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Já ouviu falar na biossegurança na maquiagem? Entenda


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A dermatologista Renata Rodrigues alerta para os riscos de infecção causados  por maquiagens contaminadas
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A dermatologista Renata Rodrigues alerta para os riscos de infecção causados por maquiagens contaminadas

Durante esses dois anos de pandemia, os cuidados com ambientes e utensílios bem esterilizados se tornaram uma rotina, devido  às orientações sanitárias contra a Covid 19. Com tudo, ela não é a única doença que pode ser transmitida por causa da falta de higienização em clínicas e salões. A biossegurança na maquigem ajuda a evitar esses problemas.

A maquiagem pode ser transmissora de doenças por meio dos próprios produtos ou dos utensílios que o maquiador usa, que podem não estar sendo limpos com frequência ou simplesmente sendo usados em diversas clientes sem esterilização.

A dermatologista Renata Rodrigues explica  que todo o nosso rosto é suscetível  a transmitir infecções, sendo assim de extrema importância limpar os materiais de maquiagem corretamente, para evitar qualquer tipo de contaminação.  

“Toda a pele do rosto está suscetível à infecções, porém as mucosas oculares e da boca são mais propícias a esses quadros. Os materiais utilizados em maquiagem devem ser muito bem esterilizados para evitar a contaminação da pele com microorganismos como bactérias, fungos e até vírus, podendo causar doenças locais ou até sistêmicas e graves”, enfatiza a dermatologista.

Entre as enfermidades que podem ser transmitidas estão desde doenças de pele localizadas como acne, foliculite até doenças mais sérias como piodermites, micoses e alguns quadros virais, como herpes.

Um caso famoso de contaminação via maquiagem ocorreu em 2019. A australiana Jo Gilchrist, de 27 anos, que contrariu uma infecção grave após usar o pincel de maquiagem de uma amiga. A infecção pela bactéria Estafilococos aureus a deixou de paraplégica por um ano. 

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Jo Gilchrist de 27  anos ficou paraplegia após infecção através de pincel de maquiagem
Reprodução/ Arquivo pessoal

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A maquiadora e empresária Mariana Olivo, ensina a seguir os procedimentos corretos de higienização dos utensílios de maquiagem e de prevenção de contaminação. 

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“A premissa básica é não se pode compartilhar pincéis e produtos entre as clientes sem que haja a higienização correta entre eles. Pincéis de maquiagem são usados somente em uma cliente. Omaquiador que vai atender, por exemplo, 8 clientes no dia, deve ter um kit para cada cliente. Ao final do dia ele lava e esteriliza com produto específico estes pincéis e os mesmos voltam a compor novos kits para o próximo dia de atendimento”, orienta.

Ela frisa que os aplicadores não devem entrar em contato diretamente com a pele do cliente e o produto, como batons e lápis de olho, sendo necessários o uso de uma placa de metal para utiliza-los.

“Os aplicadores de máscara de cílios, batons, lápis de olhos e delineadores não podem ser compartilhados. Para aplicar tais produtos o maquiador deve usar pincel descartável ou esterilizável e colocar o produto a ser usado em uma plaquinha.Após o pincel ser usado na cliente, o mesmo não pode voltar a encostar no frasco do produto. Por isso se separa parte do produto a ser usado em uma placa de metal esterilizável”, explica.

Mariana ainda adverte  que os procedimentos são uma exigência da norma sanitária e que é importante que os maquiadores busquem conhecer para manter a própria segurança e a dos clientes. 

“Isso é uma norma que a vigilância sanitária deve estar fiscalizando constantemente, logo, quem não segue, será impedido de trabalhar com público. Cada profissional deve estudar e fazer um bom curso na área para aprender todos os métodos de segurança”, afirma.

Fonte: IG Mulher

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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