Agro Notícia
Sistema Faesc/Senar-SC apresenta ações da agricultura e pecuária na Tecnoeste
As ações do Sistema Faesc/Senar-SC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) foram apresentadas no estande da entidade na última semana, durante o Show Tecnológico Rural do Oeste Catarinense (Tecnoeste), em Concórdia. Entre as iniciativas em ênfase estiveram os novos setores da Polícia Civil voltados ao combate aos crimes no agronegócio e as atividades voltadas ao conhecimento.
Na oportunidade, o vice-presidente da Faesc Enori Barbieri e o diretor de Polícia da Fronteira, delegado Fernando Callfass, destacaram a importância da criação do Centro de Apoio Operacional de Combate aos Crimes contra o Agronegócio (CAOAGRO), da Delegacia de Polícia Virtual de Repressão aos Crimes contra o Agronegócio (DELEAGRO) e do Núcleo de Inteligência do Agronegócio (NintAGRO), ativados no início do mês, durante o Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho.
As estruturas estão instaladas junto à Diretoria de Polícia da Fronteira (DIFRON/PCSC), em Chapecó. A iniciativa, do Governo de Santa Catarina e da Polícia Civil conta com total apoio da Faesc, que desde 2017 pleiteava a criação de uma unidade da Polícia Civil especializada no combate a crimes contra o agronegócio. A medida também atendeu um anseio de outras entidades e empresas do setor.
Para o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, os setores de combate ao crime no agronegócio representam uma grande conquista para os produtores e empresas do setor que são penalizados há anos com prejuízos enormes, causados por furtos e roubos nas propriedades rurais do Estado. “Acreditamos que agora será possível reduzir e combater os crimes que acontecem com frequência e que já causaram grandes perdas econômicas, além de colocar em risco a segurança e a produtividade no campo”.
Barbieri reforçou que a iniciativa diminuirá muito a criminalidade no campo em Santa Catarina. “Os novos setores da Polícia Civil trarão uma repressão muito forte, já que têm o dever de investigar não somente quem roubou, mas quem está receptando e quem está mandando praticar o crime. Os oito Estados que já implantaram a Delegacia do Agronegócio no País vêm tendo resultados muito positivos”.
COMO DENUNCIAR
O delegado Callfass explicou que para fazer uma denúncia basta acessar o aplicativo WhatsApp. O serviço funciona 24 horas por dia e é válido para todo o Estado.
A ferramenta representa mais uma importante forma de mobilização social no combate aos crimes contra o agronegócio. Por esse meio, mensagens com fotos, vídeos e documentos para auxiliar nas investigações podem ser enviadas para o número (49) 99173 8826.
Os policiais civis que atuam junto ao CAOAGRO analisarão as denúncias e farão os devidos encaminhamentos. As pessoas que enviarem as denúncias terão suas identidades preservadas. Para o Delegado Fernando Callfass o “disque denúncia soma-se ao CAOAGRO e a DELEAGRO como importantes instrumentos de repressão qualificada aos delitos praticados contra o agronegócio catarinense”.
Mais informações: https://www.instagram.com/p/CaPQVaPuZQo/?utm_medium=copy_linkMais https://www.instagram.com/p/CaPQVaPuZQo/?utm_medium=copy_link
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL
O estande do Sistema/Senar-SC foi movimentado durante a feira, que ocorreu na semana passada. Todos os dias, os supervisores regionais do Senar/SC do oeste e meio oeste Helder Barbosa e Jeam Carlos Palavro, o supervisor técnico da ATeG Fernando da Silveira, o presidente do Sindicato Rural de Concórdia Celso André Rigo e sua equipe, bem como os técnicos de campo da região transmitiram orientações sobre as mais diversas ações do Sistema Faesc/Senar-SC.
Foram apresentados os Programas de Formação Profissional Rural (FPR), Promoção Social (PS), os cursos técnicos da Rede E-tec nos polos de Santa Catarina, a Faculdade CNA que está com as inscrições abertas até esta quarta-feira (23) pelo pelo link www.faculdadecna.edu.br e os Programas de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), que vêm conquistando protagonismo no Estado.
