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Estudo sobre quarta dose da vacina abre vagas para voluntários no Rio


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Vacina contra a covid-19
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Vacina contra a covid-19

A Fiocruz tem vagas abertas para voluntários que estejam interessados em participar dos estudos sobre a possibilidade de aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19 na cidade do Rio. A fundação Oswaldo Cruz e a Secretaria Municipal de Saúde buscam cariocas que tomaram as duas primeiras doses da vacina: a ideia é aplicar a dose de reforço nesse grupo e entender a imunogenicidade (capacidade de produzir anticorpos) da terceira vacinação.

O infectologia José Cerbino, pesquisador da Fiocruz e membro do Comitê Científico da Prefeitura, explica que o objetivo do estudo é entender o comportamento da dose de reforço em diferentes combinações de fabricantes. Dois aspectos são importantes: a segurança do reforço – quanto tempo ele deverá durar – e a capacidade da produção de anticorpos. Ao todo, 9 mil voluntários serão escolhidos. É fundamental que a pessoa tenha recebido as duas doses da vacina da Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer. Não é permitido pessoas que tenham sido vacinadas com doses de fabricantes diferentes.

“O estudo é para ampliar a performance da terceira dose, incluindo pessoas que receberam diferentes vacinas. Essa dose de reforço é feito de forma cega, a pessoa não saberá qual é a fabricante. A gente faz esse acompanhamento de um ano, faz a dosagem de anticorpos e avalia os efeitos da imunidade”, explica Cerbino.

A pesquisa foi iniciada em novembro e precisa de pelo menos seis meses para uma avaliação. É possível que um primeiro resultado preliminar seja concluído até o fim do primeiro semestre deste ano. Cerca de 1 mil cariocas fazem parte do estudo. “Durante a onda da Ômicron tivemos uma demonstração de que as pessoas com o primeiro reforço da terceira dose ainda mantinham uma boa resposta, a proteção foi bastante adequada”, afirma o infectologista.

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Caso os pesquisadores cheguem a conclusão de que será importante a aplicação da quarta dose, Cerbino prevê que ela será administrada primeiro nos idosos, assim como foram as campanhas anteriores de vacinação. Atualmente, apenas os imunodeprimidos tomam quatro doses da vacina, mas porque o esquema é diferente para eles: por terem dificuldade na imunidade, o ciclo primário é feito com três doses, não com duas.

“A gente avalia todas as faixas etárias, mas nossa maior preocupação é em relação aos idosos. No esquema primário os anticorpos caíram mais rapidamente entre os idosos. A gente imagina que havendo a necessidade do reforço os idosos também devam receber primeiro”, completa o pesquisador.

É preciso cumprir alguns requisitos para ser voluntário. Podem participar da pesquisa: moradores da cidade do Rio com 18 anos ou mais que tomaram as duas doses da vacina Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer há pelo menos três meses; não podem participar da pesquisa: portadores de doenças crônicas não controladas; imunossuprimidos; mulheres grávidas ou puérperas (até 45 dias após o parto); pessoas que foram vacinadas com doses de fabricantes. Para se voluntariar, basta entrar no link: bit.ly/pesquisadosedereforco

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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