Saúde
Inglaterra prepara fim de restrições e plano para ‘conviver com covid’
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, se prepara para anunciar nesta segunda-feira (21/2) o fim de todas as restrições referentes à pandemia de coronavírus na Inglaterra, como a obrigação de isolamento para pessoas que testam positivo para covid.
A previsão é que o primeiro-ministro deve se reunir com sua equipe pela manhã e anunciar o plano no Parlamento durante a tarde. Seu anúncio deve se restringir à Inglaterra, já que as outras três nações do Reino Unido — Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales — possuem alguma autonomia para definir suas próprias regras.
Johnson disse que o fim das restrições “marca um momento de orgulho à medida que começamos a aprender a viver com a covid”.
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No entanto, os planos de Johnson estão sendo criticados por cientistas e pela oposição, que afirmam que ainda é cedo demais.
Johnson disse que seu plano para pôr fim às medidas especiais de pandemia levaria a sociedade “a um retorno à normalidade” após “um dos períodos mais difíceis da história do nosso país”.
Ele afirmou que o que considera um sucesso do programa de vacinação contra a covid colocou a Inglaterra em uma “forte posição para considerar o fim das restrições legais remanescentes”.
O governo britânico diz que a pandemia “não acabou” e que o plano para “viver com Covid” adotará uma “abordagem cautelosa” que manterá “alguns sistemas de vigilância e planos de medidas de contingência que podem ser acionados, se necessário, para responder a novas variantes”.
Uma decisão polêmica
Análise de Nick Triggle, repórter de Saúde da BBC News
A covid não é mais uma ameaça excepcional à vida dos britânicos. Apesar da enorme onda de infecções, os números de mortes nos últimos meses foram semelhantes ao de um inverno normal.
A maioria das pessoas concorda que algum tipo de redução das medidas contra covid é necessária, mas isso precisa ser feito com cuidado.
Durante a pandemia, 37 bilhões de libras (R$ 260 bilhões) foram reservados para teste e rastreamento. Esta é uma soma enorme.
O teste de PCR em massa deve ser abandonado, segundo os novos planos que serão anunciados. Eles serão mantidos em hospitais para diagnosticar pacientes gravemente doentes e para observar o surgimento de novas variantes.
Muitos acreditam que a pesquisa de vigilância do Office for National Statistics pode ser feita em menor escala, mas é essencial ter alguma forma de verificar como o vírus está se espalhando.
Uma decisão mais difícil a ser tomada é sobre os testes rápidos de antígeno, que no Reino Unido são gratuitos para a população. Esses testes serão vitais para controlar o vírus em ambientes de alto risco, como lares de idosos. Mas até que ponto o governo continuará disponibilizando-os gratuitamente ao público em geral? Essa é uma decisão difícil e polêmica.
Pouco mais de 91% das pessoas no Reino Unido com 12 anos ou mais receberam a primeira dose de uma vacina, 85% receberam a segunda e 66% receberam a terceira dose de reforço, segundo dados oficiais.
Crianças entre cinco e 11 anos na Inglaterra ainda não foram vacinadas — isso começará apenas em abril. Isso também vai acontecer na Irlanda do Norte, País de Gales e Escócia.
O anúncio do primeiro-ministro acontece um dia após o Palácio de Buckingham revelar que a rainha Elizabeth 2ª, de 95 anos, testou positivo para covid . A monarca espera continuar com “tarefas leves” em Windsor durante a semana, segundo um comunicado oficial.
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Fim do isolamento e testes em massa
Pelas regras atuais da Inglaterra, as pessoas são obrigadas a se isolar quando testam positivo para covid. As pessoas precisam se isolar por até 10 dias, mas podem encerrar seu isolamento mais cedo se registrarem testes de antígeno negativos nos dias cinco e seis.
Johnson disse no domingo que os testes de covid ocorreriam em um “nível muito mais baixo”.
O plano do governo vai transferir para autoridades locais a obrigação de administrar novos surtos.
A pesquisa de infecção do Escritório de Estatísticas Nacionais, que testa aleatoriamente uma amostra da população, também deve ser substituída por um programa de menor escala.
O esperado fim das restrições de pandemia provavelmente deve agradar alguns parlamentares que vem criticando o governo.
No ano passado, Johnson enfrentou a maior rebelião de parlamentares da situação de seu governo. Na ocasião, quase 100 parlamentares do Partido Conservador votaram contra os planos de Johnson que instituíam um passaporte sanitário na Inglaterra.
No domingo, o Reino Unido registrou 25.696 novas infecções e mais 74 mortes em pessoas que tiveram algum teste positivo nos 28 dias anteriores. Os números de domingo costumam ser mais baixos do que os da semana.
Oposição e cientistas
O secretário de Saúde do Partido Trabalhista, Wes Streeting, disse que a decisão é “como estar vencendo uma partida por apenas 2 a 1 e faltando 10 minutos para o fim do jogo você tira de campo o seu melhor zagueiro”.
