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SENAR-MT realiza lançamento oficial de mutirão rural 2022


O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) realizou na manhã desta sexta-feira (11.02) o lançamento oficial do Mutirão Rural 2022. A cerimônia reuniu parceiros da ação no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).

A primeira edição do ano será em Araputanga no próximo dia 16. Para esta primeira etapa estão previstos mais dois eventos, em Jauru e Vila Bela da Santíssima Trindade. Em 2021 foram realizados 17 eventos. Ao longo de 2022, a previsão é de 50. A programação está sujeita a alteração de acordo com os decretos municipais vigentes nas datas previstas das ações.

Para o superintendente do Senar-MT, Francisco Olavo Pugliesi de Castro, mais conhecido como Chico da Pauliceia, o Mutirão Rural é uma das principais ações da instituição e uma das formas de retribuição à contribuição do produtor rural. “Levamos cidadania por meio do mutirão há mais de 25 anos, utilizando o recurso do produtor para benefício das comunidades rurais mato-grossenses”, destaca.

De acordo com o diretor de operações do Senar-MT, Carlos Augusto Zanata, mais conhecido como Guto Zanata, as expectativas para este ano são altas e a instituição está se preparando para atender as comunidades da melhor forma possível.

“Quando a gente chega nessas comunidades distantes, realmente resolvemos os problemas daquelas pessoas. É uma prestação de serviço que temos prazer de fazer, por podermos atender a necessidade daquele público”, destaca.

Para o coordenador da equipe técnica, Gustavo Mocci, essa é uma ação de cidadania que demanda várias atividades. “Disponibilizamos unidade móvel de saúde, temos parcerias com os Sindicatos Rurais, prefeituras e instituições que ofertam juntas cerca de 30 opções de atendimento às comunidades rurais. Não temos expertise em muitas áreas e, por isso, nos unimos em prol de um bem comum”, afirma.

Dentre os serviços ofertados estão atendimento médico e odontológico, consulta oftalmológica, produção de óculos de grau, emissão e plastificação de documentos, atendimento jurídico, educação financeira, educação no trânsito etc.

Gestora do programa, Rafaelli Leite contou sobre a recepção ao prestarem serviço às comunidades. “É uma entrega de amor e vemos a felicidade no rosto das pessoas por não precisarem ir até a cidade para resolver suas questões”.

História – Em 1996, ocorreu o primeiro Mutirão Rural em Mato Grosso. O objetivo inicial foi emitir documentos aos moradores do campo, para possibilitar a emissão dos certificados das capacitações do Senar-MT.  O colaborador do Senar-MT, João Vargas, acompanhou o início desse projeto e deu o seu depoimento. “Ao longo desse tempo percorremos por muitos lugares e é muito gratificante reviver essa história que começamos nos anos 90”, destaca.

Parceiros- Sindicatos Rurais, Prefeituras Municipais, Sicredi, Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Mato Grosso (Fetagri), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Defensoria Pública, Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e Justiça Comunitária.

Fonte: CNA Brasil

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Produtores de Alegrete se mobilizam por solução para dívidas

Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, produtores rurais de Alegrete, iniciaram uma importante mobilização para chamar a atenção para a crescente crise de endividamento que afeta o setor agrícola local.

O ponto central do protesto foi a concentração de um grande número de produtores com suas máquinas agrícolas ao longo da BR-290. Essa ação visou dar visibilidade à urgência da situação e pressionar por uma resposta efetiva das autoridades.

A principal reivindicação dos produtores é a securitização de suas dívidas. Essa medida permitiria o alongamento dos prazos de pagamento, oferecendo um fôlego financeiro essencial para a continuidade de suas atividades. Eles também clamam por uma ação urgente do governo federal para encontrar soluções concretas para a crise que se instalou no campo.

A mobilização é resultado da difícil situação financeira enfrentada pelos agricultores de Alegrete. Nos últimos tempos, eventos climáticos extremos, como secas e inundações, impactaram severamente as produções, dificultando o cumprimento de seus compromissos financeiros.

O movimento conta com o apoio de diversas organizações ligadas ao setor agropecuário, como a Compre Rural e a SOS Agro RS, que também defendem a necessidade de medidas emergenciais para amparar os produtores rurais do estado.

Os produtores de Alegrete esperam que a sua mobilização sensibilize as autoridades e resulte em ações que possibilitem a renegociação de suas dívidas e garantam a sustentabilidade econômica das famílias que dependem da agricultura na região.

A situação demonstra a fragilidade do setor diante de eventos climáticos adversos e a importância de políticas públicas que ofereçam suporte e segurança aos produtores rurais.

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China suspende importações de carne de frango do Brasil devido à gripe aviária no RS

A China suspendeu a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o País registrar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (16). A doença foi detectada em Montenegro, no Vale do Rio Caí.

“Então, a partir de hoje [desta sexta], por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.

O Ministério da Agricultura reforçou que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas vivas ou mortas”, afirmou a pasta.

Com a confirmação da doença, a granja em Montenegro foi isolada, e as aves sacrificadas. A Secretaria da Agricultura do RS está investigando se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região da identificação do foco.

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Fronteira Oeste já colheu 95% da lavoura de arroz

Nesta quinta-feira (24), a colheita do arroz no Rio Grande do Sul atingiu 85,7% da área semeada. A Fronteira Oeste e a Planície Costeira Externa são as regionais mais próximas de concluir a colheita, com 95,3% e 95,1% da área já colhida, respectivamente.

A Planície Costeira Interna contabiliza 86,4% da área colhida seguida pela Zona Sul com 83,9%, Campanha com 76,3% e Região Central com 65,5%.
Segundo Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, apesar das condições climáticas favoráveis, o período diário de trabalho na lavoura é menor, fazendo com que a colheita avance lentamente.

De acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), até o momento a produtividade média do grão é de 9.022 kg por hectare. No entanto, a tendência é que a média se ajuste com a colheita das lavouras tardias.

“A produtividade final poderemos dar apenas quando todas as regionais concluírem a safra, mas sabemos que a média poderá cair”, avalia Siqueira.

Os dados sobre a colheita do arroz são coletados e divulgados semanalmente pelo Irga, por meio da plataforma Safra, que oferece informações precisas e detalhadas sobre o andamento da semeadura e da colheita. A plataforma é alimentada pelos 37 escritórios do Irga distribuídos em todas as regiões arrozeiras do Estado.

 

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