Saúde
Estudo revela alterações no ciclo menstrual após a vacina contra covid
Um estudo publicado no início do mês na revista científica Obstetrics & Gynecology revelou que a aplicação da vacina contra covid-19 promoveu pequenas mudanças no ciclo menstrual de mulheres.
Os autores da pesquisa analisaram os dados reportados em um aplicativo de rastreamento de fertilidade que permite o uso dos dados não identificados para pesquisas. Lá, as usuárias inserem informações sobre temperatura e ciclos menstruais.
Os especialistas notaram que em média, a primeira dose de vacinação foi associada a um aumento de 0,71 dias na duração do ciclo, e na segunda dose, um aumento de 0,91 – em ambas as situações, menos de um dia.
Segundo o ginecologista Dr. Luciano Curuci, as alterações não devem ser motivo de preocupação.
“Os estudos mostram que isso não é duradouro, durando no máximo três meses, por uma pequena fração de dias, e não deve preocupar. Existem vários fatores que podem alterar o fluxo, não só a vacina – o próprio fator emocional, com o stress causado pela pandemia, pode alterar o ciclo menstrual, bloqueando a ovulação e causando a ausência da menstruação, ou em alguns casos essa perda de sangue ou uma hemorragia”, explica.
“A vacina também pode fazer algumas alterações no organismo porque traz uma reação – a intenção é essa, uma reação. As mulheres podem procurar o ginecologista, relatar o que está acontecendo, mas não devem se preocupar porque não é um efeito que vai ser duradouro”.
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Curici lembra que a comunidade médica ainda está aprendendo com as vacinas contra a covid-19, por tratar-se de um imunizante criado há pouco mais de um ano.
“Não é comum toda vacina causar alteração de ciclo, mas estamos aprendendo sobre a vacina do covid-19, vivenciando a criação e o uso na população em geral. É tudo muito novo”, afirma.
As alterações não podem – e não devem, segundo o médico, se tornarem um impeditivo para que as mulheres não se vacinem contra a covid-19.
“Como já falamos, apenas uma parcela das mulheres apresentam essa alteração. Isso não deve se tornar uma contra-indicação [para a vacina]. Se ocorrer, entre em contato com o seu médico e relate o ocorrido para que seja observado. Caso a mulher esteja usando um contraceptivo hormonal, pode checar também essa alteração com o ginecologista, mas não há risco de trombose, por exemplo, se agregá-lo à vacina. Deve sim, tomar vacina, e deve sim continuar se protegendo de uma eventual gravidez indesejada.”
O estudo observou 3.959 indivíduos – 2.403 vacinadas e 1.556 não vacinadas com doses da Pfizer e da Moderna.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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