Contato

Agro Notícia

Novos setores da Polícia Civil de SC combaterão crimes no agronegócio


Santa Catarina está preparada para combater os crimes do agronegócio e promover a segurança no meio rural.  A criação do Centro de Apoio Operacional de Combate aos Crimes contra o Agronegócio (CAOAGRO), da Delegacia de Polícia Virtual de Repressão aos Crimes contra o Agronegócio (DELEAGRO) e do Núcleo de Inteligência do Agronegócio (NintAGRO), ativados oficialmente, durante abertura do 23º Itaipu Rural Show, Pinhalzinho, trouxe tranquilidade ao setor. As estruturas estão instaladas junto à Diretoria de Polícia da Fronteira (DIFRON/PCSC), em Chapecó.

A iniciativa, do Governo de Santa Catarina e da Polícia Civil foi festejada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), que desde 2017 pleiteava a criação de uma unidade da Polícia Civil especializada no combate a crimes contra o agronegócio. A medida também atendeu um anseio da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne); da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) e de outras entidades e empresas do setor.

O delegado-geral da Polícia Civil Marcos Flávio Ghizoni Júnior agradeceu a agilidade do Governo do Estado e destacou que a criação dos setores representa um grande avanço. “No Brasil, temos notícia que apenas oito Estados possuem delegacias especializadas no combate ao crime rural. Em Santa Catarina avançamos ainda mais com a criação do Centro de Apoio Operacional de Combate aos Crimes Contra o Agronegócio em Chapecó, descentralizando as atividades policiais ao oeste para trazer paz, sossego e segurança ao setor”, enfatizou.

Para o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, a delegacia especializada no agro e os demais órgãos oficializados nesta semana representam uma grande conquista para o setor que é penalizado há anos com prejuízos enormes, causados por furtos e roubos nas propriedades rurais do Estado. “Acreditamos que a partir de agora será possível reduzir e combater os crimes que acontecem com frequência e que já causaram grandes perdas econômicas, além de colocar em risco a segurança e a produtividade no campo. Foi uma grande conquista não somente para os produtores rurais como para toda a cadeia produtiva do agronegócio”. 

O vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, acredita que a iniciativa diminuirá muito a criminalidade no campo em Santa Catarina. “Os novos setores da Polícia Civil trarão uma repressão muito forte, já que têm o dever de investigar não somente quem roubou, mas quem está receptando e quem está mandando praticar o crime. Os oito Estados que já implantaram a Delegacia do Agronegócio no País vêm tendo resultados muito positivos. Nós, da Faesc, estamos muito satisfeitos com essa determinação que tem o poder de ordenar que todas as delegacias de Polícia Civil de Santa Catarina investiguem os delitos denunciados. É uma forma simples, de uma importância muito grande, que dará suporte para todo o Estado”.

O presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin, também enfatizou o quanto os novos setores da Polícia Civil serão importantes para promover a segurança em toda a cadeia produtiva do agronegócio. “Como cooperativistas entendemos que a concretização desses três novos setores representa um grande exemplo de cooperação com o segmento. Para nós, é gratificante saber que a Polícia Civil está comprometida em intensificar um serviço que é essencial para garantir tranquilidade e segurança ao um setor que tanto contribui com o movimento econômico do País”.

O diretor de Polícia da Fronteira, delegado Fernando Callfass, ressaltou que a Polícia Civil está em festa por poder entregar para a sociedade catarinense esses novos setores que ajudarão no combate e nas investigações dos crimes que envolvam de alguma forma o agronegócio.A nossa preocupação é ter um olhar para o produtor rural, não somente da porteira para dentro, mas também da porteira para fora, seja no processamento, na industrialização, no transporte, no armazenamento dos produtos que hoje têm um valor agregado muito grande. Ativamos três setores distintos que se completam e, juntos, promoverão a repressão qualificada de cada delito”, frisou ao reforçar a importância de cumprir essa demanda antiga das entidades do setor. 

O ato de ativação dos três setores contou com o acompanhamento da vice-governadora do Estado, Daniela Cristina Reinehr. As estruturas com âmbito estadual foram anunciadas no final do ano passado pelo governador Carlos Moisés, que assinou decreto autorizando a ativação no dia 27 de janeiro deste ano.

Fonte: CNA Brasil

Publicidade
Comentários

Agro Notícia

Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais

 No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando

Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.

Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.

Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.

Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.

Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas

Continue lendo

Agro Notícia

Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária

Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.

 

A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.

Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.

O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.

A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.

 

Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.

 

Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.

 

Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.

 

Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.

 

Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.

Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.

 

“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.

Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.

 

“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.

Continue lendo

Agro Notícia

Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho

Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.

❌❌ *REGRAS 

Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:

01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.

02. Inclusão e Representatividade:

• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.

03. Apartidarismo e Foco no Produtor:

• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*

04. Apoio à Farsul e a FETAG:

• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.

05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*

• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.

06. Transparência e Democracia:

•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.

07. Mobilização Responsável:

• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.

08. Diálogo e Negociação:

• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.

09. Respeito e Solidariedade:

• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.

10. Compromisso com o Futuro:

• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”

Continue lendo

Popular