refrescar em um dia de intenso calor.
É preciso ter cuidados com as orelhas e ouvidos do cão, caso o tutor note excesso de sujeita, vermelhidão ou odor estranho, deve levar o animal ao médico veterinário. As orelhas do Doberman são naturalmente longas, algumas pessoas acreditam que o corte das mesmas seja uma forma de ajudar na higiene, mas especialistas apontam que não passa de um mito.
A prática, chamada conchectomia, tem caráter apenas estético e é proibida no Brasil. O mesmo vale para o corte da cauda, que é prejudicial para a saúde do animal, podendo causar sérios problemas de coluna ao animal.
A raça como um todo é bastante resistente e saudável, mas também está suscetível a uma série de doenças e é preciso ter cuidado. É fundamental manter a vacinação em dia, para evitar problemas com doenças como parvovirose e cinomose.
Problemas comuns em cães de grande porte como a displasia coxofemoral e torção gástrica podem causar sérios problemas ao pet, por isso é preciso ter moderação nas atividades físicas e jamais permitir exercícios logo após as refeições ou caso o animal tenha ingerido muita água.
Mesmo tendo surgido da união de diversas raças diferentes, o Doberman não escapou de alguns problemas hereditários, entre os quais estão a síndrome da injúria neurológica, acne, escaras de decúbito, hipotireoidismo, problemas cardíacos, higroma e Doença de Von Willebrand.
Lembrando que não significa que todo o cão da raça terá qualquer uma dessas doenças, mas é de extrema importância que visitas ao médico veterinário sejam feitas regularmente, além de ter uma alimentação adequada e uma boa rotina de exercícios.
Especialmente por se tratar de uma raça que é, geralmente, adquirida por meio de criadores, é fundamental que se conheça o histórico do canil. O Doberman tem tudo para ser um cachorro de estimação bastante saudável e feliz.
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Abrigo de animais é atingido por deslizamento em São Paulo
Abrigo para animais abandonados é atingido por deslizamento de terra após as fortes chuvas na última sexta-feira (11), as imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a terra invade a rua e para a poucos centímetros das casinhas que ficam na calçada em frente, disponíveis para abrigar cães em situação de rua.
Câmeras de segurança registraram o momento do deslizamento.
Segundo Liliane Lima, dona do Pancinha Feliz, alguns moradores da região se uniram para ajuda a limpar o local, que foi invadido pela água. A prefeitura, de acordo com ela, apenas limpou parte da via obstruída.
“A prefeitura veio, retirou um pouco da sujeira, mas ainda não terminou de limpar a via. Graças a Deus, alguns amigos me ajudaram a fazer a limpeza do Pancinha Feliz, mas enquanto a prefeitura não dá um posicionamento, nós ficamos com o medo e a insegurança”, diz Liliane ao Canal do Pet.
O Pancinha Feliz funciona como um hotel para animais de rua, com casas, comedouros e bebedouros disponíveis para que animais de ruam tenham onde passar a noite e se alimentarem, além de fazer diversos resgates de animais abandonados e em situações graves de maus-tratos.
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Liliane conta com a colaboração de doações de rações para cães e gatos, produtos de limpeza, cobertores, medicamentos, e consultas ao veterinário. Por meio do Instagram é possível acompanhar o trabalho e a evolução de muitos animais resgatados.
Interessados em ajudar, podem entrar em contato por meio por telefone ou via WhatsApp. Além de acompanhar o andamento do trabalho e prestações de conta (destino das doações arrecadadas) pela rede social.
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Gatos escondem sinais de dor e o tutor precisa entender os detalhes
Vivendo na natureza os gatos ficam vulneráveis aos predadores e, por isso, precisam mostrar agilidades e força para não se tornarem alvos fáceis. Mascarar sinais que indicam dor faz parte do instinto de defesa desses felinos, para não demonstrarem fraqueza. Mesmo já domesticados há cerca de 10 mil anos, os gatos domésticos ainda preservam esse instinto, tornando mais difícil para os tutores perceberem quando os pets estão com algum problema.
Ainda assim, com atenção ao comportamento do bichinho, é possível perceber quando ele está sentindo dor ou algum tipo de desconforto, um dos sinais mais comuns é a falta de apetite. Além disso, ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene também podem ser indícios de desconforto.
Como diz a médica veterinária Alessandra Farias, quando um gatinho que normalmente é amoroso mostra incômodo ao receber carinho, chegando a ficar agressivo ou até mesmo perdendo o interesse de brincar, é um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo com o pet.
Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor. Um claro sinal de que o animal pode estar sentindo um incômodo é a dificuldade de saltar, como em subir e descer de móveis – algo que gatos fazem naturalmente no dia a dia.
Por isso é fundamental que o tutor preste atenção na rotina do gato e observe se os movimentos do pet estão diferentes, como andar curvado ou até mudança na posição de dormir.
“A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, explica a veterinária.
Também é importante ficar atento ao ato de urinar do felino, caso haja alguma mudança, pode indicar que o gato não está bem. Quando o pet vai até a caixa de areia tem dificuldade para urinar, não conseguindo ou fazendo em pouca quantidade, ou até fazendo em locais inapropriados, são indícios de uma possível cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa.
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Alteração de apetite e aumento da sede também podem estar relacionados a outros problemas renais, que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.
Alessandra explica ainda que, ao sentir dor, o felino também pode apresentar depressão, perda de peso, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que apenas um médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, assim direcionar o pet para o tratamento mais adequado e seguro.
“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós, seres humanos, os pets precisam passar por consultas de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.
Mais conforto ao medicar os pets
Identificar o problema é apenas o começo, outro desafio para os tutores costuma ser a hora de dar o medicamento ao bichano. Uma dica é recorrer aos medicamentos manipulados, como um meio de facilitar o tratamento.
“Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com sabores mais agradáveis para o gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação”, diz a veterinária, que sugere três opções de medicamentos.
- Filme oral: pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente.
- Pasta oral: pode ser colocada na boca ou na pata do pet para ele lamber.
- Caldas e molhos: soluções ideais para colocar sobre a ração ou alimento úmido.
“Mas é importante ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.
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Cachorro do presidente do Chile se torna o ‘Primeiro Cão da República’
Brownie Boric Font, o famoso animal de estimação de Gabriel Boric, presidente do Chile, se tornou uma sensação nas redes sociais, ganhando centenas de milhares de seguidores em poucas horas, logo que ganhou suas próprias contas nas redes sociais.
Durante a semana, a conta oficial do cão anunciou que ele estava em viagem, ao lado do tutor importante por algumas regiões do Chile. “Disseram-me que a capital não é o lugar ideal para mim e chegar lá seria uma missão difícil para um filhote como eu”, dizia o post.
A importância do cãozinho presidencial vai muito além da popularidade que ganhou com o povo chileno (e de outros países). Como anunciado nas redes sociais de Brownie nesta sexta-feira (11), o pet se tornou o Primeiro Cão da República.
“Eu me encontro aqui diante de vocês, no que é uma das grandes surpresas do destino, eu, um cão quiltro, me torno, por eleição popular, o Primeiro Cão da República. “, escreveram na conta do Twitter do pet da família de Gabriel Boric. O título “oficial”, claro, não passa de uma brincadeira.
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