Segundo a coordenadora da ATeG em SC, Paula Coimbra Nunes, a iniciativa iniciou 2022 com 162 grupos que reúnem 4.500 produtores em todas as regiões. No oeste catarinense, são realizadas ATeGs nas áreas de bovinocultura de leite e de corte, ovinocultura de corte, agroindústria, apicultura, fruticultura, piscicultura e olericultura. No litoral, além desses, também é realizado o programa na área de maricultura.
O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, salientou que os resultados que a ATeG vem conquistando reforçam a sua importância para o fortalecimento de todas as áreas que atende no Estado. “Cada dia observamos melhores resultados na produtividade e na gestão das propriedades e isso confirma o quanto são importantes os acompanhamentos mensais dos técnicos e todo o suporte da equipe de supervisores regionais e supervisores técnicos do programa”.
O presidente Pedrozo realçou o sucesso tanto da ATeG quanto das demais ações voltadas ao conhecimento promovidas pelo Sistema Faesc/Senar-SC. “Contribuímos historicamente para o aperfeiçoamento, a qualificação e a capacitação das da família rural, bem como da promoção, social visando a qualidade de vida dos trabalhadores e produtores. Hoje, observamos uma gestão qualificada e empreendedora nos mais variados segmentos e isso demonstra o quanto vale a pena investirmos em equipes altamente qualificadas e que acompanham as inovações do mercado para contarmos com uma agricultura e pecuária forte e inovadora”.
Agro Notícia
Incêndio em silo de arroz em Itaqui deixa dois mortos e vários intoxicados Itaqui
Um trágico incêndio em um silo de arroz, situado na rodovia de acesso ao trevo de Itaqui, marcou a manhã deste domingo (23), resultando na morte de duas pessoas e deixando diversas outras intoxicadas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h19 para debelar as chamas que consumiam a estrutura e realizar o resgate de trabalhadores.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais eram dois trabalhadores que entraram no secador de arroz sem a devida autorização da guarnição, vindo a desmaiar no interior da estrutura.
Apesar do rápido resgate e encaminhamento ao hospital, os dois homens não resistiram e faleceram.
Além das vítimas fatais, a ocorrência deixou dez pessoas intoxicadas, sendo quatro militares do Corpo de Bombeiros e seis civis.
Os militares que apresentaram sintomas foram prontamente atendidos e já receberam alta médica. Os civis, por sua vez, permanecem sob observação em unidade de saúde.
O incêndio teve início em um dos secadores de arroz do silo e demandou um intenso trabalho das equipes de bombeiros. Até o momento, os profissionais continuam no local realizando o resfriamento da estrutura para evitar novos focos.
Joicemar Ifran da Rosa(Pank), de 52 anos, e Ademir Ferreira da Roza Junior, de 34 anos, foram as vítimas fatais.
Os outros três colegas que foram prontamente socorridos e encaminhados ao Hospital São Patrício permanecem internados, recebendo os cuidados médicos necessários.
O Tenente Alex, comandante do pelotão do Corpo de Bombeiros, está à frente das operações no local.
As causas do incêndio e as circunstâncias que levaram à entrada não autorizada dos trabalhadores no secador estão sendo investigadas pelas autoridades competentes.
A comunidade de Itaqui lamenta profundamente o ocorrido e aguarda atualizações sobre o estado de saúde dos civis que permanecem em observação. A identidade das vítimas fatais não foi divulgada até o momento.
Com informações do Portal do Ferreira
Imagem: reprodução SB News/ Portal do Ferreira
Agro Notícia
Safra gaúcha de grãos deve atingir 36,34 milhões de toneladas, estima Conab
Levantamento da estatal aponta queda na produção de soja e aumento nas produções de arroz, feijão, milho e trigo_
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou, nesta quinta-feira (13), que o Brasil pode alcançar um novo recorde na safra de grãos. O 6º levantamento da safra 2024/2025 projeta um volume de 328,31 milhões de toneladas, um aumento de 10,3% (30,56 milhões de toneladas) em comparação à safra anterior.
