Agro Notícia
Agropecuária paulista produz mais e melhor com práticas sustentáveis
Entidade de vanguarda do produtor rural paulista, FAESP conta com ampla rede sindical que apoia nas ações de orientação e presta suporte aos produtores
A produção ambientalmente sustentável é uma preocupação de todos os setores da economia e na agropecuária não é diferente. A sustentabilidade já é parte fundamental na “contabilidade” das operações relacionadas ao agronegócio. As mudanças climáticas – causadas em grande parte pela emissão de gás carbônico e outros gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera – prejudicam também a eficiência no campo. Por essa razão, o setor vem atuando fortemente pela descarbonização das atividades rurais. O produtor tem consciência de que não há contradição entre a produção agropecuária e a proteção do meio ambiente – são temas que devem andar juntos. E no caso da pecuária paulista, ambos os temas têm sido levados muito a sério, com redução ou compensação do volume de GEE liberado pelo gado na atmosfera.
Para promover a redução das emissões de GEE na agropecuária foi criado, em âmbito nacional, o Plano ABC – ou “Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura”. Desde 2016 o Estado de São Paulo tem o Grupo Gestor do Plano Estadual da Agricultura de Baixo Carbono, com a finalidade de atender aos compromissos de mitigação da agropecuária no meio ambiente. O Plano ABC reúne vários programas: Recuperação de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs), Sistema Plantio Direto (SPD), Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), Florestas Plantadas e Tratamento de Dejetos Animais.
Dentre as ações sustentáveis aplicadas na agropecuária, a ILPF (Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta) abrange diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área. A ILPF pode ser empregada em pequenas, médias e grandes propriedades, possibilitando maior produtividade em um mesmo espaço por meio do melhor aproveitamento dos insumos, com gestão do solo e dos recursos naturais, sem aumentar o impacto ao meio ambiente. É um sistema de produção com baixa emissão de GEE, ou de sequestro de carbono – termo empregado para indicar a exclusão do gás carbônico (CO₂) da atmosfera e transformar em oxigênio (O₂) –, contribuindo para reduzir o aquecimento global.
“A bovinocultura de corte paulista tem intensificado muito a sua produção com base na ILPF, aumentando os índices econômicos e zootécnicos, e ainda com benefícios para o bem-estar animal.” É o que afirma Cyro Penna, coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP). Ele aponta o sequestro de carbono como um fator importante na pecuária paulista. “A bovinocultura de corte é superavitária no balanço do carbono, pois deve-se considerar não apenas as emissões, mas também o sequestro desse gás de efeito estufa principalmente nas áreas com alta produção de forragem, o que produz uma pegada de carbono mais baixa”, observa. Segundo Cyro, a pecuária brasileira é a mais sustentável do mundo e a única capaz de produzir com volume, qualidade e observância ambiental, diante de um mercado consumidor cada vez mais exigente e atento às práticas associadas à produção e à origem dos produtos consumidos.
A FAESP é uma entidade de vanguarda do produtor rural paulista, com ampla rede sindical que orienta e dá pleno suporte a essa produção sustentável, não apenas na bovinocultura de corte, mas em todos os demais segmentos da atividade rural. Vale ressaltar que, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-SP), também oferece formação profissional e promoção social não apenas aos produtores rurais paulistas, mas igualmente aos colaboradores envolvidos nesse processo de produção. A pecuária brasileira tem evoluído muito tecnologicamente em várias vertentes, manejo, nutrição, sanidade, genética e sustentabilidade, o que tem possibilitado se posicionar como um dos maiores players mundiais no fornecimento de proteína animal de origem bovina. Para se manter forte nesse mercado, o pecuarista deve continuar investindo em conhecimento e informação de boa qualidade.
Outras informações acesse o Portal FAESP/SENAR-SP
Agro Notícia
Produtores de Alegrete se mobilizam por solução para dívidas
Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, produtores rurais de Alegrete, iniciaram uma importante mobilização para chamar a atenção para a crescente crise de endividamento que afeta o setor agrícola local.
O ponto central do protesto foi a concentração de um grande número de produtores com suas máquinas agrícolas ao longo da BR-290. Essa ação visou dar visibilidade à urgência da situação e pressionar por uma resposta efetiva das autoridades.
A principal reivindicação dos produtores é a securitização de suas dívidas. Essa medida permitiria o alongamento dos prazos de pagamento, oferecendo um fôlego financeiro essencial para a continuidade de suas atividades. Eles também clamam por uma ação urgente do governo federal para encontrar soluções concretas para a crise que se instalou no campo.
A mobilização é resultado da difícil situação financeira enfrentada pelos agricultores de Alegrete. Nos últimos tempos, eventos climáticos extremos, como secas e inundações, impactaram severamente as produções, dificultando o cumprimento de seus compromissos financeiros.
O movimento conta com o apoio de diversas organizações ligadas ao setor agropecuário, como a Compre Rural e a SOS Agro RS, que também defendem a necessidade de medidas emergenciais para amparar os produtores rurais do estado.
Os produtores de Alegrete esperam que a sua mobilização sensibilize as autoridades e resulte em ações que possibilitem a renegociação de suas dívidas e garantam a sustentabilidade econômica das famílias que dependem da agricultura na região.
A situação demonstra a fragilidade do setor diante de eventos climáticos adversos e a importância de políticas públicas que ofereçam suporte e segurança aos produtores rurais.
Agro Notícia
China suspende importações de carne de frango do Brasil devido à gripe aviária no RS
A China suspendeu a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o País registrar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (16). A doença foi detectada em Montenegro, no Vale do Rio Caí.
“Então, a partir de hoje [desta sexta], por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.
O Ministério da Agricultura reforçou que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas vivas ou mortas”, afirmou a pasta.
Com a confirmação da doença, a granja em Montenegro foi isolada, e as aves sacrificadas. A Secretaria da Agricultura do RS está investigando se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região da identificação do foco.
Agro Notícia
Fronteira Oeste já colheu 95% da lavoura de arroz
Nesta quinta-feira (24), a colheita do arroz no Rio Grande do Sul atingiu 85,7% da área semeada. A Fronteira Oeste e a Planície Costeira Externa são as regionais mais próximas de concluir a colheita, com 95,3% e 95,1% da área já colhida, respectivamente.
A Planície Costeira Interna contabiliza 86,4% da área colhida seguida pela Zona Sul com 83,9%, Campanha com 76,3% e Região Central com 65,5%.
Segundo Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, apesar das condições climáticas favoráveis, o período diário de trabalho na lavoura é menor, fazendo com que a colheita avance lentamente.
De acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), até o momento a produtividade média do grão é de 9.022 kg por hectare. No entanto, a tendência é que a média se ajuste com a colheita das lavouras tardias.
“A produtividade final poderemos dar apenas quando todas as regionais concluírem a safra, mas sabemos que a média poderá cair”, avalia Siqueira.
Os dados sobre a colheita do arroz são coletados e divulgados semanalmente pelo Irga, por meio da plataforma Safra, que oferece informações precisas e detalhadas sobre o andamento da semeadura e da colheita. A plataforma é alimentada pelos 37 escritórios do Irga distribuídos em todas as regiões arrozeiras do Estado.
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