Agro Notícia
Produtor atendido pela ATeG do Senar cria delivery para comercialização de hortifruti
Com a chegada da pandemia, as feiras livres tiveram que ser paralisadas. O que prejudicou não só os consumidores, mas principalmente os feirantes que tinham nelas um ambiente de trabalho e exposição dos seus produtos. Foi aí que a necessidade de se reinventar surgiu.
Em meio as adversidades o produtor atendido pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Joab Rosendo, da cidade de Matinhas no Agreste paraibano, decidiu inovar e deu início ao seu delivery de frutas.
“Eu já vendia banana e comecei a acrescentar outras coisas, porque a renda já é melhor. Comecei a ir na casa das pessoas e elas começaram a esperar por mim. Foi crescendo, crescendo e hoje eu sustento minha família através disso. O consumidor ia para feira livre, e quando parou a feira, tive que começar a ir de casa em casa e cresci através disso”, disse o produtor.
Joab vem sendo acompanhado pelo técnico de campo do Senar, Rafael Ramos, a dois anos e disse que a assistência chegou até ele na hora certa através de um convite para uma reunião no Sindicato Rural de Alagoa Nova. “Eu já trabalhava com agricultura, só que era mais difícil. Agora eu já tenho mais conhecimento”, disse ele.
Durante o atendimento, ele também fez alguns cursos para se aperfeiçoar nas técnicas de plantação, aprendeu a fazer uso adequado de defensivos agrícolas, além de receber orientações sobre a necessidade de fazer análise de solo e as correções devidas.
Além disso ele relatou que os conhecimentos aprendidos com os técnicos da ATeG melhoraram a qualidade de seus produtos e aumentaram a sua produção, o que facilitou suas vendas.
“O Senar chegou em bom momento, porque tem muita coisa que eu não conhecia e agora estou conhecendo, além de ter sempre os técnicos nos ensinando e nos ajudando a produzir melhor. Só tenho a agradecer”, diz Joab. O produtor ainda complementou dizendo que também aprendeu a administrar melhor o seu empreendimento com a ATeG.
“A gente vem obtendo bons resultados, e ele optou por fazer o delivery passando a comercializar bem mais dessa maneira do que com as feiras livres”, diz o técnico Rafael sobre a venda direta realizada por Joab.
O apoio da família foi fundamental para que o projeto desse certo, e foi com a ajuda da esposa e dos filhos que Joab conseguiu organizar e manter o delivery funcionando. “Eu me envolvo porque é importante, é o que a gente trabalha aqui. Sinto muito orgulho”, diz Israiane Rosendo, filha do produtor.
Assim como o marido, a esposa de Joab, a senhora Ivaneide Rosendo, tem origem no meio rural. Por isso, ver o envolvimento dos filhos na atividade é motivo de felicidade. “Sempre trabalhamos com a roça e fico muito orgulhosa de ver meus filhos ajudando”, comentou.
Enfrentar todas as dificuldades, engajar a família e crescer na atividade são as atitudes que relevam a força das pessoas do campo. “Acredito que sou uma pessoa forte, que tem coragem de seguir no mundo e vai dando certo”, finaliza o produtor.
De pai para filho
Com apenas 17 anos, Joalisson Rosendo, filho de Joab, começou a trilhar pelos caminhos do pai, mas vendendo produtos diferentes. O jovem fala que a sua motivação para começar a empreender veio do desejo de dar continuidade a um trabalho que já vem sendo passado de geração para geração.
“É algo que vem passando de geração em geração e sinto orgulho disso”, disse Joalisson filho de Joab.
O produtor disse que seu filho demonstrou interesse em seguir seus passos, enquanto o via gerenciando o seu empreendimento, e como pai ele o incentiva a seguir em frente.
“Ele já tem o dinheirinho dele. Já sabe comprar, já sabe vender. A gente vai incentivando, já está dando certo, só melhorias”, enfatiza o pai orgulhoso por ver o empenho de seu filho em busca do crescimento profissional.
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Agro Notícia
Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais
No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando
Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.
Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.
Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.
Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.
Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas
Agro Notícia
Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária
Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.
A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.
Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.
O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.
A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.
Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.
Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.
Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.
Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.
Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.
Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.
“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.
Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.
“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.
Agro Notícia
Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho
Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.
❌❌ *REGRAS
Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:
01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.
02. Inclusão e Representatividade:
• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.
03. Apartidarismo e Foco no Produtor:
• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*
04. Apoio à Farsul e a FETAG:
• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.
05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*
• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.
06. Transparência e Democracia:
•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.
07. Mobilização Responsável:
• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.
08. Diálogo e Negociação:
• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.
09. Respeito e Solidariedade:
• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.
10. Compromisso com o Futuro:
• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”
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