Agro Notícia
Cerca de 100 produtores da ATeG leite participam de Dia de Campo em Presidente Getúlio
Transmitir informações aos produtores sobre correção e manejo de solo, piqueteamento e manejo de pastagem, distribuição de água nos piquetes e, com isso, mostrar o que esse conjunto de ações pode proporcionar em aumento de produtividade e rentabilidade. Com este objetivo o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina, promoveu na última semana, em parceria com o Sindicato Rural Rio do Oeste, o Dia de Campo, em Presidente Getúlio, no Vale do Itajaí.
O encontro reuniu cerca de 100 produtores rurais e familiares que participam do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), com foco para a bovinocultura de leite. O evento foi realizado na propriedade do produtor Geovane Beltrame, que participa do programa desde 2019, e foi conduzido pelo supervisor técnico Gerson Cunha (engenheiro agrônomo) e pela técnica de campo Bruna Andrieli Schaffer (engenheira agrônoma) com o acompanhamento do supervisor regional Darci Aloisio Wollmann e do presidente do Sindicato de Rio do Oeste Lindolfo Hoepers. Também participaram 11 técnicos da ATeG do vale do Itajaí, a supervisora técnica do Norte, Taiane Caroline Plautz Pascheidt, com cinco técnicos de campo de sua região.
Gerson Cunha ressalta que o evento teve ótima adesão dos produtores. Segundo ele, os assuntos pertinentes e as ações vivenciadas, na prática, poderão auxiliá-los nas tomadas de decisões para melhorar a qualidade de solo, a pastagem, fornecimento de água aos animais e, consequentemente, a produtividade atingindo o objetivo com redução de custo e aumento de renda na propriedade rural. Tivemos muita troca de informações e conhecimento entre técnicos e produtores, o que nos traz a certeza de que estamos no caminho certo, levando aos nossos produtores as melhores alternativas em busca de melhor qualidade de vida e renda no meio rural”.
Para Darci Aloisio Wollmann, o Dia de Campo foi muito bem conduzido pela equipe envolvida na atividade. “Foi trabalhado toda a condição de solo, conservação e melhoria da estrutura do solo para ter uma pastagem de qualidade com demonstrações práticas, oportunizando bastante troca de ideias”.
ATEG BOVINOCULTURA DE LEITE
O Programa de Assistência Técnica e Gerencial com foco para a bovinocultura de leite em Santa Catarina iniciou 2022 com 71 grupos que reúnem 1.900 produtores em todas as regiões do Estado. Segundo a coordenadora da ATeG em SC, Paula Coimbra Nunes, o programa com foco para a bovinocultura leiteira vem sendo fundamental para a profissionalização do segmento. “As oficinas técnicas são muito esperadas pelos produtores rurais que podem conferir na prática os resultados das inovações implementadas nas propriedades, o que serve como um grande estímulo para os participantes”.
O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, salienta que os resultados que a ATeG vem conquistando reforçam a sua importância para o fortalecimento da pecuária leiteira em Santa Catarina. “Cada dia observamos melhores resultados na gestão, na genética do rebanho e na produtividade e isso confirma o desempenho dos acompanhamentos mensais dos técnicos e todo o suporte da equipe de supervisores regionais e supervisores técnicos do programa”.
O presidente do sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, assinala que o programa, tanto no segmento de bovinocultura de leite, quanto nas demais áreas que atende, representa um avanço na capacitação dos produtores rurais, preparando-os para a condução das atividades com visão empresarial e avançadas técnicas de gestão e controle. “Muito mais do que quantidade, destacam-se os resultados com altos índices de produtividade e uma gestão inovadora”, finaliza.
Agro Notícia
Incêndio em silo de arroz em Itaqui deixa dois mortos e vários intoxicados Itaqui
Um trágico incêndio em um silo de arroz, situado na rodovia de acesso ao trevo de Itaqui, marcou a manhã deste domingo (23), resultando na morte de duas pessoas e deixando diversas outras intoxicadas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h19 para debelar as chamas que consumiam a estrutura e realizar o resgate de trabalhadores.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais eram dois trabalhadores que entraram no secador de arroz sem a devida autorização da guarnição, vindo a desmaiar no interior da estrutura.
Apesar do rápido resgate e encaminhamento ao hospital, os dois homens não resistiram e faleceram.
Além das vítimas fatais, a ocorrência deixou dez pessoas intoxicadas, sendo quatro militares do Corpo de Bombeiros e seis civis.
Os militares que apresentaram sintomas foram prontamente atendidos e já receberam alta médica. Os civis, por sua vez, permanecem sob observação em unidade de saúde.
O incêndio teve início em um dos secadores de arroz do silo e demandou um intenso trabalho das equipes de bombeiros. Até o momento, os profissionais continuam no local realizando o resfriamento da estrutura para evitar novos focos.