“Ainda não estamos fora de perigo”, disse ele.
Streeting acusa Johnson de estar agindo por “fraqueza política, e não pelo interesse em saúde pública”.
Neste ano, Johnson enfrenta uma crise política após a revelação de que algumas autoridades britânicas participaram de festas em gabinetes no auge dos lockdowns , quando esses tipos de eventos eram proibidos.
Alguns cientistas, médicos e instituições de caridade que ajudam pessoas vulneráveis também manifestaram preocupação com os planos de suspender todas as restrições legais.
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Especialistas expressaram preocupação com pessoas vulneráveis, para quem a covid ainda representa um risco grave. Gemma Peters, executiva-chefe da entidade Blood Cancer UK, disse que o governo “abandonou deliberadamente” esse grupo de pessoas.
Demais nações do Reino Unido
As medidas do chamado “Plano B” — introduzidas em dezembro para conter a disseminação da variante ômicron, incluindo a exigência de máscaras em locais públicos e de passaportes de covid para grandes eventos — foram abolidas na Inglaterra no mês passado.
Ao longo da pandemia, Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte adotaram medidas diferentes na introdução ou relaxamento de restrições.
Na Irlanda do Norte, todas as medidas restantes — como passaportes de covid em discotecas, máscaras e limites de reuniões em casas — deixaram de ser obrigatórias na semana passada.
O País de Gales está atualmente no nível de alerta zero, o mais baixo.
Na Escócia, a primeira-ministra Nicola Sturgeon vai falar no Parlamento escocês sobre a pandemia na terça-feira (22/2). A legislação sobre máscaras e passaportes de vacinas deveria expirar na próxima semana, mas no início do mês os parlamentares a estenderam por mais seis meses.
A Inglaterra e a pandemia
- Março de 2020 : Primeiro lockdown nacional
- Maio a julho de 2020 : Plano para fim do lockdown, levando ao fim de muitas, mas não todas, restrições
- Setembro a outubro de 2020 : Novas restrições introduzidas, incluindo a regras que limitavam número de pessoas que podiam se encontrar
- Novembro de 2020 : Segundo lockdown nacional, na tentativa de frear um grande aumento nas internações hospitalares
- Dezembro de 2020 : Mais restrições anunciadas, com diretrizes específicas para as festas de fim de ano
- Janeiro a março de 2021 : Terceiro lockdown nacional
- Março a julho de 2021: Plano para fim do lockdown, desta vez com quase todas as medidas removidas
- Dezembro de 2021 a fevereiro de 2022: “Plano B”, com novas restrições em resposta à variante ômicron
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Saúde
HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE RECEBE EMENDA DO DEPUTADO FREDERICO ANTUNES
Nesta quinta-feira (22/5), o Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete, recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar de autoria do deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas), no valor de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para equipar a nova UTI Adulto, que irá contar com 10 novos leitos intensivos.
No total, o Avançar na Saúde já investiu R$ 10,2 milhões na Santa Casa, que foi o único hospital do estado beneficiado em todas as fases do programa. Além dos R$ 2,2 milhões do ambulatório e da casa de acolhimento, outros R$ 980 mil foram repassados para a construção da UTI. A previsão da direção do hospital é de que seja concluída até o final do ano.
“Só tenho a agradecer ao governador Eduardo Leite e a secretária Arita por mais essa parceria com a área da saúde do nosso Alegrete”, destacou Frederico Antunes. Todos esses recursos tem qualificado ainda mais os serviços prestados pelo hospital, que atualmente recebe 72% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Saúde
Vacinação contra a gripe é ampliada para todas as idades em Alegrete
Alegrete agora oferece a vacina contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade
A medida segue a decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de liberar a imunização para todas as faixas etárias. De acordo com Juliana Michael, chefe da vigilância epidemiológica de Alegrete, os moradores podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se vacinar e devem verificar os horários de funcionamento de cada unidade.
Até a última quinta-feira, 15 de maio, Alegrete alcançou uma cobertura vacinal geral de 32,25%. As taxas de vacinação para os grupos prioritários são: 37,66% entre idosos, 15,21% entre crianças e 30,39% entre gestantes. A meta do município é atingir 90% de cobertura nesses grupos.
No Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já receberam a vacina contra a gripe este ano, o que representa 28,5% de cobertura entre crianças, idosos e gestantes. Para reforçar os estoques nos municípios, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está distribuindo mais 703 mil doses de vacinas às coordenadorias regionais da SES.
A ampliação da vacinação para todas as idades visa aumentar a proteção da população contra a gripe, especialmente com a chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus.
A vacina é segura e eficaz na prevenção das formas mais graves da doença e suas complicações. Portanto, procure a UBS mais próxima e garanta sua proteção e a de sua família.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
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