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Modelo e empreendedora social brasileira é eleita Miss Alemanha 2022


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Domitila Barros é ativista
Reprodução/Instagram

Domitila Barros é ativista

A modelo brasileira Domitila Barros, de 37 anos, foi eleita Miss Alemanha neste sábado. Natural de Pernambuco, a recifense superou outras nove concorrentes e venceu a grande final realizada na cidade de Rust.

Pela primeira vez na história, uma imigrante negra vence o concurso. A competição, neste ano, foi marcada por uma mudança de rumos e propósito, contemplando “novos padrões e figuras de identificação”.

A organização do Miss Alemanha sustenta que o concurso passou por um processo de redefinição. O evento deixou de ser apenas um concurso de beleza e passou a levar em conta, principalmente, o empoderamento feminino como critério de escolha da vencedora.

— O mundo é um lugar complicado e quero fazer a minha parte para torná-lo melhor. O Miss Alemanha seria um grande parceiro nesta missão e é por isso que estou tão feliz por estar aqui e compartilhar minha trajetória de vida com vocês. Porque, no final das contas, eu sei que você não pode fazer isso sozinho, você precisa de uma comunidade, talentos, opiniões e habilidades diferentes para fazer mudanças — escreveu Domitila, em seu perfil no Instagram, na altura em que foi selecionada.

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Domitila é modelo, empreendedora social, atriz e influenciadora de mídias sociais. Ela desenvolve projetos sociais há mais de 20 anos. Ela cresceu em uma área periférica de Recife, chamada Linha do Tiro, e mora na Alemanha desde 2000, quando viajou para o país europeu para fazer mestrado na Universidade de Berlim, assim que concluiu a graduação em Serviço Social, em Pernambuco.

Na Europa, ela alternou os estudos com a vida de modelo. Ela já realizou campanhas em países europeus, nos Estados Unidos, Emirados Árabes, América Latina, Ásia e África.

Neste período, Domitila também se dedicou a projetos sociais. Ela já trabalhou ensinando crianças a ler e escrever e, com sua experiência, desenvolveu um método para realizar o aprendizado da leitura e da escrita em conjunto com teatro e dança.

A realização desse trabalho rendeu à Domitila um convite da UNESCO para um evento global das Nações Unidas, nos EUA. Na ocasião, ela recebeu o Prêmio Millennium Dreamer.

Fonte: IG Mulher

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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