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Benefícios no cultivo do feijão está na mesa, na nutrição do solo e no meio ambiente


Diferentemente do conto de fadas que narra a história de um menino que escala um pé-de-feijão gigante para viver grandes aventuras, a nossa versão mostra a oportunidade de expansão desta leguminosa, os benefícios da cultura na nutrição e recuperação do solo e na comercialização do produto. Oportunidade que fala, né!? O Senar/MS tem em seu portfólio o curso gratuito ‘Cultivo de Leguminosas’. Quer saber mais? Leia a editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (09).

O feijão está entre os alimentos mais consumidos no Brasil, perde somente para o arroz (soltinho) e o café (quentinho). Apesar de tão presente na mesa, a produção ainda é bastante tímida em Mato Grosso do Sul. De acordo com a Conab, o feijão seco corresponde a 19 mil hectares plantados e 24 mil quilos produzidos. Para suprir a demanda, o estado importa por ano em torno de 70 mil quilos do grão. Mas sabia que além de alimento a leguminosa tem papel importante na nutrição, recuperação do solo e meio ambiente? 

“A leguminosa tem importante função biológica nas atividades agrícolas. Responsável por tirar naturalmente o nitrogênio do ar e fixar no solo. O cultivo deste grão é recomendado em áreas que perderam matéria orgânica, já que aumentam a carga de nutrição da terra, recuperando e fomentando a sustentabilidade”, explica o instrutor do Senar/MS. 

O feijão verde, ou ‘guandu’ como é chamado, é a principal escolha de agricultores que fazem a rotação de culturas. “A leguminosa ainda faz parte da agricultura tradicional, cultivada para subsistência, mas está em plena expansão já que é possível cultivar em pequena escala e existe demanda de mercado. Em um metro quadrado é possível produzir em torno de 400 gramas do grão limpo”, acrescenta. 

O curso ensina também a escolha da área, o preparo e adubação de canteiros e covas, os tratos culturais, as pragas e doenças e as tecnologias e boas práticas aplicadas nesta atividade. Ficou interessado? Acesse senarms.org.br e confira a agenda de cursos disponíveis.

Foto: CNA

Fonte: CNA Brasil

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Produtores de Alegrete se mobilizam por solução para dívidas

Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, produtores rurais de Alegrete, iniciaram uma importante mobilização para chamar a atenção para a crescente crise de endividamento que afeta o setor agrícola local.

O ponto central do protesto foi a concentração de um grande número de produtores com suas máquinas agrícolas ao longo da BR-290. Essa ação visou dar visibilidade à urgência da situação e pressionar por uma resposta efetiva das autoridades.

A principal reivindicação dos produtores é a securitização de suas dívidas. Essa medida permitiria o alongamento dos prazos de pagamento, oferecendo um fôlego financeiro essencial para a continuidade de suas atividades. Eles também clamam por uma ação urgente do governo federal para encontrar soluções concretas para a crise que se instalou no campo.

A mobilização é resultado da difícil situação financeira enfrentada pelos agricultores de Alegrete. Nos últimos tempos, eventos climáticos extremos, como secas e inundações, impactaram severamente as produções, dificultando o cumprimento de seus compromissos financeiros.

O movimento conta com o apoio de diversas organizações ligadas ao setor agropecuário, como a Compre Rural e a SOS Agro RS, que também defendem a necessidade de medidas emergenciais para amparar os produtores rurais do estado.

Os produtores de Alegrete esperam que a sua mobilização sensibilize as autoridades e resulte em ações que possibilitem a renegociação de suas dívidas e garantam a sustentabilidade econômica das famílias que dependem da agricultura na região.

A situação demonstra a fragilidade do setor diante de eventos climáticos adversos e a importância de políticas públicas que ofereçam suporte e segurança aos produtores rurais.

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China suspende importações de carne de frango do Brasil devido à gripe aviária no RS

A China suspendeu a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o País registrar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (16). A doença foi detectada em Montenegro, no Vale do Rio Caí.

“Então, a partir de hoje [desta sexta], por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.

O Ministério da Agricultura reforçou que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas vivas ou mortas”, afirmou a pasta.

Com a confirmação da doença, a granja em Montenegro foi isolada, e as aves sacrificadas. A Secretaria da Agricultura do RS está investigando se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região da identificação do foco.

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Fronteira Oeste já colheu 95% da lavoura de arroz

Nesta quinta-feira (24), a colheita do arroz no Rio Grande do Sul atingiu 85,7% da área semeada. A Fronteira Oeste e a Planície Costeira Externa são as regionais mais próximas de concluir a colheita, com 95,3% e 95,1% da área já colhida, respectivamente.

A Planície Costeira Interna contabiliza 86,4% da área colhida seguida pela Zona Sul com 83,9%, Campanha com 76,3% e Região Central com 65,5%.
Segundo Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, apesar das condições climáticas favoráveis, o período diário de trabalho na lavoura é menor, fazendo com que a colheita avance lentamente.

De acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), até o momento a produtividade média do grão é de 9.022 kg por hectare. No entanto, a tendência é que a média se ajuste com a colheita das lavouras tardias.

“A produtividade final poderemos dar apenas quando todas as regionais concluírem a safra, mas sabemos que a média poderá cair”, avalia Siqueira.

Os dados sobre a colheita do arroz são coletados e divulgados semanalmente pelo Irga, por meio da plataforma Safra, que oferece informações precisas e detalhadas sobre o andamento da semeadura e da colheita. A plataforma é alimentada pelos 37 escritórios do Irga distribuídos em todas as regiões arrozeiras do Estado.

 

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