Joicemar Ifran da Rosa(Pank), de 52 anos, e Ademir Ferreira da Roza Junior, de 34 anos, foram as vítimas fatais.
Os outros três colegas que foram prontamente socorridos e encaminhados ao Hospital São Patrício permanecem internados, recebendo os cuidados médicos necessários.
O Tenente Alex, comandante do pelotão do Corpo de Bombeiros, está à frente das operações no local.
As causas do incêndio e as circunstâncias que levaram à entrada não autorizada dos trabalhadores no secador estão sendo investigadas pelas autoridades competentes.
A comunidade de Itaqui lamenta profundamente o ocorrido e aguarda atualizações sobre o estado de saúde dos civis que permanecem em observação. A identidade das vítimas fatais não foi divulgada até o momento.
Com informações do Portal do Ferreira
Imagem: reprodução SB News/ Portal do Ferreira
Agro Notícia
Safra gaúcha de grãos deve atingir 36,34 milhões de toneladas, estima Conab
Levantamento da estatal aponta queda na produção de soja e aumento nas produções de arroz, feijão, milho e trigo_
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou, nesta quinta-feira (13), que o Brasil pode alcançar um novo recorde na safra de grãos. O 6º levantamento da safra 2024/2025 projeta um volume de 328,31 milhões de toneladas, um aumento de 10,3% (30,56 milhões de toneladas) em comparação à safra anterior.
O crescimento da produção e produtividade, especialmente para soja, milho e arroz, somado a um aumento de 2,1% na área plantada, é atribuído à conjuntura mercadológica favorável e à expectativa de condições climáticas mais adequadas ao desenvolvimento das culturas.
No Rio Grande do Sul, a produção deve atingir 36,34 milhões de toneladas, uma redução de 1,3% em relação à safra passada. O estado se mantém na posição de terceiro maior produtor de grãos no país, atrás de Mato Grosso e Paraná, seguido por Goiás. Já a área plantada está prevista em 10,45 milhões de hectares, um aumento de 0,3%.
A queda na produção foi motivada pela estiagem, que impactou principalmente a cultura da soja. No entanto, há perspectiva de excelente produção nas safras de arroz e milho.
Durante o levantamento, realizado no final de fevereiro, a estiagem persistia no estado. As lavouras foram impactadas por chuvas irregulares e mal distribuídas, com temporais associados às altas temperaturas, o que gerou a escassez de precipitações significativas, afetando reservatórios de água.
“O nosso estado, que produz 11% da safra nacional de grãos, enfrentou novamente desafios climáticos que impactaram negativamente a cultura da soja. No entanto, o 6º levantamento apresenta perspectivas positivas para as safras de milho e arroz, o que representa um benefício significativo para o estado e para o Brasil, já que o Rio Grande do Sul é o principal produtor nacional de arroz e de milho 1ª safra”, destaca o presidente da Conab, Edegar Pretto.
*Os números da safra gaúcha
Arroz e feijão – A produção de arroz deve atingir 8,3 milhões de toneladas, um aumento de 15,9% em relação ao ciclo anterior. A área plantada está estimada em 951,9 mil hectares, com crescimento de 5,7%. A expectativa é de aumento da área cultivada em todas as regiões produtoras, especialmente na Sul e na Fronteira Oeste, devido à boa rentabilidade da cultura no momento do plantio, ao bom volume de água nas barragens e rios durante o plantio e à possibilidade de preparo antecipado das áreas, o que favorece boas produtividades.
A produção de feijão deve alcançar 76,9 mil toneladas, um aumento de 7,3%. A área plantada está prevista em 48,5 mil hectares. O cultivo de feijão cores da 1ª safra está concentrado no Planalto Superior, onde se utiliza de bons pacotes tecnológicos. A semeadura começou em dezembro e foi concluída em janeiro. Mais de 60% das lavouras estão no enchimento de grãos e 30% em florescimento. Embora a estiagem tenha impactado o desenvolvimento, as condições climáticas na região foram menos severas, e as lavouras ainda apresentam bom potencial produtivo.
A semeadura do feijão preto da 2ª safra continua no estado. Iniciada em janeiro, a operação avançou lentamente até fevereiro, quando as chuvas melhoraram as condições do solo, permitindo um aumento rápido da área semeada, que atingiu 88% no final do mês. No Planalto Médio, que é a principal região produtora, as expectativas são boas, especialmente devido à alta proporção de lavouras irrigadas. Nessa região, 90% da área foi semeada, 20% está em emergência e 80% em desenvolvimento vegetativo.
Soja – A produção de soja está estimada em 17,1 milhões de toneladas, uma redução de 13,2% em relação à safra anterior, posicionando o estado como o 4º maior produtor da oleaginosa, atrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás. A área cultivada deve aumentar para 6,84 milhões de hectares, com um incremento de 74,4 mil hectares (1,1% a mais que na safra 2023/2024).
