Saúde
Sintomas de Covid longa são novo temor gerado pela variante Ômicron
Após a explosão de casos provocados pela variante Ômicron, os especialistas agora começam a lidar com um novo cenário da doença: o aumento de pacientes com a Covid longa deflagrado pela nova variante.
Esse conjunto de sequelas de longa duração da Covid acontece quando os sintomas duram pelo menos quatro semanas após a infecção, chegando até a 12 semanas — há relatos de pacientes cujas manifestações perduram mais de um ano.
O médico Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que, até hoje, “ainda é um mistério” prever quem vai desenvolver o problema. Além disso, é difícil precisar que tipo de sintomas surgirá.
“É um painel enorme de manifestações, não é uma doença única. Há alterações neurológicas, cardíacas… Ainda precisamos de mais tempo para essa avaliação em relação à Ômicron. Na maior parte das vezes, o problema vai se reduzindo com o passar do tempo. A queixa mais comum que temos ouvido dos pacientes é o cansaço, a moleza e a dificuldade de concentração” , conta.
Perfil de risco
Um novo estudo publicado na revista científica Cell aponta fatores que favoreceriam o desenvolvimento da Covid longa.
Os pesquisadores destacam quatro itens: diabetes tipo 2, fragmentos de material genético do coronavírus no sangue no início da infecção, a presença de certos autoanticorpos — aqueles que se voltam contra o corpo em doenças como lúpus e artrite reumatoide — e a reativação do vírus muito comum Epstein-Barr, causador da mononucleose.
Ou seja, é difícil prever, fora do ambiente hospitalar, quem estaria mais suscetível, mas é mais uma tentativa da ciência de desvendar por que a doença persiste em cerca de 10% das pessoas que têm Covid e quem são elas.
Delta vs Ômicron
Com a variante Delta, levantamento feito no Reino Unido mostrou que 2% da população tinha sintomas longos. Entre eles, fadiga, perda de olfato e concentração, cansaço. Até agora, ainda não se sabe ao certo quais efeitos a Ômicron vai deixar a longo prazo, mas já há indícios. Entre os sinais mais comuns relatados por pacientes, estão dores musculares, tosse, nariz escorrendo e cansaço.
Embora os dados sobre reflexos de longo prazo da Ômicron ainda sejam escassos, a preocupação é real.
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“A vacinação ajuda, mas o número de casos de Covid provocados pela Ômicron é muito maior do que nas ondas anteriores. Então, digamos que agora apenas 1% ou 0,5% dos infectados desenvolva a Covid longa, diante desse número gigantesco, não vai ser pouco” , alerta Salmo Raskin, geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba.
O fato de os casos serem menos graves, seja em razão das características da própria variante seja pelas vacinas, não significa que estão descartados problemas futuros. Pesquisa realizada por um grupo de imunologistas de Yale comprovou que, mesmo a doença leve pode levar ao desenvolvimento da Covid longa, inclusive com sintomas neurológicos.
A boa notícia é que os cientistas já comprovaram que a vacinação diminui bastante o risco desses desdobramentos. Levantamento do governo britânico constatou que duas doses da vacina diminuem em 41% a chance de relatar sintomas da síndrome, quando comparado a não imunizados.
“Precisamos entender o papel das vacinas, agora com muito mais gente vacinada, e o da própria Ômicron. Mas, da mesma forma que os casos graves se concentram entre quem não é vacinado, é o que deve acontecer na Covid longa” , afirma Chebabo.
Agora, os olhos se voltam para os grupos menos imunizados: as crianças.
Um estudo feito no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo com crianças com doenças crônicas mostrou que 43% delas tiveram pelo menos um sintoma persistente da doença nas 12 semanas após a infecção. Os mais frequentes eram dor de cabeça (19%), dor de cabeça severa (9%), cansaço (9%), dificuldade respiratória (8%) e dificuldade de concentração (4%).
Chebabo diz que isso reforça a necessidade da vacinação das crianças o mais rápido possível:
“Com a primeira dose já há um efeito benéfico de proteção, com menor risco de desenvolver Covid longa, porque há uma resposta imune, mesmo que parcial.”
Estudo publicado na revista JAMA mostrou que uma única dose de vacina reduz o risco de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) em cerca de 90%. Nenhum menor, com idades entre 12 e 18 anos com duas doses de vacina, apresentou SIM-P.
Saúde
HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE RECEBE EMENDA DO DEPUTADO FREDERICO ANTUNES
Nesta quinta-feira (22/5), o Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete, recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar de autoria do deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas), no valor de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para equipar a nova UTI Adulto, que irá contar com 10 novos leitos intensivos.
No total, o Avançar na Saúde já investiu R$ 10,2 milhões na Santa Casa, que foi o único hospital do estado beneficiado em todas as fases do programa. Além dos R$ 2,2 milhões do ambulatório e da casa de acolhimento, outros R$ 980 mil foram repassados para a construção da UTI. A previsão da direção do hospital é de que seja concluída até o final do ano.
“Só tenho a agradecer ao governador Eduardo Leite e a secretária Arita por mais essa parceria com a área da saúde do nosso Alegrete”, destacou Frederico Antunes. Todos esses recursos tem qualificado ainda mais os serviços prestados pelo hospital, que atualmente recebe 72% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Saúde
Vacinação contra a gripe é ampliada para todas as idades em Alegrete
Alegrete agora oferece a vacina contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade
A medida segue a decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de liberar a imunização para todas as faixas etárias. De acordo com Juliana Michael, chefe da vigilância epidemiológica de Alegrete, os moradores podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se vacinar e devem verificar os horários de funcionamento de cada unidade.
Até a última quinta-feira, 15 de maio, Alegrete alcançou uma cobertura vacinal geral de 32,25%. As taxas de vacinação para os grupos prioritários são: 37,66% entre idosos, 15,21% entre crianças e 30,39% entre gestantes. A meta do município é atingir 90% de cobertura nesses grupos.
No Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já receberam a vacina contra a gripe este ano, o que representa 28,5% de cobertura entre crianças, idosos e gestantes. Para reforçar os estoques nos municípios, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está distribuindo mais 703 mil doses de vacinas às coordenadorias regionais da SES.
A ampliação da vacinação para todas as idades visa aumentar a proteção da população contra a gripe, especialmente com a chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus.
A vacina é segura e eficaz na prevenção das formas mais graves da doença e suas complicações. Portanto, procure a UBS mais próxima e garanta sua proteção e a de sua família.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
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