O crescimento da produção e produtividade, especialmente para soja, milho e arroz, somado a um aumento de 2,1% na área plantada, é atribuído à conjuntura mercadológica favorável e à expectativa de condições climáticas mais adequadas ao desenvolvimento das culturas.
No Rio Grande do Sul, a produção deve atingir 36,34 milhões de toneladas, uma redução de 1,3% em relação à safra passada. O estado se mantém na posição de terceiro maior produtor de grãos no país, atrás de Mato Grosso e Paraná, seguido por Goiás. Já a área plantada está prevista em 10,45 milhões de hectares, um aumento de 0,3%.
A queda na produção foi motivada pela estiagem, que impactou principalmente a cultura da soja. No entanto, há perspectiva de excelente produção nas safras de arroz e milho.
Durante o levantamento, realizado no final de fevereiro, a estiagem persistia no estado. As lavouras foram impactadas por chuvas irregulares e mal distribuídas, com temporais associados às altas temperaturas, o que gerou a escassez de precipitações significativas, afetando reservatórios de água.
“O nosso estado, que produz 11% da safra nacional de grãos, enfrentou novamente desafios climáticos que impactaram negativamente a cultura da soja. No entanto, o 6º levantamento apresenta perspectivas positivas para as safras de milho e arroz, o que representa um benefício significativo para o estado e para o Brasil, já que o Rio Grande do Sul é o principal produtor nacional de arroz e de milho 1ª safra”, destaca o presidente da Conab, Edegar Pretto.
*Os números da safra gaúcha
Arroz e feijão – A produção de arroz deve atingir 8,3 milhões de toneladas, um aumento de 15,9% em relação ao ciclo anterior. A área plantada está estimada em 951,9 mil hectares, com crescimento de 5,7%. A expectativa é de aumento da área cultivada em todas as regiões produtoras, especialmente na Sul e na Fronteira Oeste, devido à boa rentabilidade da cultura no momento do plantio, ao bom volume de água nas barragens e rios durante o plantio e à possibilidade de preparo antecipado das áreas, o que favorece boas produtividades.
A produção de feijão deve alcançar 76,9 mil toneladas, um aumento de 7,3%. A área plantada está prevista em 48,5 mil hectares. O cultivo de feijão cores da 1ª safra está concentrado no Planalto Superior, onde se utiliza de bons pacotes tecnológicos. A semeadura começou em dezembro e foi concluída em janeiro. Mais de 60% das lavouras estão no enchimento de grãos e 30% em florescimento. Embora a estiagem tenha impactado o desenvolvimento, as condições climáticas na região foram menos severas, e as lavouras ainda apresentam bom potencial produtivo.
A semeadura do feijão preto da 2ª safra continua no estado. Iniciada em janeiro, a operação avançou lentamente até fevereiro, quando as chuvas melhoraram as condições do solo, permitindo um aumento rápido da área semeada, que atingiu 88% no final do mês. No Planalto Médio, que é a principal região produtora, as expectativas são boas, especialmente devido à alta proporção de lavouras irrigadas. Nessa região, 90% da área foi semeada, 20% está em emergência e 80% em desenvolvimento vegetativo.
Soja – A produção de soja está estimada em 17,1 milhões de toneladas, uma redução de 13,2% em relação à safra anterior, posicionando o estado como o 4º maior produtor da oleaginosa, atrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás. A área cultivada deve aumentar para 6,84 milhões de hectares, com um incremento de 74,4 mil hectares (1,1% a mais que na safra 2023/2024).
As lavouras de soja continuam sendo afetadas pela falta de chuvas regulares. As semeadas mais tarde sofreram prejuízos significativos, com perdas que podem ser irreversíveis. A estimativa de produtividade é de 2.495 kg/ha, uma redução de 7,5% em relação ao levantamento anterior, 16,1% abaixo da estimativa inicial e mais de 30% em relação ao potencial da cultura.