As lavouras de soja continuam sendo afetadas pela falta de chuvas regulares. As semeadas mais tarde sofreram prejuízos significativos, com perdas que podem ser irreversíveis. A estimativa de produtividade é de 2.495 kg/ha, uma redução de 7,5% em relação ao levantamento anterior, 16,1% abaixo da estimativa inicial e mais de 30% em relação ao potencial da cultura.
Milho – O RS é o maior produtor de milho 1ª safra. A semeadura foi concluída, e a colheita já ultrapassa 80%. A produção está prevista em 5,5 milhões de toneladas, um aumento de 13,7%. A área plantada pode chegar a 719,6 mil hectares, uma redução de 11,7%. A estimativa de produtividade média foi ajustada para 7.664 kg/ha, um aumento de 16% em relação ao mês anterior. Embora as lavouras ainda no campo tenham apresentado perdas, as lavouras já colhidas possibilitaram esse incremento. Apesar dos resultados positivos, algumas lavouras apresentaram perdas consolidadas devido à estiagem.
Trigo (safra 2025) – O estado gaúcho é o maior produtor de trigo no país. Para a safra de inverno de 2025, a produção deve crescer 4,4%, chegando a 4,1 milhões de toneladas. A área cultivada está prevista em 1,29 milhão de hectares, uma redução de 3,8% em relação ao ciclo de 2024. A produtividade média estimada é de 3.172 kg/ha. Os dados para o trigo, que será implantado por volta de maio, são baseados em modelos estatísticos e análises de mercado.
Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa
Agro Notícia
Rio Grande do Sul enfrenta perdas bilionárias devido à estiagem
De 2020 a 2024, estado acumula prejuízo de R$ 117,8 bilhões em sua produção agrícola, segundo Farsul
Desde dezembro do ano passado, o governo federal reconheceu os decretos de situação de emergência em 65 municípios do Rio Grande do Sul.
Esses municípios foram afetados por uma severa estiagem que comprometeu a produção agrícola do estado. A falta de chuvas resultou em uma perda estimada de 50% da produção agrícola gaúcha.
As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), oficializando a situação de emergência em diversas cidades. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a emergência em 22 municípios entre os dias 6 e 7 de março de 2025.
Entre os afetados estão Caçapava do Sul, Canguçu e Colorado, entre outros. Notavelmente, 12 desses municípios estão localizados na metade Sul do estado.
A situação em Bagé ilustra a gravidade da estiagem. A cidade anunciou racionamento de água a partir de 8 de março, evidenciando a crise hídrica.
A Barragem de Arvorezinha, esperança para mitigar os efeitos da seca, tem sua conclusão prevista apenas para 2028, após 17 anos de obras intermitentes. Em Bagé, as perdas na agricultura já superam R$ 70 milhões.
Em Canguçu, o impacto financeiro atingiu R$ 61 milhões até o momento do decreto de emergência. A estiagem não é um problema novo para o Rio Grande do Sul. De 2020 a 2024, o estado enfrentou perdas estimadas em R$ 117,8 bilhões, conforme dados da Assessoria Econômica da Federação da Agricultura no Rio Grande do Sul (Farsul).
Confira as cidades gaúchas com situação de emergência oficializada pelo governo federal até agora
- 07/03 – Alecrim, Bossoroca, Entre-Ijuís, Esmeralda, Guarani das Missões, Inhacorá, Lavras do Sul, Maximiliano de Almeida, Monte Belo do Sul, Pinhal Grande, Porto Vera Cruz, São José do Inhacorá e São Valério do Sul;
- 06/03 – Caçapava do Sul, Canguçu, Colorado, Miraguaí, Quatro Irmãos, Salvador das Missões, Santa Maria, Santa Rosa e São Borja;
- 26/02 – Dilermando de Aguiar, Entre Rios do Sul, Erval Seco, Quevedos, Rio dos Índios, Rolador, Sant’Ana do Livramento, Santa Bárbara do Sul e São Paulo das Missões;
- 25/02 – São Pedro do Butiá e Vitória das Missões;
- 20/02 – Faxinalzinho, Jaguari e Pirapó;
- 17/02 – Itacurubi, Jari, Roque Gonzales, São Gabriel, São Miguel das Missões e Silveira Martins;
- 14/02 – São Francisco de Assis e Unistalda;
- 12/02 – Cacequi, Esperança do Sul, Itaqui, Santiago e São Nicolau;
- 10/02 – Capão do Cipó, Independência, Maçambará, Porto Lucena, Toropi e Tupanciretã;
- 07/02 – Júlio de Castilhos, Nova Esperança do Sul, Rosário do Sul, Uruguaiana e Vila Nova do Sul;
- 03/02 – Manoel Viana e Santa Margarida do Sul;
- 19/02 – Doutor Maurício Cardoso e Arambaré
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