Milho – O RS é o maior produtor de milho 1ª safra. A semeadura foi concluída, e a colheita já ultrapassa 80%. A produção está prevista em 5,5 milhões de toneladas, um aumento de 13,7%. A área plantada pode chegar a 719,6 mil hectares, uma redução de 11,7%. A estimativa de produtividade média foi ajustada para 7.664 kg/ha, um aumento de 16% em relação ao mês anterior. Embora as lavouras ainda no campo tenham apresentado perdas, as lavouras já colhidas possibilitaram esse incremento. Apesar dos resultados positivos, algumas lavouras apresentaram perdas consolidadas devido à estiagem.
Trigo (safra 2025) – O estado gaúcho é o maior produtor de trigo no país. Para a safra de inverno de 2025, a produção deve crescer 4,4%, chegando a 4,1 milhões de toneladas. A área cultivada está prevista em 1,29 milhão de hectares, uma redução de 3,8% em relação ao ciclo de 2024. A produtividade média estimada é de 3.172 kg/ha. Os dados para o trigo, que será implantado por volta de maio, são baseados em modelos estatísticos e análises de mercado.
Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa
Agro Notícia
Rio Grande do Sul enfrenta perdas bilionárias devido à estiagem
De 2020 a 2024, estado acumula prejuízo de R$ 117,8 bilhões em sua produção agrícola, segundo Farsul
Desde dezembro do ano passado, o governo federal reconheceu os decretos de situação de emergência em 65 municípios do Rio Grande do Sul.
Esses municípios foram afetados por uma severa estiagem que comprometeu a produção agrícola do estado. A falta de chuvas resultou em uma perda estimada de 50% da produção agrícola gaúcha.
As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), oficializando a situação de emergência em diversas cidades. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a emergência em 22 municípios entre os dias 6 e 7 de março de 2025.
Entre os afetados estão Caçapava do Sul, Canguçu e Colorado, entre outros. Notavelmente, 12 desses municípios estão localizados na metade Sul do estado.
A situação em Bagé ilustra a gravidade da estiagem. A cidade anunciou racionamento de água a partir de 8 de março, evidenciando a crise hídrica.
A Barragem de Arvorezinha, esperança para mitigar os efeitos da seca, tem sua conclusão prevista apenas para 2028, após 17 anos de obras intermitentes. Em Bagé, as perdas na agricultura já superam R$ 70 milhões.
Em Canguçu, o impacto financeiro atingiu R$ 61 milhões até o momento do decreto de emergência. A estiagem não é um problema novo para o Rio Grande do Sul. De 2020 a 2024, o estado enfrentou perdas estimadas em R$ 117,8 bilhões, conforme dados da Assessoria Econômica da Federação da Agricultura no Rio Grande do Sul (Farsul).
Confira as cidades gaúchas com situação de emergência oficializada pelo governo federal até agora
- 07/03 – Alecrim, Bossoroca, Entre-Ijuís, Esmeralda, Guarani das Missões, Inhacorá, Lavras do Sul, Maximiliano de Almeida, Monte Belo do Sul, Pinhal Grande, Porto Vera Cruz, São José do Inhacorá e São Valério do Sul;
- 06/03 – Caçapava do Sul, Canguçu, Colorado, Miraguaí, Quatro Irmãos, Salvador das Missões, Santa Maria, Santa Rosa e São Borja;
- 26/02 – Dilermando de Aguiar, Entre Rios do Sul, Erval Seco, Quevedos, Rio dos Índios, Rolador, Sant’Ana do Livramento, Santa Bárbara do Sul e São Paulo das Missões;
- 25/02 – São Pedro do Butiá e Vitória das Missões;
- 20/02 – Faxinalzinho, Jaguari e Pirapó;
- 17/02 – Itacurubi, Jari, Roque Gonzales, São Gabriel, São Miguel das Missões e Silveira Martins;
- 14/02 – São Francisco de Assis e Unistalda;
- 12/02 – Cacequi, Esperança do Sul, Itaqui, Santiago e São Nicolau;
- 10/02 – Capão do Cipó, Independência, Maçambará, Porto Lucena, Toropi e Tupanciretã;
- 07/02 – Júlio de Castilhos, Nova Esperança do Sul, Rosário do Sul, Uruguaiana e Vila Nova do Sul;
- 03/02 – Manoel Viana e Santa Margarida do Sul;
- 19/02 – Doutor Maurício Cardoso e Arambaré
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